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O patrimônio missioneiro

Em 5 outubro, 2010 Comentar

O patrimônio missioneiro será tema de dois minicursos simultâneos na tarde do dia 25 de outubro no XII Simpósio Internacional IHU – A experiência missioneira: território, cultura e identidade.

Um dos cursos será ministrado pelo prof. Dr. Cláudio Carle que discorrerá sobre o Patrimônio arqueológico missioneiro. Carle possui graduação e mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e doutorado internacional em Arqueologia pela mesma instituição. Atualmente é professor do Curso de Antropologia da Universidade Federal de Pelotas, tem experiência na área de Arqueologia com ênfase em Arqueologia da Escravidão e atua principalmente nos seguintes temas: arqueologia, história, educação patrimonial, quilombos, missões e educação.

A Dra. Beatriz Muniz Freire, que desde 2002 trabalha no IPHAN, no Rio Grande do Sul, dedicando-se à implantação do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial, abordará em seu minicurso a Salvaguarda do patrimônio imaterial. Freire possui graduação em História pela Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro e mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica da mesma cidade.

O XII Simpósio Internacional IHU, que celebra os 400 anos do início das reduções jesuíticas, será realizado entre os dias 25 a 28 de outubro no Anfiteatro Padre Werner da Unisinos. Inscreva-se.

Qual a ligação?

Em 23 setembro, 2010 1 comentário

Alguém já parou para pensar qual a ligação entre o filósofo Friedrich Nietzsche, o escritor Érico Veríssimo e o psicanalista Carl Gustav Jung? A questão fica ainda mais complicada quando o Pampa, Deus e um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) são inseridos. Nesta quinta-feira, todos esses elementos serão unidos pelo professor Nivaldo Pereira, que abordará o tema “Deus Morto no Pampa – Erico, Jung e Nietzsche no CTG”, durante o IHU Ideias. A palestra é um pré-evento para o XII Simpósio Internacional IHU – A Experiência Missioneira: território, cultura e identidade.


Nivaldo Pereira é jornalista e mestre em Letras e Cultura Regional pela UCS. Em rápida entrevista por telefone à IHU On-Line, ele reconheceu o nome inusitado e chamativo do evento. Segundo Nivaldo, “será uma retomada da história do Rio Grande do Sul, sem desconsiderar os mitos que rodeiam essa formação, através de uma perspectiva religiosa”.

O IHU Ideias inicia às 17h30min, na Sala Inácio Ellacuria e Companheiros.

O XI Simpósio Internacional IHU: o (des) governo biopolítico da vida humana recebeu pessoas de diversos lugares do país e do mundo. Todas elas interessadas em saber como a questão do biopoder afeta a sua área de pesquisa e/ou trabalho. Uma dessas pessoas é Irmã Beatriz Gomes. Ela foi convidada pela Conferência das Religiosas do BrasilCRB para participar do evento. Beatriz trabalha no movimento que luta contra o tráfico de pessoas e explica, no vídeo abaixo, sua visão do simpósio e como ele pode contribuir para o desenvolvimento do seu trabalho.

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Depoimentos de alguns participantes no XI Simpósio Internacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana que acontece de 13 a 16 de setembro de 2010 na Universidade do Vale do Rio dos Sinos Unisinos, sob a coordenação do Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Aproximadamente 300 pessoas participam do evento.

Eis os depoimentos:

Ontologia

“A riqueza do evento consiste no fato de que circula em torno das possibilidades de abordagem de uma ontologia do nosso tempo” – Carmelita Brito de Freitas Felício, professora de filosofia na Universidade Federal de Goiás (UFG).

Diálogo

“O evento está muito bom, está conseguindo recuperar elementos reflexivos centrais de Foucault, demonstrando a sua pertinência do ponto de vista filosófico e no diálogo com as demais áreas do conhecimento e, além disso, proporcionando uma leitura problematizadora do contexto da política atual” – Iltomar Siviero, professor de filosofia contemporânea e latino-americana do Instituto de Filosofia Superior Berthiere (IFIBE).

Diversidade

“Estou achando interessante. Diversidade do ponto de vista, viés teóricos diferenciados. Riqueza de relatos e experiências sobre o conceito de biopolítica, entretanto, considero que as ‘falas’ poderiam dialogar mais com outras áreas como a literatura e o cinema” – Rosana de Souza Coelho, mestranda de Psicologia Social e Institucional na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Atualização

“Estou achando fantástico. O que tenho gostado muito são os temas de uma área pela qual tenho um carinho muito grande, mas com enfoques diferenciados, que é a área humana. O Simpósio está contribuindo para atualizar a literatura de Foucault, compreender melhor as categorias que aborda” – José Geraldo da Rocha, professor na UNIGRANRIO (Duque de Caxias – RJ).

Subsídios

“Não sou da área acadêmica, para mim está um pouco massante, um pouco cansativo. Mas quero dizer que achei a primeira palestra, do Frédéric Gros, muito importante para entender o pensamento de Foucault. Estou coletando reflexões para subsidiar o meu trabalho nos temas do poder, da subjetividade… para a ação sindical” – Geraldo Ramthun, presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná.

Enriquecimento

“Estou considerando ótimo. Palestrantes muito bem escolhidos. Como professor de filosofia política saio do evento enriquecido e com muitas aquisições de conhecimento, embora não estou convencido de que a chave conceitual da biopolítica seja suficiente como categoria explicativa de tantos elementos como vem sendo abordado” – João da Cruz Gonçalves Neto, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Transdiciplinar

“Estou achando bastante interessante a qualidade das palestras programadas e ‘não programadas’ – que creio que seriam interessantes. Meu interesse pelo Simpósio é por determinados temas que estão sendo abordados como os do corpo, da saúde… são temas que transdiciplinares, atravessam e perpassam outras áreas, esse me parece o mérito maior do evento” – Luis Carlos Rigo, professor de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Categorias

“Meu interesse pelo Simpósio é a abordagem sobre Foucault e Deleuze, o esclarecimento de determinadas categorias e nessa perspectiva o Simpósio está auxiliando muito. Trabalho com currículo, teatro e filosofia da diferença e aí entram Foucault, Deleuze, Derrida e Nietzsche. O Simpósio vem aprofundando temas que quero abordar em minha dissertação” – Thiago Ranniery, mestrando na área da Educação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Políticas públicas

“O Simpósio tem tido um enfoque bastante filosófico dos temas, mas por outro lado auxilia para a produção e elaboração de políticas públicas, particularmente tem aberto várias perspectivas para o meu trabalho de conclusão de curso. Sob a perspectiva pastoral tem contribuido para ampliar a formação” – Ir. Beatriz Duarte Gomes, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) – Brasília (DF).

Estado de exceção

“O Simpósio está muito interessante e contribui para várias áreas do conhecimento. O meu interesse está relacionado aos movimentos sociais e sua interface com o Direito, de como o conteúdo da biopolítica tem sido utilizado na normalização dos sujeitos e o paradoxo entre liberdade e segurança. Realizo um estudo de caso, a aproximação do conceito ‘Estado de Exceção” de Agamben com a decisão do Ministério Público em Carazinho (RS) em processar várias lideranças do MST no ‘crime’ contra a segurança nacional” – Emiliano Maldonado, estudante de Direito na UNISINOS.

“O mal estar atual tende a estar no campo da superfície”, explicou Paula Sibilia na noite da última quarta-feira.  Antes da palestra, a antropóloga, doutora em Comunicação e Saúde Coletiva, conversou com a IHU On-Line sobre a discussão que levantou durante a conferência “O sonho da reprogramação cultural”.
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