Após o fim da Ditadura Militar, durante 20 meses, foi elaborada a Constituição de 1988. Dentro desse documento, também chamado de Constituição cidadã, foi instituído o Sistema Único de Saúde (SUS). Com o SUS, toda a população brasileira passou a ter acesso, de forma gratuita, à saúde no país.

Imagem: Viomundo
Inspirado em sistemas de saúdes de outros países, como o National Health System (NHS), da Inglaterra, o SUS já fez muito pelo país. O sistema oferece desde consultas simples e vacinação a serviços médicos como transplante de órgãos, cirurgias e tratamento da Aids. Todas essas características fizeram com que o sistema de saúde se tornasse um exemplo em diversos países.
Porém, o SUS ainda passa por muitos problemas: o descaso com hospitais e pacientes, já que alguns pacientes demoram meses para agendar consultas e para serem atendidos, 60% dos gastos de saúde Brasil são com instituições privadas e só 40% é com dinheiro público, embora o setor privado atenda apenas 25% da população brasileira, entre outros.
Para discutir essas e outras questões, o médico e mestre em saúde, Paulo Fernando Pizá Teixeira, vem ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU, no dia 07 de abril, para ministrar a palestra Desigualdades, economia e saúde: o papel do SUS no Brasil. O evento faz parte da programação de 2016 do IHU Ideias e será realizado na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU, às 17h30.
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Por Matheus Freitas
Para ler mais:
- Como ficariam a Saúde e o SUS em um “pós impeachment”
- Sem dinheiro, o SUS morre
- Falar mal do SUS é um vício irracional
- A contaminação do SUS pela fragilidade da atenção básica e má formação de médicos. Entrevista especial com José Gomes Temporão
- Sistema Único de Saúde. Uma conquista brasileira. Revista IHU On-Line, Nº 376