
“Temos um potencial muito grande e produção de gás na nossa costa do Rio Grande do Sul”, diz o professor Roberto Heemann. Segundo o professor, no Rio Grande do Sul temos muito carvão, temos um potencial energético muito grande e os pesquisadores estão estudando as tecnologias para o aproveitamento limpo do carvão.
Heemann acredita que uma das alternativas para evitar a concentração de CO2 na atmosfera seria sequestrar e armazenar o CO2 ou fazer uma injeção de CO2, produzindo mais gás ou óleo. “Assim torna mais limpo o processo de produção de energia e mais eficiente também”, acredita Heemann.
O Rio Grande do Sul tem falta de gás e precisa gerar mais eletricidade. O professor apresentou alguns benefícios para adotar-se a energia do carvão, como o maior aproveitamento da jazida e eficiência energética, a redução de gases de efeito estufa associados ao uso do carvão e o menor custo para a captura de energia. “Para que esse projeto de energia do carvão seja colocado em prática, já há tecnologia e pesquisadores, mas ainda falta agenda política”, finaliza Heemann.
Por Luana Taís Nyland