Vanderlei Backes, irmão jesuíta, viveu vários meses em Cuba, desde o final do ano passado. Ele acaba de voltar e, ao ler a nota “Reformas aprovadas em Cuba levarão tempo para vigorar“, comunica as suas impressões da estadia naquele país.
Eis a nota.
Efetivamente, Cuba vive um momento político e social muito grave. Um dos problemas mais graves, socialmente, é falta de alimentos disponíveis para a compra. Há uma excassez de oferta. De forma generalizada e progressiva está sendo diminuída a distribuição de alimentos(ração) pela “caderneta” . O salário mínimo está em torno de U$12,00 (doze dólares) mensais. Como política econômica, o estado está permitindo a “iniciativa privada” ( cuenta propistas) que é autorização e incentivo para que os cubanos iniciem por sunta própia algum negócio. Esta iniciativa em muito casos está fadada ao fracasso por que, por exemplo, quem quer iniciar um Paladar (vender comida) irá encontrar muita dificuldade pelo fato de não encontrar oferta de alimentos no mercado oficial. Tudo é extremamente controlado.
Tendo vivido seis meses em Cuba, recentemente, posso dizer que vejo as iniciativas sem muita esperança e consequentemente o povo cubano continuará sofrendo ( sem poder se manifestar) enquanto este regime comunista, e estes ditadores estiverem no governo da linda e encantadora ilha caribenha.