Pablo Trapero, diretor de cinema argentino, retrata pessoas comuns que desenvolvem atividades diárias e destaca as injustiças do contexto sócio-econômico da sociedade em que vive seus protagonistas.
Em seu recente filme, Trapero aponta o foco para a criminalidade, desvios de dinheiro, desigualdade social e outros temas que tendem a ser ocultos na mídia, revelando a história do verdadeiro Elefante Branco (Elefante Blanco), edifício localizado na Ciudad Oculta, na Villa Lugano, em Buenos Aires é uma estrutura semi-abandonada cujo destino era para ser o maior hospital da América Latina.
.
A história do filme se passa em uma violenta favela, localizada na periferia de Buenos Aires, onde vive o padre Julián (Ricardo Darin). Ao lado de uma pequena equipe, capitaneada pela assistente social Luciana (Martina Gusman) e o recém-chegado padre Nicolás (Jérémie Renier), eles tentam ajudar a população local em meio a conflitos entre traficantes e polícia, com intuito de pedir mais interesse das autoridades públicas com a sociedade.
.
Elefante Branco debate questões essenciais sobre a sociedade em que vivemos, como miséria, religião, política e afetividade. É uma história forte e muito bonita que também destaca memória à vida e obra do padre Carlos Mugica, e demonstra que talvez seja possível ainda salvar a humanidade através da esperança, da graça, do amor e da fé.
.
O Instituto Humanitas Unisinos exibirá o filme em três sessões, no dia 6 de dezembro. A primeira ocorrerá das 9h às 11h, a segunda ocorrerá das 16h30min às 19h, seguida de debate com a Profa. Dra. Susana Rocca – Unisinos e a terceira sessão ocorrerá das 19h30min às 21h30min, todas na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU. O evento é gratuito. Acesse mais informações no sítio.
.
Confira o trailer do filme!
.
[youtube]upeqO7aIZ2I[/youtube]
.
Por Luana Taís Nyland