“O mais importante é que ‘multidão’ é o nome de uma pluralidade capaz de agir em comum, constituindo a base mesma do que concebemos como ação coletiva; multidão é o sujeito de toda ação coletiva, e um sujeito que jamais se submete a um contrato, o que implicaria abrir mão de sua potência”, explica Homero Silveira Santiago, em entrevista à IHU On-Line, ao ressaltar os aspectos positivos que constituem a multidão.

Vinculando Metrópoles e Multidão, o filósofo explica: “A multidão precisa de um corpo e esse corpo só se pode constituir nas cidades; nelas as pessoas vivem, convivem, negociam, trabalham, lutam; nelas, e só nelas, se pode constituir um espaço público, lugares comuns, encontro de diferenças. Em suma, a metrópole é o lugar da multidão”.

Foto: Luiz Felipe Sahd/ Reprodução facebook

Os conceitos de multidão e metrópole são temas do 3º Ciclo de Estudos Metrópoles Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum, que traz como novidade nesta edição a possibilidade de aprofundar a reflexão e operacionalização dos conceitos que apareceram como relevantes neste escopo.

As palestras “Multidão e poder constituinte: uma genealogia dos conceitos” ocorrerá às 14h30min e “Movimentos sociais e a multidão nas metrópoles: potência e/ou ameaças”, às 19h30min, ambas no dia 30 de março, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros. As inscrições estão abertas, faça a sua clicando aqui.

Por Nahiene Alves

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