Em 2003 a equipe do CEPAC – PUCRS (Centro de Excelência em Pesquisa e Inovação em Petróleo, Recursos Minerais e Armazenamento de Carbono) começou a construção do conceito sobre a energia de Carbono para depois executar e consolidar. O CEPAC fez o primeiro projeto piloto de armazenamento na América Latina. Para apresentar e debater o tema “Rio+20 e alternativas energéticas: tecnologias limpas para o aproveitamento do carvão mineral“, o IHU trouxe na última quinta-feira (15/06) para o evento IHU Ideias, o Prof. Dr. Roberto Heemann (PUCRS) – Pesquisador do Centro de Excelência em Pesquisa e Inovação em Petróleo, Recursos Minerais e Armazenamento de Carbono (CEPAC).

“Temos um potencial muito grande e produção de gás na nossa costa do Rio Grande do Sul”, diz o professor Roberto Heemann. Segundo o professor, no Rio Grande do Sul temos muito carvão, temos um potencial energético muito grande e os pesquisadores estão estudando as tecnologias para o aproveitamento limpo do carvão.

Heemann acredita que uma das alternativas para evitar a concentração de CO2 na atmosfera seria sequestrar e armazenar o CO2 ou fazer uma injeção de CO2, produzindo mais gás ou óleo. “Assim torna mais limpo o processo de produção de energia e mais eficiente também”, acredita Heemann.

O Rio Grande do Sul tem falta de gás e precisa gerar mais eletricidade. O professor apresentou alguns benefícios para adotar-se a energia do carvão, como o maior aproveitamento da jazida e eficiência energética, a redução de gases de efeito estufa associados ao uso do carvão e o menor custo para a captura de energia. “Para que esse projeto de energia do carvão seja colocado em prática, já há tecnologia e pesquisadores, mas ainda falta agenda política”, finaliza Heemann.

Por Luana Taís Nyland

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