Com o objetivo de analisar transdisciplinarmente as metrópoles à luz de diferentes vertentes teóricas, tais como o paradigma da multidão, a (des)governança territorial, o comum e as políticas públicas, apontando seus desafios e possibilidades, o Instituto Humanitas UnisinosIHU realiza o 2º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum.

 

Foto: www.archdaily.com.br

 

O evento, que ocorrerá entre os dias 13 de agosto e 5 de novembro, será realizado nos Campus São Leopoldo e Porto Alegre, na Unisinos.

No referido ciclo, a metrópole é analisada enquanto realidade produtiva – a fábrica do século XXI e, portanto, lugar onde o conjunto de singularidades – a multidão – produz suas lutas e resistências, a partir do comum. E, nessa perspectiva, entende-se que podem emergir outras formas de fazer política, de organizar e efetivar o viver em sociedade, para além das formas de representação estado/sociedade e do binômio público e privado, que revelam esgotamentos.

Esta abordagem é fortalecida pelas mudanças do paradigma produtivo, que mostram o empobrecimento das relações de trabalho assalariado e colocam o comum e a lógica de multidão, das redes, da circulação, da multiplicidade, como fonte de toda e qualquer inovação. Nesse sentido, a geração de vida digna e sustentável passa por colocar essa polinização da multidão a serviço da vida global do planeta, portanto, passa por discutir as metrópoles e suas realidades produtivas.

Programação:

13 de agosto – quinta-feira
Conferência – A metrópole comunicacional que emerge dos aplicativos para dispositivos móveis

20 de agosto – quinta-feira
Conferência – Territórios e metrópoles: uma abordagem a partir do design e da biopolítica
Conferência – Processos criativos, colaborativos e participação nas metrópoles

21 de agosto – sexta-feira
Conferência – As experiências colaborativas e o impacto na conjuntura atual

25 de agosto – terça-feira
Conferência – Democratização, sociabilidades e a vida nas metrópoles

26 de agosto – quarta-feira
Conferência – Políticas públicas e participação política pós-soberana

01 de setembro – terça-feira
Conferência – Políticas públicas: territórios de vida e territórios vividos

02 de setembro – quarta-feira
Conferência – Diagnóstico socioterritorial, mapa falado e as políticas públicas

07 de outubro – quarta-feira
Conferência – Por uma teoria e uma prática radical de reforma urbana: o caso “BH em comum”

22 de outubro – quinta-feira
Conferência – Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças

05 de novembro – quinta-feira
Conferência – Movimentos sociais de resistência: coletivas de ocupação urbana. Relatos de experiências no país

Mais informações sobre a programação e inscrição, acesse aqui.

 

Por Fernanda Forner e Lucas Henrique da Luz

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