Como parte do 2º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove a mesa-redonda intitulada Movimentos sociais de resistência: coletivas de ocupação urbana. Relatos de experiências no país, no dia 5 de novembro, às 17 horas, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

O debate visa compartilhar experiências vividas nos movimentos de resistências que estão acontecendo em diversas regiões do país. Tais como Ocupação Pandorga, Coletivo Ateneu Libertário a Batalha da Várzea, Vila Gaúcha e Vila União.

Entre os objetivos do Ciclo está o de identificar as expressões, manifestações e lutas de resistência das populações metropolitanas. Por conta disso, o IHU convidou as lideranças desses movimentos para participar da atividade, que contará com a participação de Guilherme Schroder, Lorena Castillo, Darci Campos dos Santos e Orley Maria da Silveira, para falar de suas experiências em relação à ocupação dos espaços públicos.

Os movimentos de ocupação dos espaços públicos lutam por mais segurança e direito pleno de usufruir as cidades, para que todos possam desfrutar sem receio de parques, ruas e qualquer espaço público que desejarem, seja com amigos ou familiares.

Tais debates vêm à tona quando, por exemplo, surgem propostas de cercar locais públicos, como em São Paulo, com o vão do MASP, ou o Parque Farroupilha, em Porto Alegre, com o intuito de trazer mais segurança ao local e evitar vandalismos à noite. Fato que é visto como uma ilusão pelos ativistas dos movimentos de resistência.

Ao longo dos últimos anos iniciativas de ocupação urbana e de conscientização do direito à cidade vêm mostrando sua importância. Um exemplo é a ocupação que ocorreu no parque Gezi, na Turquia, que acabou desencadeando a Primavera Árabe.

No ano de 2013 a população de Istambul ocupou a Praça Taksim, para protestar contra a destruição da área verde que resultaria na  construção de um shopping center, tornando-se um movimento de resistência. Mais tarde, grandes manifestações surgiram, como o movimento dos Indignados, que também serviram para o surgimento de partidos políticos e grandes mobilizações.

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Por Nahiene Alves

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