O  conceito de “vida nua”, ou seja, aquela que é desprovida de direitos. A soberania, seja ela como pessoa ou na figura do Estado e que decide sobre a sacralidade da vida humana estão presentes na 39ª edição dos Cadernos IHU A sacralidade da vida na exceção soberana, a testemunha e sua linguagem. (Re) leituras biopolíticas da obra de Giorgio Agamben.

O texto criado pelo doutor em Filosofia e professor do Programa de Pós Graduação-PPG da Unisinos, Castor Ruiz explora a obra Homo sacer. O poder soberano e a vida nua, de Giorgio Agamben, filósofo italiano, inspirado em Walter Benjamin, Carl Schmitt, Hannah Arendt e Michel Foucault.

Buscando exemplos biblicos como o de Caim, que ao matar seu irmão Abel foi amaldiçoado por Deus e virou um errante, desprovido de qualquer direito e dos judeus, que ao serem vítimas do regime nazista foram desnacionalizados podendo ser mortos por qualquer pessoa, sem haver caracterização de crime de homicídio é que Ruiz e Agamben utilizam o termo controverso da lei romana Homo Sacer, homem excluído de todos os seus direitos civis podendo ser morto por qualquer um, porém sem a possibilidade de ser sacrificado em rituais sagrados. Portanto, indivíduo com papel de sacralidade negativa.

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Por Wagner Altes

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