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A relação entre fé e razão foi considerada, no percurso da história da humanidade, um dos aspectos que mais dificultaram a compreensão das narrativas sobre Deus. Considerando que nos encaminhamos para uma sociedade pós-metafísica, como tende a se estabelecer o entendimento sobre o divino a partir de fé e razão? Esses ainda são considerados pontos divergentes para explicar e compreender a essência do sagrado? Na perspectiva de explicar esse dilema, o tema Razão e fé em tempos de pós-modernidade foi abordado pelo Prof. Dr. Franklin Leopoldo, da Universidade de São Paulo – USP, na noite desta terça-feira, 15-09-2009, marcando o segundo dia do X Simpósio Internancional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades.

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Sem ter a presunção de delinear o caminho a seguir, Franklin Leopoldo iniciou sua apresentação esclarecendo que é importante considerar que os termos pós-moderno, pós-metafísico e pós-histórico sejam parâmetros sugestivos para figurar uma experiência de busca de instrumentos de reflexão que permitam iniciar o processo de seu esclarecimento. Com base em Vattimo, o filósofo disse que “o ‘pós’ de pós-modernidade indica uma despedida da modernidade que, ao querer furtar-se às suas lógicas de desenvolvimento e, antes de tudo, à ideia de ‘superação’ crítica em direção a uma nova fundação, procura precisamente o que Nietzsche e Heidegger procuraram com sua peculiar relação ‘crítica’ com o pensamento ocidental”.

Leopoldo ressaltou ainda que o sagrado como elemento estruturador e justificador da existência, decaiu na modernidade, ou seja, a noção de transcendência especificamente divina está abalada.

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Citando algumas ideias do filósofo francês Marcel Gauchet, de que a pós-modernidade não pensa o religioso, Leopoldo destacou ainda que estamos diante de um quadro histórico caracterizado por dois fenômenos correlatos: o enfraquecimento da organização ritualística institucionalizadora da dimensão do sagrado; e o fortalecimento de uma fé de caráter individual e emocional que não mais ocorre no contexto da organização religiosa tal como esta aparece na tradição. “Seria este, talvez um modo de descrever a relação entre fé e razão na pós-modernidade”, sugere.

Partindo desse pressuposto, o filósofo apontou para a necessidade de refletir sobre o ritmo das mudanças históricas. Quando falamos em “pós-metafísica”, esclareceu, não nos referimos a uma ruptura já consumada, e sim a “uma mentalidade cujo declínio talvez possa ser apontado, mas que continua vivendo o seu processo de morte, num tempo que não podemos prever”. Assim, acentuou, “a compreensão da relação entre razão e fé na pós-modernidade supõe, de um lado, a visão do rumo das transformações históricas e do sentido que nelas será atribuído a essa relação; de outro, o papel constituinte que esta mesma relação desempenharia numa nova configuração histórica”.

Diante disso, concluiu, abrindo espaço para uma nova reflexão, que a questão é saber se “a razão técnica é capaz de reconhecer os seus limites e se deter diante deles, a fim de que se possa descortinar, nos tempos que estão por vir, quais seriam as possibilidades de reconstituição histórica da relação entre a razão e a fé”.

A programação do X Simpósio Internacional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades continua amanhã, a partir das 8h45min, com a conferência Cristianismo como estilo e a narrativa de Deus numa sociedade pós-metafísica, a qual será apresentada pelo Prof. Dr. Christoph Theobald, do Centre Sèvres,  Facultés Jésuites de Paris.

Um interlocutor – cristão ou não – inquieto.

Esse é o desafio que se apresenta à teologia contemporânea, e com o qual o Prof. Dr. Degislando Nóbrega de Lima, da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, buscou dialogar na tarde desta terça-feira, 15, dentro da programação do X Simpósio Internacional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades, realizado na Unisinos.

Em sua conferência “As possibilidades e/ou impossibilidades das narrativas de Deus, hoje. Uma reflexão a partir da teologia contemporânea”, o doutor em Teologia da Missão pela Universidade de Münster, na Alemanha, esteve focada em três grandes pontos: nos deslocamentos da teologia tradicional do equilíbrio medieval à reviravolta moderna, nos deslocamentos provocados pela contemporaneidade e no discurso sobre Deus e nas exigências e horizontes de inserção desse discurso no centro da vida.

Porém, afirmou, “não podemos esquecer que esse processo de mutação no mundo teve reflexos no cristianismo e na teologia e não é uma especificidade da atualidade”.

O primeiro salto em termos teológicos ocorreu, segundo De Lima, com o Concílio Vaticano II. Nele – defendeu – passou-se de uma teologia cujo método primava pela razão lógica, dialética, dedutiva, para uma superação do divórcio entre fé e vida, situando a fé cristã no centro da história e estabelecendo uma íntima relação entre fé e construção do mundo.

Por outro lado, passa a emergir uma maior valorização do fragmento, do fluido, do descontínuo, do líquido, da interrupção. “Processa-se ainda um deslocamento do eixo da subjetivação”, explicou o teólogo. “A subjetividade moderna era a subjetividade da razão universal. A pós-moderna, por sua vez, é a subjetividade do desejo”, afirmou.

Para o professor, a base comum no pensamento contemporâneo é “a desconstrução de todos os sistemas referenciais de sentido”. Aqui, então, surge a pergunta: como narrar Deus em um mundo em contínua transformação?

Nesse sentido, De Lima defendeu aqueles que “creem inquietamente”, pois, no cenário atual, apresenta-se para eles “uma necessidade de reflexão sincera e sem subterfúgios sobre os descaminhos e critérios da relação entre sistemas de referências e transcendência”.

Para se falar de Deus na era contemporânea, depende-se da capacidade de “autêntica comunicação”, como definiu o teólogo. Ou seja, a capacidade de enviar ao interlocutor uma diferença que faz uma diferença. “E se não for possível comunicar diferença, é melhor calar”, resumiu.

E aqui o teólogo encerrou sua fala, propondo cinco deslocamentos para um reposicionamento da teologia na contemporaneidade. Eis aqui um resumo:

– De uma recepção da revelação como ditado para uma perspectiva de processo pedagógico;
– Por um novo e fecundo equilíbrio entre ortodoxia e ortopráxis;
– De uma pedagogia apressada para uma escuta atenta e acolhedora;
– De uma fé sustentada na idéia de monopólio da ação de Deus para uma fé quenótica;
– De um único modelo de cristianismo para um cristianismo como estilo

Por fim, afirmou, a esperança cristã deve se tornar um sentido de existência, e não uma fórmula a ser repetida. “Isso exige do cristão uma ação dinâmica, que integre ao mesmo tempo a escuta, a criatividade e o testemunho”.

O X Simpósio Internacional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades continua até esta quinta-feira. Clique aqui para ver mais detalhes.

(por Moisés Sbardelotto)

Euve1Uma narrativa de Deus a partir da cosmologia contemporânea foi o tema do Prof. Dr. François Euvé, das Faculdades Jesuítas de Paris, Centre Sèvres, dando continuidade à programação do X Simpósio Internacional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades. De certa forma, disse o teólogo, sua conferência foi uma “resposta” à discussão de William Stoeger, que falou sobre Deus, algo a ver ainda hoje? Reflexões teológicas de um cosmólogo, imediatamente antes, na manhã desta terça-feira, 15 de setembro. Euvé esclareceu, já no início de sua fala, que equivaleria cosmologia a ciências da natureza em seu sentido amplo.

A humanidade aspira a uma “nova relação” com a natureza, disse. “Seu destino está ligado ao da natureza, com a qual a espécie humana é solidária, tanto no sentido da criação, quanto de acordo com a representação científica, biológica ou ecológica”.

Com base em Bertrand Saint-Sernin, o teólogo jesuíta afirmou que a função da cosmologia era ensinar aos homens que sua origem é um mesmo universo. “Deste ponto de vista, ciências naturais e teologia cristã unem-se e encontram-se na preocupação de um mundo comum a todos”.

“Da mesma forma que a preocupação do teólogo com a questão do homem o orienta para um interesse pelo cosmos no sentido amplo, o estudo da natureza pelo cientista abriga muitas vezes uma indagação sobre o humano”, pontuou Euvé. Relembrando o final da conferência de Carl Friedrich von Weizsäcker (Die Geschichte der Natur), o conferencista mencionou que “investigando a natureza, estamos investigando a nós mesmos”. Na mesma linha vai o diagnóstico do teólogo jesuíta Karl Rahner: “Direta ou indiretamente, todas as ciências naturais envolvem uma antropologia; todas elas dizem alguma coisa sobre o homem”.

Euvé prosseguiu em seu raciocínio: “Em um segundo nível, a busca antropológica tem repercussões teológicas. Em outras palavras, por intermédio de uma reflexão sobre o homem, a reflexão cosmológica desemboca, em certos casos, em uma reflexão espiritual, religiosa, ou mesmo às vezes autenticamente teológica. Contrariando um clichê ainda em voga, a questão de Deus não está ausente no mundo cientifico. Resta a pergunta de que ‘Deus’ se trata”.  

Na primeira parte de sua conferência, Euvé abordou o modelo da ciência clássica, associada a uma teologia natural cujo “Senhor do mundo” de Newton é figura central. É o mesmo caso da Natural Theology, de William Paley, que ecoa até nossos dias entre os defensores da teoria do design inteligente.

Em sua conclusão, Euvé ressaltou que “a teologia cristã não tem de se basear numa cosmologia, qualquer que esta seja, mesmo que uma cosmologia evolutiva pareça melhor acolher a expressão da história bíblica da salvação”. Em sua opinião, “cabe-lhe respeitar a irredutível pluralidade dos níveis de discurso, contra as tendências totalizantes, presentes em todas as ciências, inclusive na teologia. Não fazê-lo seria cair na ‘concupiscência gnoseológica’ denunciada por Rahner”.

Por Márcia Junges

“A narrativa de Deus, hoje. Possibilidades e limites” foi o tema da conferência realizada ontem à noite, logo após a abertura oficial do X Simpósio Internacional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades. O responsável pela brilhante explanação, que encantou os presentes no Anfiteatro Pe. Werner da Unisinos foi o Prof. Dr. Jean-Louis Schlegel, da Revista francesa Esprit.

Schlegel abriu sua fala reconhecendo que a globalização trouxe consigo uma infinita variedade de religiões, ou o que comumente conhecemos como pluralismo religioso. Depois, seguiu sua palestra a partir da pergunta: “que laços existem entre o relato/narração e a sociedade pós-metafísica?”. E, antes de responder, esclareceu que gostaria de dedicar um espaço de seu tempo ao conceito de “pós-metafísica”, relacionando-o a três pontos principais: a questão mito versus logos; a questão de como podemos sair da metafísica; e o pensamento de Jürgen Habermas, que usa muito a expressão “pós-metafísica” como conceito e que acredita que nós nos encontramos nela, no momento atual. Ainda sobre Habermas, Jean-Louis Schlegel afirma se questionar se ele não estaria sendo um idealista ao insistir nos limites da razão metafísica e ao pressupor uma comunidade de comunicação. “Para Gianni Vattimo, estamos hoje, nesta sociedade pós-metafísica, em um estado de comunicação generalizada”, lembra o palestrante, ao destacar que, muitas vezes, o cinismo prevalece sobre o entendimento mútuo. E acrescenta que, na visão de Habermas, a sociedade pós-metafísica tem que escutar as religiões.

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Ao refletir sobre as causas para o fim das grandes narrativas, citando o nome do filósofo francês Jean-François Lyotard, de que elas não eram mais críveis, Schlegel trouxe também a visão de Gianni Vattimo, que aponta a secularização da sociedade, ao lado do individualismo ético, como responsável para o fim dos grandes relatos/narrativas.

Em seguida, Schlegel trouxe ao debate a relação entre violência e metafísica, a partir do pensamento de Heidegger, Lévinas, Nietzsche e outros. E quando entrou realmente no tema de sua conferência, Schlegel foi enfático: “o que realmente está em jogo é a significação da narração de Deus hoje” e não seus limites ou legitimações. E aqui ele destaca que as narrativas criam uma identidade temporal, quando cita Paul Ricoeur, autor do conceito de “identidade narrativa”.

O sociólogo das religiões lembra que na Bíblia os textos mais importantes são narrações. No entanto, um limite atual que ele aponta é que a narração hoje acaba instrumentalizada pela comunicação, pelo marketing. E finaliza: “a existência cultural humana não seria possível sem narração. Assim é com Deus. É bom ouvir os ensinamentos e relatos de Deus”.

Leia aqui a entrevista exclusiva concedida por Jean-Louis Schlegel à IHU On-Line desta semana.

WiiliamStoegerQual é o espaço que poder ser ocupado por Deus nesse universo investigado pela cosmologia? Que tipo de Deus é possível a partir das descobertas dessa ciência? As perguntas foram lançadas pelo cientista jesuíta William Stoeger na manhã desta terça-feira, 15 de setembro, em sua conferência Deus, algo a ver ainda hoje? Reflexões teológicas de um cosmólogo, dentro das atividades do X Simpósio Internacional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades.

Ciência que investiga o desenvolvimento do universo desde o Big Bang até os nossos dias, a cosmologia serviu como pilar para as reflexões propostas por Stoeger a uma plateia de mais de 200 pessoas.

Inegavelmente, disse ele, há um “custo terrível da evolução”, que implica dor, morte, sofrimento, desastres naturais, pandemias, guerras. Onde está Deus quando tudo isso ocorre?, porque permite esse sofrimento?, perguntou. “Deus está nos aspectos positivos de toda a criação do universo”, frisou, em seguida.

Stoeger explicou que a nucleosíntese estelar possibilitou o surgimento e evolução da vida. Além disso, à medida que o universo se expande, ele resfria e novas coisas se tornam possíveis de surgir. “Surge a complexificação”. Durante os primeiros 500 milhões de anos, havia apenas três elementos químicos no universo: o hélio, o hidrogênio e o lítio. Só mais tarde, com o advento das estrelas, é que os outros elementos foram fabricados. “Se não fossem as estrelas, não haveria vida”.

Sobre a existência de Deus, Stoeger retomou uma ideia discutida em sua conferência Da evolução cósmica à evolução biológica. Emergência, relacionalidade e finalidade, parte do IX Simpósio Internacional IHU: Ecos de Darwin, em 11 de setembro. Segundo o cosmólogo norte-americano, não há um Deus “microgestor”. Essa é uma concepção equivocada do que Deus é. “Não há espaço para um Deus que compensa as deficiências dos processos naturais, nem espaço para um Deus que orquestre os processos de fora. Filosoficamente, Deus é muito maior do que tudo isso”, insistiu.


Limitações das ciências

Stoeger foi categórico ao dizer que há profundas limitações naquilo que a física e a cosmologia podem dizer sobre a causa última da realidade. O vácuo, em si, é um conceito físico muito rico, repleto de potencialidade, e evolui conforme leis claras da física. Se o universo iniciou com o vácuo, de onde vem, então, a regularidade, as leis pré-Big-Bang?

A cosmologia e a física não podem refletir a base de valores e sentidos que se derivam da realidade que nos cerca. A ciência natural tem limitações claras e definidas, que não podem ser lidas como fonte última do surgimento da ordem e sentidos.


Criatio ex-nihilo

Outro aspecto analisado na conferência de Stoeger foi o conceito de criatio ex-nihilo, ou seja, a criação a partir do nada. “Essa é uma metáfora”, assegurou o cientista. Não se trata de um nada absoluto, mas da criação a partir de uma especificidade. Essa criação ex-nihilo passa longe daquele conceito de criação divina popular, que entende Deus como microgerente ou controlador. “O mistério é inesgotável, rico e profundo. Sempre haverá mais para ser entendido”, disse. Além disso, a criação ex-nihilo dá base para que as ciências expliquem a criação como um processo que não invalida os fenômenos físicos e químicos.

Stoeger mencionou, também, que as ciências nos convidam a expandir nosso conceito de Deus. Basicamente, esse Deus criador não é o mesmo Deus acessível cientificamente. Deus está fora do nosso horizonte de compreensão. “Não temos e não podemos ter um conceito adequado de Deus. O que podemos ter são ideias menos inadequadas sobre Ele. E é isso que estamos tentando fazer agora”, assegurou.

Quando Deus causa e age, Ele o faz de forma muito diferente daquela que compreendemos em nossa existência corpórea. Trata-se de outra metáfora. Stoeger assinalou que tudo que existe o é de acordo com as propriedades oferecidas pelo criador. Portanto, precisamos compreender a criação ex-nihilo como uma criação contínua, incessante. Outros temas discutidos foram se há um início temporal da criação e qual é o início ontológico desta.


Criador como atividade pura

Muitos filósofos já se referiram ao criador como sinônimo de atividade pura. E dessa atividade pura todos os seres participam. É um Deus que age dentro da criação, que não cessa de se reafirmar. Ele dota a natureza para ser o que ela é, e não age como um microgestor ou um controlador dos seres que criou. “Trata-se de um Deus imanente na criação e em seus dinamismos”. Stoeger disse, ainda, que a transcendência possibilita a imanência, e não a contradiz, nem limita. “O mistério é radical e não é objetificável. Por isso, tanto o conceito de criação ex-nihilo como o conceito de criação não podem ter a ambição de ser totalmente adequados”. E complementou: “Nós, seres humanos, somos um mistério para nós mesmos”.

Stoeger é cientista do Grupo de Pesquisas do Observatório do Vaticano (VORG) e especialista em Cosmologia Teórica, Astrofísica de altas energias e estudos interdisciplinares relacionados com a ciência, a filosofia e a teologia. É doutor em Astrofísica pela Universidade de Cambridge desde 1979. Entre 1976 e 1979, foi pesquisador associado ao grupo de física gravitacional teórica da Universidade de Maryland, em College Park, Maryland. É membro da Sociedade Americana de Física, de Astronomia e da Sociedade Internacional de Relatividade Geral e Gravitação. Atualmente, leciona na Universidade do Arizona e na Universidade de São Francisco. É também membro do Conselho do Centro de Teologia e Ciências Naturais (CTNS). Entre outros, publicou As Leis da Natureza – Conhecimento humano e ação divina (São Paulo: Paulinas, 2002).

Na edição 309 da IHU On-Line, você confere mais uma entrevista exclusiva com Stoeger, desta vez realizada pessoalmente. Na conversa, ele dá maiores detalhes sobre sua trajetória acadêmica, pesquisas atuais em astrofísica e cosmologia, e também fala um pouco sobre suas origens, vocação para a ciência e sacerdócio.

Por Márcia Junges