Arquivos da categoria ‘Perfil Popular’

O pensador que melhor requalificou a conexão entre religião e violência, René Girard, faleceu no último dia 4 de novembro, aos 91 anos, na cidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Girard era filósofo e antropólogo francês, membro da Academia Francesa e professor em várias universidades, entre elas a de Stanford, lugar em que construiu sua carreira acadêmica.

Autor da teoria do desejo mimético, que é vista como “uma explicação do comportamento e da cultura humana”, segundo João Cezar de Castro Rocha, coordenador da Biblioteca René Girard, e do dispositivo denominado “bode expiatório”, que é encarado, também por Rocha, como uma nova solução para a “compreensão da gênese da cultura humana”.

São três os livros que marcam períodos importantes na trajetória do intelectual: Mentira Romântica e Verdade Romanesca (1961), onde expôs a teoria do desejo mimético; A Violência e o Sagrado (1972), que apresentou o instrumento do “bode expiatório”; e Coisas Ocultas desde a Fundação do Mundo (1978), juntamente com Jean-Michel Oughourlian e Guy Lefort, também sobre a teoria mimética, mas agora exposta em sua plenitude.

Em memória ao pensador, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU relembra algumas das notícias e entrevistas que publicadas na página do IHU:

Para ver os artigos mais recentes sobre René Girard  e sua obra, como por exemplo o instigante artigo de Roberto Esposito, veja as Notícias do Dia, dos dias 06 e 07 de novembro.

 

*Fonte da imagem: www.chaumont-gistoux.be

Por Cristina Guerini

A mestranda em Direitos Humanos Claire Brottier veio de Paris, sua cidade natal, para fazer a pesquisa de sua dissertação em terras brasileiras. A estudante chegou de El Salvador há apenas uma semana. Ela é a mais nova estagiária do Instituto Humanitas Unisinos.
.
Intercambista pela Nanterre Université, Claire irá estagiar no programa ObservaSinos o que, segundo ela, irá ajudar muito em seus estudos. A respeito do Brasil ela está conhecendo aos poucos a cultura e o jeito de viver brasileiros. Destacou também a força da religiosidade entre os jovens de nosso país e que na Europa as particularidades de nossa cultura são pouco conhecidas. Sobre a culinária, ela já foi apresentada ao churrasco e ao chimarrão, típicos do estado do Rio Grande do Sul.
.
As expectativas da estudante francesa envolvem um maior aprendizado sobre as questões políticas e culturais do Brasil. O período de pesquisa dela irá até o dia 20 de Outubro.  Até lá, ela pretende estar mais familiarizada com a Língua Portuguesa.
.
Por Wagner Altes

A “Oficina sobre os dados censitários da amostra da Região do Vale do Sinos – Censo 2010” é uma atividade do ObservaSinos que objetiva promover a formação sobre acesso, tratamento e análise das bases de dados do IBGE. Esta oficina compõe o conjunto de ações do Observatório, que tem como propósito analisar, sistematizar e publicizar indicadores socioeconômicos, assim como promover o debate sobre a realidade e as políticas públicas da região do Vale do Rio dos Sinos, em vista da afirmação da sociedade includente e sustentável.

O objetivo geral da oficina é promover um espaço de formação para a comunidade acadêmica e das cidades da região sobre o acesso, tratamento estatístico e análise de indicadores socioeconômicos do Vale do Sinos. O público alvo para participar do evento são moradores, gestores e trabalhadores governamentais, empresariais e da sociedade civil, conselheiros municipais e estaduais de políticas públicas das 14 cidades do Vale do Rio dos Sinos. Acadêmicos de graduação e pós-graduação, profissionais interessados na temática/questão dos indicadores socioeconômicos, políticas públicas e desenvolvimento regional.

A Oficina será ministrada pelo Prof. Ademir Barbosa Koucher, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no dia 16 de maio, das 14h às 17h, na sala Sala 3C204E. O evento é gratuito e será fornecido certificado de participação para todos que estiverem presentes e assinarem a ata de comparecimento no dia do evento.

Confira mais informações sobre o evento no sítio do IHU.

Quando o pai da canoense Cristina Colares Pereira a matriculou aos 7 anos de idade no balé clássico, talvez não imaginasse que tal atitude selaria o destino de sua filha com a dança. Desde então, Cristina nunca mais abandonou as salas e os palcos, e fez da dança a sua vida.  “Tudo acontece quando posso interpretar meus sentimentos através da movimentação”, afirma a bailarina, professora e coreógrafa.

Com a separação de seus pais, Cristina passou a auxiliar sua professora de dança para poder pagar a mensalidade da escola. Aos poucos, começou a dar aulas em associações de bairros, escolas com atividades extraclasses e academias. Formou-se em Educação Física, especializou-se em Dança e hoje, aos 47 anos, faz parte do corpo docente do Colégio Estadual Marechal Rondon e tem sua própria escola, a Art & Dança Espaço Cultural, em Canoas – RS.

No Rondon, Tina, como é carinhosamente chamada por seus alunos, é professora de jazz, balé, estilo livre e a modalidade que mais faz sucesso, o hip hop dance. “A dança acontece no turno inverso e os alunos podem escolher se praticam esporte ou dança”, explica. Segunda ela, “o número de alunos foi aumentando nestes mais de 10 anos e hoje em dia são 12 grupos de dança, sendo três deles de competições. Todos são mistos, formados por meninos e meninas”.

Cristina transmite diariamente sua paixão pela dança para inúmeros alunos, o que torna o colégio destaque não apenas pelos diversos prêmios em festivais, mas também pelos profissionais que vem formando na área. “São mais de oito alunos que trabalham ou atuam na área da dança. Três formadas em Dança pela UERGS, duas acadêmicas em Educação Física, mas que atuam como bailarinas, e três acadêmicos de Dança da Ulbra”.  De acordo com Tina, a dança no colégio Rondon “tem se firmado como um grande pólo de jovens que almejam a dança para suas vidas como profissão”.

Mas não foi apenas para os seus alunos que a professora transmitiu sua maior paixão, sua filha, Carini Pereira da Silva, de 28 anos, segue hoje os passos da mãe. É bailarina, professora e acadêmica do curso de Dança da UERGS. Ambas dividem a administração da escola e com freqüência dividem o palco em apresentações no decorrer do ano.

“O movimento pelo movimento não é nada se não estiver diretamente ligado a expressão e ao sentir. O dia a dia, a sala de aula e todas as possibilidades que surgem é a mola propulsora, para mim, como profissional da dança. Cada passo descoberto, sentido e expresso revigora e faz um novo surgir”, finaliza Cristina.

Foto [2]: Gabriela Milara

Quando o pai da canoense Cristina Colares Pereira a matriculou aos 7 anos de idade no balé clássico, talvez não imaginasse que tal atitude selaria o destino de sua filha com a dança. Desde então, Cristina nunca mais abandonou as salas e os palcos, e fez da dança a sua vida.  “Tudo acontece quando posso interpretar meus sentimentos através da movimentação”, afirma a bailarina, professora e coreógrafa.

Com a separação de seus pais, Cristina passou a auxiliar sua professora de dança para poder pagar a mensalidade da escola. Aos poucos, começou a dar aulas em associações de bairros, escolas com atividades extraclasses e academias. Formou-se em Educação Física, especializou-se em Dança e hoje, aos 47 anos, faz parte do corpo docente do Colégio Estadual Marechal Rondon e tem sua própria escola, a Art & Dança Espaço Cultural, em Canoas – RS.

No Rondon, Tina, como é carinhosamente chamada por seus alunos, é professora de jazz, balé, estilo livre e a modalidade que mais faz sucesso, o hip hop dance. “A dança acontece no turno inverso e os alunos podem escolher se praticam esporte ou dança”, explica. Segunda ela, “o número de alunos foi aumentando nestes mais de 10 anos e hoje em dia são 12 grupos de dança, sendo três deles de competições. Todos são mistos, formados por meninos e meninas”.

Cristina transmite diariamente sua paixão pela dança para inúmeros alunos, o que torna o colégio destaque não apenas pelos diversos prêmios em festivais, mas também pelos profissionais que vem formando na área. “São mais de oito alunos que trabalham ou atuam na área da dança. Três formadas em Dança pela UERGS, duas acadêmicas em Educação Física, mas que atuam como bailarinas, e três acadêmicos de Dança da Ulbra”.  De acordo com Tina, a dança no colégio Rondon “tem se firmado como um grande pólo de jovens que almejam a dança para suas vidas como profissão”.

Mas não foi apenas para os seus alunos que a professora transmitiu sua maior paixão, sua filha, Carini Pereira da Silva, de 28 anos, segue hoje os passos da mãe. É bailarina, professora e acadêmica do curso de Dança da UERGS. Ambas dividem a administração da escola e com freqüência dividem o palco em apresentações no decorrer do ano.

“O movimento pelo movimento não é nada se não estiver diretamente ligado a expressão e ao sentir. O dia a dia, a sala de aula e todas as possibilidades que surgem é a mola propulsora, para mim, como profissional da dança. Cada passo descoberto, sentido e expresso revigora e faz um novo surgir”, finaliza Cristina.

Foto [2]: Gabriela Milara