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Em seu artigo Perdendo e encontrando a criação na tradição cristã, publicado na edição 57 dos Cadernos Teologia Pública, publicação do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, a teóloga norte-americana Elizabeth A. Johnson, CSJ parte da ideia de que, “durante os últimos 500 anos, o valor religioso da Terra não foi um assunto de teologia, pregação ou educação religiosa”.
Professora da Fordham University, de Nova York, Johnson afirma que “o mundo natural foi amplamente ignorado como um assunto de formação e educação religiosa, seja catequética ou escolar”. Mas nos outros três quartos da história cristã, “a criação esteve ativamente presente como uma parte intrínseca da reflexão teológica”.
Porém, apesar de toda essa herança, depois da Reforma, “nem os católicos nem a teologia protestante continuaram a incluir a Terra como assunto de interesse”, diz a teóloga, doutora em teologia pela Catholic University of America. “Em vez disso, eles focaram em Deus e no ser humano, deixando o mundo natural de lado”, explica. Assim, “o avanço da modernidade viu a criação escapar do ponto de vista de um assunto de reflexão vigorosa e criativa”, afirma.
Hoje, portanto, a teologia se sente novamente desafiada a se aproximar da ciência contemporânea, que “está descobrindo um mundo natural que é surpreendentemente dinâmico, orgânico, auto-organizado, indeterminado, arriscado, sem limites e aberto para o desconhecido”.
Mas, segundo a teóloga é preciso perceber que “a injustiça social tem uma face ecológica”, que também coincide com a subordinação das mulheres. Por isso, “o sexismo também tem uma face ecológica, e as consequências devastadoras da destruição da Terra não podem ser completamente tratadas até que o sistema patriarcal seja encarado como um todo”.
Segundo Johnson, “precisamos entender que a destruição desse vibrante e complexo mundo natural é equivalente a um sacrilégio”. E convoca: “Vamos soar os tambores e buscar encontrar a Criação, essa grande aventura religiosa intelectual desta geração, porque é absolutamente uma questão de vida ou morte”.
Johnson também é autora da edição nº 51 dos Cadernos Teologia Pública, intitulado O Deus vivo em perspectiva cósmica.
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Acaba de sair a nova edição do “Cadernos IHU ideias”, com um artigo do economista italiano Stefano Zamagni.
Sob o título de “Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise econômica”, o autor logo de início indaga: “há lugar para a categoria do dom como gratuidade no âmbito do discurso e da prática da economia? Ou esta última está ‘condenada’ a falar a linguagem e, por isso, a ocupar-se somente de eficiência, lucro, competitividade, desenvolvimento e, no máximo, de justiça distributiva?”
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