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O deslocamento das pessoas por causa de desastres naturais não é mais uma previsão; é algo que está consolidado e já alcança um número maior que os refugiados econômicos ou por conflitos armados.
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“Os deslocamentos ambientais têm um caráter mais dramático do que as migrações econômicas. Em primeiro lugar, em muitos casos, os países que se veem diante desses problemas não são diretamente responsáveis pelas
mudanças climáticas que induzem ao deslocamento populacional. Em segundo, ao contrário do que ocorre com os migrantes econômicos que partem em busca de uma vida melhor, os já quase refugiados ambientais não entendem o que acontece com eles e esperam sempre poder voltar às suas terras, o que é praticamente impossível”, diz o jornalista Eduardo Febbro em reportagem reproduzida no sítio do IHU.

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O documentário será visto e debatido amanhã (16) no Ciclo de Filmes e Debates: Sociedade Sustentável no Cinema, a partir das 8h30min na sala Ignacio Ellacuria e Companheiros, no Instituto Humanitas Unisinos – IHU.