Não somente políticos e economistas de todo o país tiveram um início de ano de expectativas. Os cidadãos comuns, que vão à luta todos os dias para sustentar suas famílias, também estiveram atentos ao polêmico debate a respeito do reajuste do salário mínimo.

Em meio a debates e propostas, o ministro
Gilberto Carvalho afirmou:
“A vida não termina no salário mínimo. Não faremos loucura. O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União mostra a gravidade da situação fiscal e, ao mesmo tempo, a seriedade do governo”.
Mas será que a vida não termina no salário mínimo? O Instituto Humanitas Unisinos – IHU questionou seus leitores a respeito do assunto. 39,51% dos internautas discordam radicalmente da opinião do ministro.
Confira os resultados.
» 39,51% dos leitores discordam radicalmente do ministro;
» 27,16% concordam plenamente com o ministro;
» 17,28% concordam parcialmente;
» 13,58% discordam parcialmente;
» 2,47% dos leitores afirmaram não ter opinião formada sobre o tema.
O leitor Francisco Magon acredita que “se o salário mínimo fosse no mínimo o suficiente para garantir os direitos nos quais a constituição determina, com certeza a vida aí não terminaria. É uma vergonha esses hipócritas que falam com ares de Majestade, mas podemos mudar. Basta ter tempo”.
O leitor Antonio Amort espera “que a senhora presidenta tenha a gentileza de ir ao público, explicando direitinho para o povo porque o seu governo tanto insistiu e lutou para limitar o mínimo assim”.
“A vida não acaba mesmo no salário mínimo, ela acaba quando o suor do trabalho de um mês inteiro não é o suficiente para pagar a conta de água, luz, IPTU, comida…”, aponta Greyce Vargas.
O leitor Rogério Antônio Rosa destaca que “gostaria de saber se esse tal de Gil conseguiria viver com R$ 545. O povo paga seu gordo salário, motoristas, cartão corporativo, auxílio moradia, empregados, assessores, viagens. Ele que tenha cara e coragem de homem e explique-se para o povo a besteira que falou. E os partidaristas de direita ou esquerda que analisem melhor, pois o PMDB é coligado ao PT, ou seja, tudo farinha do mesmo saco”.
“O que dá raiva é ver a demagogia da direita com o salário mínimo. No governo deles matavam de fome, o Salário Mínimo chegou aos níveis mais baixos da história. Agora, só porque estão na oposição falam de R$600. Se estivessem no governo iriam propor uns R$300 e olha lá! Dá nojo ver e ouvir o ACM Neto e a tucanada”, ressalta o leitor C. Barbosa.
Valdir Almeida escreve: “Lamentável. Quem te viu, quem te vê, Gil. Lhe conheci nas lutas dos anos 1970 e como militante da Pastoral Operária. Onde você foi parar! Nada como um dia após o outro. Tudo muito triste”.