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Revista IHU On-Line: edição 461, Brasil. Crises e desafios

A primeira revista IHU On-Line de 2015 já está disponível. A edição 461 sob o título Brasil. Crises e desafios aborda a crise política e econômica do país, avaliando o início do segundo mandato do governo Dilma Rousseff e as manifestações dos dias 13 e 15 de março.

O tema de capa desta edição está dividido em duas partes: um dossiê sobre as manifestações e uma análise de conjuntura política e econômica.

Debate

Economistas, professores, filósofos, cientistas sociais e políticos debatem, nesta edição, os principais fatores que levaram o país à crise. Entre os especialistas, Giuseppe Cocco, professor da Universidade Federal do Rio de JaneiroUFRJ, comenta sobre as manifestações deste ano, fazendo referências às de junho de 2013. “Junho de 2013…ecoa nas manifestações dos dias 13 e 15 de março: apesar dessas manifestações serem o junho de 2013 pelo avesso, elas confirmam sua potência e atualidade.”

Também contribuem para o debate Adriano Pilatti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de JaneiroPUC-Rio, Bruno Cava, mestre em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, professor da Universidade de CampinasUnicamp, Roberto Romano, professor de Filosofia na Unicamp.

Novidade

Nesta primeira edição do ano, a equipe do Instituto Humanitas UnisinosIHU apresenta a renovação gráfica da versão impressa e PDF que busca tornar a leitura mais agradável, sem deixar de aprofundar nos principais assuntos. “Ao pensarmos em um novo projeto gráfico primamos pela clareza e limpeza da informações, privilegiando títulos mais curtos e organizando melhor as seções da revista. Além disso, migramos o tema de capa, o eixo principal de debate, para o centro da revista, deixando os assuntos menos densos no começo e convidando o leitor a conhecer o restante de publicação”, comenta Ricardo Machado, jornalista da IHU On-Line, responsável pelo atual projeto gráfico.

A revista IHU On-Line é uma publicação semanal do Instituto Humanitas UnisinosIHU e pode ser acessada nas seguintes versões:

Versão em HTML

Versão em PDF

Versão para folhear

Confira mais edições da revista IHU On-Line.

Algumas edições da revista IHU On-Line

Por Fernanda Forner

Hoje, dia 31 de janeiro, é comemorado o 100º aniversário de nascimento de Thomas Merton, uma das grandes referências da mística cristã no século XX. “Eu sinto que a minha vida, de modo particular, está selada com o grande sinal que o batismo, a profissão monástica e a ordenação imprimiram a fogo nas raízes do meu ser, já que, como Jonas, eu também me encontro viajando rumo ao meu destino no ventre de um paradoxo”, descreve Merton.

Durante uma viagem para a conferência Leste-Oeste sobre Diálogo Monástico, Merton morreu vítima de um choque elétrico acidental, em Bangkok, na Tailândia, em 10 de dezembro de 1968.

Thomas Merton (1915-1968)

Quem foi Thomas Merton?

O monge trapista, nascido em 31 de janeiro de 1915, em Prades, na França, era conhecido por buscar a interioridade e o amor a Deus e ao próximo. Durante sua trajetória foi conselheiro de grandes papas do século XX e publicou mais de setenta livros, a maioria sobre espiritualidade.

Escritos

O livro Merton na intimidade – Sua Vida em Seus Diários (Rio de Janeiro: Fisus, 2001) é uma seleção extraída dos vários volumes do diário místico. Ele também é autor de livros famosos como A Montanha dos Sete Patamares (São Paulo: Itatiaia, 1998) e Novas sementes de contemplação (Rio de Janeiro: Fisus, 1999).

edição 460 da revista IHU On-Line sob o título A mística nupcial. Teresa de Ávila e Thomas Merton, dois centenários celebra o centenário de hoje com as entrevistas com Marco Vannini, Faustino Teixeira, Sibelius Cefas Pereira e Norma Ribeiro Nasser.

Além da revista, no sítio do IHU podem ser encontrados uma série de artigos sobre o monge, tais como No ventre de um paradoxo: a vida de Thomas Merton, de Emanuele D’OnofrioRowan Williams e Thomas Merton: o diálogo do silêncio, de Giacomo Galeazzi.

Abaixo segue uma seleção de outras produções sobre Merton, publicadas no IHU:

Reprodução capa IHU On-Line Ed. 394

Hoje, 30-01-2015, completa-se um ano da morte do padre jesuíta João Batista Libânio.

Sim, foi no ‘denso dia 30 de janeiro’ (Dudu) que Libânio partiu.

Com esta breve e singela nota, queremos celebrar a memória do Padre Libânio. Nós do IHU sempre o recordamos como aquele que nunca negou contribuir com entrevistas para o IHU. Ele sempre podia. Nunca, que nos lembremos, recusou uma entrevista. E sempre respondia com agilidade, precisão e liberdade de espírito.

E hoje, suplicamos, “que ele não se esqueça de nós ao contemplar a Sagrada Face. Para que sejamos dignos do tanto que recebemos” (Chico Pinheiro)

Eis a nota.

Com a tranquilidade e inteligência de quem, como ele mesmo definiu em entrevista à IHU On-Line, acolheu a vida como um dom, J.B. Libânio construiu uma trajetória teológica pessoal que se confunde à recepção do Concílio Vaticano II e da Teologia de Libertação no Brasil.

“A clareza e a serenidade não se medem pelo número de anos, mas pelo trabalho interior. A existência foi generosa comigo e permitiu-me que pudesse estar sempre à volta com análises, reflexões sobre a realidade social e eclesial”, disse em entrevista concedida ao Jornal de Opinião, em 2002, por ocasião da celebração de seus 70 anos.

Trajetória Acadêmica

Fonte: www.domtotal.com

Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da Teologia europeia. Era mestre e doutor (1968) em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. O jesuíta era professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano.

Produção intelectual

Escreveu mais de 125 livros, dos quais 36 de autoria própria e os demais em colaboração com outros autores, alguns editados em outras línguas, entre eles A religião no início do milênio (2. ed. São Paulo: Loyola, 2011); Crer num mundo de muitas crenças e pouca libertação (2. ed. São Paulo – Valencia: Paulinas – Siquem, 2010); e Cenários da Igreja – Num mundo plural e fragmentado (2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009). Além disso, possui mais de 40 artigos publicados em periódicos especializados, e inúmeros artigos em jornais e revistas.

Enfim, como escreveu Chico Pinheiro, jornalista, “tivemos o privilégio de conviver com um Santo, com um Profeta que preparou para nós os caminhos do Senhor e nos mostrou suas veredas. Pudemos vê-lo com os nossos olhos, tocá-lo com nossas mãos, abraçá-lo e beijá-lo em nossas celebrações. Por isso damos testemunho do Amor e agradecemos a Deus”.

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Dia Mundial Sem Carro

Em 21 setembro, 2014 Comentar

Ao mesmo tempo em que mais rodoviais são criadas ou expandidas através de planos do Governo, o congestionamento nas grandes cidades atinge um número cada vez maior de pessoas. Mesmo assim, o número de carros continua a aumentar, sendo que em 2013, a frota de automóveis no Brasil ultrapassou o número de 44 milhões.

“A frota nacional de veículos cresceu mais de 100% em uma década, quer dizer, é um crescimento em progressão geométrica e as artérias das cidades não crescem na mesma proporção. Não existe mais hora do rush e isso significa perda de mobilidade” – afirma o jornalista André Trigueiro em entrevista ao IHU On-Line.

Não é apenas a mobilidade que é afetada pela quantidade de automóveis. Segundo o Observatório do Clima, o setor de transporte teve um aumento de 143% de emissões de gases do efeito estufa, sendo considerado um dos maiores emissores no Brasil. A situação é a mesma no mundo inteiro. Conforme a análise feita pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC)  mostra que as emissões do setor continuarão a aumentar caso nada seja feito, de forma que em 2050 ela poderá superar todas as outras fontes.

Foi com o objetivo de refletir sobre a utilização do transporte individual que é celebrado no dia 22 de setembro o Dia Mundial Sem Carro, criado na França, em 1998. Este dia também serve para incentivar o uso de outras formas de locomoção, como o ônibus, o metrô, a bicicleta e outras alternativas sustentáveis.

“De um lado, se puder, deixe o carro em casa neste dia. Por outro, trabalhe firmemente para mudar o processo decisório político para que as decisões sobre os transportes sejam em função dos interesses da cidade e não das montadoras e outros empresários” – comenta Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP, em entrevista ao IHU On-Line.

Os temas deste dia já foram pauta nas publicações do Instituto Humanitas Unisinos.

No 4º ano da Revista IHU On-Line o tema foi capa em duas edições: na 106ª, que teve como título “O automóvel. Senhor das Cidades. Sedução, mobilidade e individualismo” e na 116ª,  Na cidade sem meu carro”.

Outras edições da Revista trouxeram entrevistas sobre formas alternativas de locomoção, como a entrevista com uma das fundadoras da Graines de Changement, Elisabeth Laville,  intitulada Empresas verdes são possíveis?,  e com o diretor do Laboratório de Políticas Públicas e Sociais – LAPPUSMarcelo Sgarbossa, “Sou mais feliz quando estou de bici”.

A questão da mobilidade urbana no Brasil e do evento geraram uma série de entrevistas publicadas no portal do IHU:

O Instituto Humanitas Unisinos – IHU publica o Calendário Inter-Religioso, onde são apresentadas datas importantes de diversas religiões.

O calendário pode ser mais um instrumento de diálogo inter-religioso. Através de imagens e textos, ele possibilita o conhecimento de diversas festividades cristãs, judaicas, islâmicas e budistas.

Clique aqui e conheça o Calendário!

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