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Está no ar o site do evento XI Simpósio Internacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana. Através dele é possível fazer a inscrição no evento que terá em sua programação nomes nacionais e internacionais:


Este Simpósio terá uma novidade: ele poderá ser acompanhado à distância. As conferências da manhã e da noite serão transmitidas em Second Life.

O evento também terá conferências e minicursos simultâneos, além de apresentação de trabalhos através de comunicações e pôsteres.

O XI Simpósio Internacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana pretende debater o biopoder e a biopolítica e seus impactos em diferentes dimensões buscando encontrar possibilidades de subverter este poder sobre a vida muitas vezes invisível.

Confira também os pré-eventos do Simpósio:

  • 01 de junho – Foucault e a questão do sujeito – Prof. Dr. Alfredo Veiga-Neto – Unisinos
  • 09 de junho – A geografia deleuziana do pensamento – Prof. Dr. Roberto Machado – UFRJ
  • 17 de junho – Derrida e o pensamento da desconstrução – Prof. Dr. Paulo Cesar Duque Estrada – PUC-Rio
  • 23 de junho – Lévinas e o pensamento do outro – Prof. Dr. Castor Bartolomé Ruiz – Unisinos

Dando início ao Ciclo de Estudos Filosofias da diferença, o IHU recebe nesta terça-feira, 4, o professor do PPG em Filosofia da Unisinos e membro da Associação Lacaniana Internacional, Mário Fleig. A palestra “Freud e o inconsciente” acontece na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, das 19h30min às 22h. A atividade é pré-evento do XI Simpósio Internacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana, que acontece entre os dias 13 e 16 de setembro.

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Para participar do evento é necessária uma inscrição prévia. Para todo o evento, o custo é de 40 reais, para profissionais, e 20 reais, para estudantes em geral. O valor por palestra é de 8 reais para profissionais e 5 reais para estudantes. Inscreva-se!

Fleig já concedeu diversas entrevistas para o IHU, confira nos links abaixo:

O IHU lançou na última semana, durante o IHU ideias, o card e o banner do XII Simpósio Internacional IHU – A Experiência Missioneira: território, cultura e identidade que acontece em outubro, na Unisinos.

O XII Simpósio Internacional IHU A experiência missioneira: território, cultura e identidade, celebra os 400 anos do início das reduções jesuíticas.

O card, que traz em seu verso alguns destaques da programação do evento, como a Missa Terra sem Males,  também apresenta os conferencistas já confirmados. Com medidas 15×21 cm, o impresso está sendo encaminhado aos públicos do evento.

Já o banner, que circulará no campus da Unisinos nos meses que antecedem o Simpósio, também foi colocado na fachada do IHU para divulgação.

O IHU ideias que lançou as peças foi um pré-lançamento do Simpósio e além dessa atividade serão propostos,  nos próximos meses, pré-eventos do XII Simpósio Internacional IHU – A Experiência Missioneira: território, cultura e identidade

Fique atento às novidades no www.ihu.unisinos.br

(por Sinara Sampaio)

“Os Guarani são, ao mesmo tempo, um povo sem história e um povo com muitas histórias”. Citando o jesuíta e o antropólogo espanhol Bartolomeu Melià,  a Profa. Maria Cristina Bohn Martins, do PPG em História da Unisinos, avalia sua dissertação de mestrado, produzida há 20 anos, sobre o sistema econômico dos índios Guarani. Sua exposição sobre a economia do dom, presente na cultura Guarani, enfatizou o equívoco carregado historicamente pela visão eurocêntrica que temos de mercado: a idéia de que as sociedades indígenas são “pobres de tudo”.

Segundo Maria Cristina, temos dificuldades de pensar a economia dos índios pois a reduzímos aos termos da economia ocidental, como explica no vídeo abaixo.

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Os Guarani possuem um sistema econômico fundado nas relações familiares de produção, sob a circulação lógica da reciprocidade, explica a professora. Diferentemente do que indicam os registros históricos, há uma grande contradição entre a representação das sociedades indígenas arcaicas feitas por estudiosos, como os jesuítas, e seus verdadeiros perfis. “Cristóvão Colombo dizia que os índios eram pobres que nada tinham, mas tudo davam. A maioria dos colonizadores justificavam a colonização com  a privação das práticas econômicas dos índios, e a precarização de sua ‘civilização’. A economia dos índios, no entanto, existia e era pautada na doação dos bens produzidos, no intuito de exercitar a reciprosidade”, afirma.

Essa reciprosidade, todavia, nem sempre era baseadas na generosidade, segundo Maria cristina. “Essa doação pode ter outros interesses. A reciprocidade pode acontecer, por exemplo, em nome da reputação e da honra do grupo”, frisa. Relembrando a criação do conceito de Economia do Dom, pelo sociólogo e antropólogo francês, Marcel Mauss, a professora explica as três formas de reciprocidade, definidas por Marshal Sahlins , em sua obra “A Economia da Idade da Pedra”. “Existe a reciprocidade generalizada, que ocupa o ponto mais central da sociedade, a equilibrada, à nível de aldeia, e a negativa, espaço de guerra e de vingança”, discorre.

Para Maria Cristina essa economia “oculta” presente na cultura Guarani nos traz uma importante reflexão sobre os diferentes modos de se pensar a produção, o consumo e a reprodução de bens. “Devemos, muitas vezes, renunciar os esquemas classificatórios e hierarquizantes, que mais contribuem para velar do que para facilitar a compreensão daquilo a que se propõe. É de se surpreender que os Guarani, caracterizados pelo critério da “falta” se apresentassem aos primeiros contactadores europeus como produtores de uma ‘divina abundância'”, revela.

Sobre esta temática, confira a entrevista que a Profª Maria Cristina concedeu à Revista IHU On-Line desta semana.

A palestra proferida pela professora nesta quinta-feira, compôs a série de eventos do pré-lançamento do XII Simpósio Internacional IHU: A Experiência Missioneira: território, cultura e identidade. O evento acontece de 25 à 28 de outubro deste ano e propõe a reflexão da experiênia missioneira jesuítica nos 400 anos da fundação da Província da Companhia de Jesus do Paraguai numa perspectiva multidisciplinar. Entre os nomes confirmados estão os do Prof. Bartolomeu Meliá, do Instituto Superior de Estudios Humanísticos y Filosóficos, no Paraguai e da Profa. Ana Luísa Janeira, da Universidade de Lisboa.

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Entre as atividades do simpósio estão palestras, minicursos, exibições de filmes e de fotografia, apresentação de comunicações e pôsteres, entre outras. O evento é destinado a professores (as), estudantes universitários (as) e comunidade em geral.

Confira a programação completa do Simpósio.

O XII Simpósio Internacional IHU – A experiência missioneira: território, cultura e identidade, parceria entre o IHU, a Unisinos e o PPG em História, irá ocorrer entre os dias 25 e 28 de outubro de 2010, na Unisinos.

Este Simpósio tem como principal objetivo o de refletir sobre a experiência missioneira jesuítica, numa perspectiva multidisciplinar, tendo em vista a passagem dos 400 anos da fundação das primeiras reduções da Província da Companhia de Jesus do Paraguai.

Agregando-se à proposta de aprofundar reflexões sobre o tema, o evento oportunizará, além das conferências, palestras e mini-cursos que serão ministrados por especialistas nacionais e estrangeiros, a apresentação de comunicações científicas e pôsteres.

Conheça as áreas de conhecimento envolvidas neste evento: História, Arquitetura, Arqueologia, Antropologia, Filosofia, Direito, Teologia e outras afins.

Eixos Temáticos (Comunicações e Pôsteres)

1 – As estratégias de sobrevivência cultural no contato entre indígena e colonizador;

2 – A experiência artística missioneira;

3 – Dimensões e limites da territorialidade das Missões;

4 – O espaço arquitetônico das reduções;

5 – Heranças: memórias materiais e imateriais da experiência jesuítica;

6 – A importância das Missões no contexto nacional e global;

O recebimento de comunicações e pôsteres será até o dia 30 de julho. Já a lista dos trabalhos aceitos será divulgada no dia 30 de agosto.

Mais detalhes sobre a programação do XII Simpósio Internacional IHU – A experiência missioneira: território, cultura e identidade pode ser conferida no sítio do IHU.

Veja a seguir demais detalhes e normas para o envio de sua comunicação e/ou pôster.

1. Comunicações

1.1 Normas

– As comunicações devem ser inscritas de acordo com os eixos temáticos do Simpósio.

– Cada comunicação deverá ter um autor principal e, no máximo, quatro coautores.

– Autores e coautores deverão ter sua inscrição individual efetivada.

– Os textos para as comunicações devem atender os seguintes critérios:

– comunicações resultantes de pesquisas concluídas ou em andamento;

– relatos de experiências com reflexão teórica fundamentada;

– texto devidamente revisado (sob responsabilidade dos autores), enviado no prazo previsto e      estruturado conforme instruções constantes neste comunicado.

1.2 Instruções

– Apresentação: segundo as normas da ABNT, para artigos científicos.

– Formatação dos arquivos (incluindo texto na íntegra e resumo em português e inglês, em, no máximo, 20 linhas): Formato Word; Papel tamanho A4; Margem esquerda e superior com 3 cm; Margem direita e inferior com 2 cm; Fonte: Times New Roman, tamanho 12pc; Espaçamento entre linhas: 1,5; Alinhamento: justificado; Numeração das páginas: no alto e à direita.

– O texto deverá conter título, autor(es), instituição, fonte de financiamento (se for o caso) e e-mail.

É permitida a inclusão de informações adicionais ao texto na íntegra (nome do programa, titulação do autor, nome do orientador etc.) como nota de rodapé, logo após o nome do autor ou coautor.

O texto na íntegra deverá conter entre 15 a 20 páginas. A contagem incluirá: referências e quadros ou tabelas.

2. Pôsteres

2.1 Normas

– Os pôsteres devem ser inscritos de acordo com os eixos temáticos do Simpósio.

– Cada pôster deverá ter um autor principal e, no máximo, quatro coautores.

– Autores e coautores deverão ter sua inscrição individual efetivada.

– Os pôsteres devem atender os seguintes critérios:

– O texto explicativo do pôster, para fins de avaliação, deverá conter até 3 páginas, incluindo referências e quadros ou tabelas, e seguir as instruções de formatação do item 1.2;

– Deverá ser enviado um layout do pôster em tamanho médio de 1m de altura por 80 cm de largura.

3. Comissão de Avaliação

Profa. Dra. Eliane Cristina Deckmann Fleck – Unisinos

Prof. Dr. Luiz Fernando Rodrigues – Unisinos

Profa. Dra. Maria Cristina Bohn Martins – Unisinos

Prof. Dr. Jairo Rogge – Unisinos

Secretária da Comissão de Avaliação: Bruna Ribeiro (bkribeiro@unisinos.br)