“Conscientizar, modificar atitudes e ações dentro de princípios éticos, respeitando o homem e o meio ambiente é um dos principais objetivos da disciplina de Planejamento e Gestão Ambiental”, destaca Ricardo da Cunha Lopes (foto à direita).
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Na última quinta-feira, 22 de junho, o Prof. Dr. Ricardo da Cunha Lopes – Unisinos e o Prof. Kray Sadi de Mello apresentaram a proposta das disciplinas do Programa de Gestão Ambiental orientado por eles e pela professora Viviane, e também falaram sobre “Rio+20: Expectativas para a gestão ambiental das cidades“, na palestra do IHU Ideias, no Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
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O fruto que surgiu este ano foi o Projeto de Extensão em Geoprocessamento desenvolvido com a prefeitura municipal de Gravataí e tratativas com a prefeitura de Estância Velha. Os professores estão com uma nova turma onde esse foco de aplicação integrada para gerar dados de diagnóstico da situação do meio ambiente desses municípios.
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“Há quatro subitens que não são suficientes para abranger toda a gestão ambiental das cidades, mas são fundamentais. Então as expectativas da Rio+20 são quanto à erradicação da pobreza, as mudanças climáticas, a qualidade da água e oceanos e, ainda, a sustentabilidade e energias alternativas para as cidades”, expõe Kray Sadi de Mello (foto à esquerda).
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Entre os assuntos discutidos na Rio+20, estava o planejamento das cidades como urbanização. Segundo Mello, a primeira proposta dos painéis apresentados foi “Promover o uso de resíduos como fonte de energia renovável no meio urbano”, utilizando dados da Caritas e do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis cujo apontam que 1 milhão de brasileiros vivem da catação do lixo. A segunda recomendação foi “planejar com antecedência para a sustentabilidade e qualidade de vida nas cidades”. E a terceira proposta não foi aprovada na Conferência.
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Mello também expôs sobre a importância do oceano e a relação das sacolas plásticas que poluem a água. “As sacolas e objetos de plásticos são engolidas pelos animais, ou seja, a questão dos oceanos com o ser humano é assustadora”, manifesta o professor que, ainda cita outros exemplos de desastres ambientais. “Portanto, se não há planejamento para todas as propostas em relação ao meio ambiente, não é possível realizá-las. Nosso objetivo é dar boas condições para os profissionais gerarem documentos importantes, como para uma Conferência da importância que tem a Rio+20. Assumir um compromisso com o futuro é a solução”, finaliza o professor Lopes.
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Por Luana Taís Nyland

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