Arquivos da categoria ‘Trabalho’

Foi realizado nos dias 16 e 17, em Caxias do Sul, a segunda etapa da Escola de Fé, Política e Trabalho 2011. O evento foi organizado pela Cáritas do município e contou com o apoio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e da Diocese de Caxias do Sul.

.

A próxima etapa do Escola de Fé, Política e Trabalho será realizada nos dias 21 e 22 de maio. Os temas que serão debatidos são “Da alienação à conscientização para uma prática transformadora da realidade”, com o Prof. Dr. Pedrinho Guareschi e “A busca de um projeto ético mundial, planetário”, com o Prof. Dr. Luiz Carlos Susin.
.
“Visão histórica dos projetos de nação a partir de 1930”, foi o primeiro assunto debatido na segunda etapa. A palestra foi ministrada pela Prof. Dra. Eloísa Capovilla da Luz Ramos, da Unisinos, que iniciou a abordagem fazendo um breve relato a respeito do Brasil em seu início de república.
A segunda palestra teve como tema “A evolução do pensamento econômico e sua influência na globalização” e foi conduzida pelo Prof. Ms. Gilberto Antonio Faggion. “Começamos com a economia agrícola de subsistência, passando pela grande revolução industrial, chegando aos dias de hoje onde a internet permite que as pessoas trabalhem em casa em horários diversos, descentralizados e contínuos”, explica Faggion.
.
No dia 30 de abril, a partir das 8 horas, será realizado o Seminário – Práticas Associativas no Desenvolvimento Social. O evento é uma iniciativa da Acredisol, Associação de Microcrédito criada a partir do Escola de Fé, Política e Trabalho.

Essa é uma reportagem do “Hoje em Dia”, programa televiso da Rede Record. O programa mostra a realidade das mulheres que trabalham nas obras da hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia.

Veja o vídeo abaixo:

[kml_flashembed movie="http://www.youtube.com/v/LuxRQKz9jac" width="425" height="350" wmode="transparent" /]

Trabalho e subjetividade: da sociedade industrial à sociedade pós-industrial é o tema dos Cadernos IHU, no. 32, que acaba de ser publicado.

A publicação é uma síntese da tese de doutorado de Cesar Sanson, pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, parceiro estratégico do IHU. Ele também é o coordenador do Centro Jesuíta de Cidadania e Ação Social de Curitiba, PR.

O trabalho se constitui de três partes:

1.- Trabalho e subjetividade na sociedade industrial

2.- Trabalho e subjetividade na sociedade pós-industrial

3.- Produção biopolítica

Trabalho imaterial, multidão, produção do comum, biopolítica e subjetividade são alguns dos conceitos fundamentais desta publicação.

A versão em PDF estrá disponível no dia 25 de junho.

Os Cadernos IHU podem ser adquiridos na Livraria Cultural, no Campus da Unisinos, ou pelo endereço livrariaculturalsle@terra.com.br.

Para conhecer esta e outras publicações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU acesse este link.

Assine o “Abaixo-assinado pela aprovação da PEC contra o trabalho escravo”.

* * *

O Congresso Nacional tem a oportunidade de promover a Segunda Abolição da Escravidão no Brasil. Para isso, é necessário confiscar a terra dos que utilizam trabalho escravo. A expropriação das terras onde for flagrada mão-de-obra escrava é medida justa e necessária e um dos principais meios para eliminar a impunidade.

A Constituição do Brasil afirma que toda propriedade rural deve cumprir função social. Portanto, não pode ser utilizada como instrumento de opressão ou submissão de qualquer pessoa. Porém, o que se vê pelo país, principalmente nas regiões de fronteira agrícola, são casos de fazendeiros que, em suas terras, reduzem trabalhadores à condição de escravos – crime previsto no artigo 149 do Código Penal. Desde 1995, mais de 36 mil pessoas foram libertadas dessas condições pelo governo federal.

Privação de liberdade e usurpação da dignidade caracterizam a escravidão contemporânea. O escravagista é aquele que rouba a dignidade e a liberdade de pessoas. Escravidão é violação dos direitos humanos e deve ser tratada como tal. Se um proprietário de terra a utiliza como instrumento de opressão, deve perdê-la, sem direito a indenização.

Por isso, nós, abaixo-assinados, exigimos a aprovação imediata da Proposta de Emenda Constitucional 438/2001, que prevê o confisco de terras onde trabalho escravo foi encontrado e as destina à reforma agrária. A proposta passou pelo Senado Federal, em 2003, e foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados em 2004. Desde então, está parada, aguardando votação.

É hora de abolir de vez essa vergonha. Neste ano em que a Lei Áurea faz 122 anos, os senhores congressistas podem tornar-se parte da história, garantindo dignidade ao trabalhador brasileiro.

Pela aprovação imediata da PEC 438/2001!

Com 142 inscritos, iniciou nos dias 20 e 21 de março a sétima edição da Escola de Fé, Política e Trabalho, uma responsabilidade da Cáritas Caxias do Sul, em parceria com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, com o apoio da Diocese de Caxias do Sul.

Sala lotada na 7º edição da Escola de Fé, Política e Trabalho m Caxias

Esta edição conta, a exemplo do que ocorreu nas edições passadas, com participantes de cidades como Gramado, Pelotas, Canoas, Porto Alegre, Vacaria, Montenegro e Santa Maria, num sinal claro de que a Escola assume um caráter importante de formação na sociedade em que vivemos.

A abertura foi feita pelo bispo da diocese, Dom Paulo Moretto, que encorajou os participantes a compreender o que está em sua volta, a identificar os sinais dos tempos, pensamento que atende o objetivo geral da Escola que é de “contribuir para a formação e articulação de lideranças nos vários âmbitos de atuação da realidade, gestando a criação de uma mentalidade nova, mais de acordo com o Ensino Social da Igreja, que permita um sentir e agir cristão comprometido e responsável pela construção de uma sociedade solidária.”

A primeira etapa trouxe a proposta de reflexão sobre “As grandes transformações: sócio-econômico, ético-cultural. Uma economia centrada em valores éticos” e contou com a presença no sábado da assessoria do Prof. Dr. César Sanson (CEPAT – Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores, de Curitiba).

Segundo ele, vivemos várias crises que não podem ser vistas de forma isoladas: crise ecológica, econômica, energética, ético-cultural e do trabalho estão interligadas, entrelaçadas e podem dar cabo da civilização humana. Por isso, é preciso enfrentá-las simultaneamente e reconhecer que o que desencadeou essas crises foi o fato de tornar a economia “senhora da sociedade”, uma crise no modo de produzir e no modo de consumir. Ou seja não vivemos uma crise conjuntural, de momentos, mas uma crise estrutural que está levando o planeta Terra
ao seu esgotamento.

No domingo tivemos a assessoria do Prof. MS Gilberto Antônio Faggion (Unisinos), que desenvolveu o tema a partir da “Economia a serviço da vida”, reforçando que a economia deve estar a serviço do humano e capaz de manter um sistema que tenha a obrigação de crescimento limitado.

Para ele, o planeta possui recursos limitados, e a crise ecológica representada pelo aquecimento global mostra que o sistema do capital que vivemos hoje, com uma cultura consumista, precisa mudar, tornando-se necessário criar de forma urgente o consenso de colocar a vida em primeiro lugar.

Todas essas crises citadas acima não surgiram por acaso e ao mesmo tempo como se alguém abrisse a ‘caixa de Pandora’, mas foram construídas ao longo do século XX, fruto de um consumismo desenfreado, de uma ganância, da busca de lucro acima de tudo, e traz em sua raiz uma grande “crise do sentido humano” com afirma o Prof. Sanson.

Somente com atitudes eficazes de construir uma sociedade sustentável com a natureza, com a ética solidária, seremos capazes de um mundo melhor, como diz o Prof. Faggion.

A próxima etapa acontece dias 17 e 18 de Abril com o tema: “Visão histórica dos projetos de nação, a partir de 1930” e contará com a assessoria da Profa. Dra. Eloísa Capovilla da Luz Ramos (Unisinos).

A Escola de Fé, Política e Trabalho realizará nos dias 24 e 25 de abril em Caravaggio a Feira de Economia Solidária. Uma iniciativa dos alunos da escola de 2009 que pretende mostrar que temos alternativas de economia baseada na geração de renda, cooperação, solidariedade, autogestão. Mais informações em: http://www.feiraecosolidaria.blogspot.com/.