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“A tarefa prioritária não é mais somente ler os documentos do Vaticano II, obviamente tributários do contexto dos anos 1960 […] o principal desafio consiste hoje em aprofundar-se nas maneiras de proceder que o Concílio soube inventar”, afirma Christoph Theobald.

Especialista do Concílio Vaticano II, o teólogo jesuíta ministrará a conferência As potencialidades de futuro da Constituição pastoral Gaudium et spes. Por uma fé que sabe interpretar o que advém – aspectos epistemológicos e constelações atuais.

A atividade, que será realizada no dia 20 de maio, no Auditório Central / Unisinos São Leopoldo, às 16h30min, faz parte do II Colóquio Internacional IHU – O Concílio Vaticano II: 50 anos depois. A Igreja no contexto das transformações tecnocientíficas e socioculturais da contemporaneidade.

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“A revelação [nos documentos do Concílio Vaticano II] não é definida, acima de tudo, como no Concílio Vaticano I, a partir de um conteúdo (das verdades a acreditar, dos mandamentos a cumprir, dos ritos a praticar), mas sim como experiência, como evento de encontro ou de comunicação”, afirma Theobald.

Além de professor, Theobald é diretor da revista Recherches de Science Religieuse e colaborador em diversas redes de reflexão teológica. Dentre seus escritos, destacam-se as seguintes obras: A revelação (2002), Transmitir um Evangelho de Liberdade (2007), ambas publicadas no Brasil por Edições Loyola, e O cristianismo como estilo: uma maneira de fazer teologia na pós-modernidade (2007).

 Por Fernanda Forner

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