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No histórico dia 4 de abril de 2016, data em que se celebra a memória de Martin Luther King Jr. e seu célebre discurso “I have a dream” – em que ele fala sobre o sonho de uma sociedade justa e igualitária – o Instituto Humanitas Unisinos IHU e a Agência de Informação Frei Tito para a América Latina e Caribe (Adital) firmam a incorporação da Agência de Notícias ao sítio do IHU.

O Instituto Humanitas Unisinos IHU assume com entusiasmo e compromisso a missão de dar continuidade ao trabalho realizado pela Adital durante mais de 16 anos. Ao IHU cabe redobrar o esforço de corresponder ao sonho expresso no comunicado feito pela Adital na útlima semana: “Acreditamos ter encontrado um caminho para garantir a continuidade de Adital e para dar, ao mesmo tempo, um salto de qualidade em nosso trabalho de comunicação”. Este é também o nosso sonho.

A Entrevista do Dia desta segunda-feira, 04-04-2016, traz o relato e as reflexões de Ermanno Allegri, idealizador e criador da Adital. Acompanhe diariamente o material publicado nas Notícias do Dia e em Noticias en Español, onde os conteúdos podem ser visualizados.

O envio da newsletter seguirá sendo feito em separado até a publicação do novo site do IHU, que deve ocorrer no começo do segundo semestre de 2016.

Em memória ao dia da morte de Martin Luter King, em 04-04-1968, o IHU preparou uma reportagem sobre o assassinato e a trajetória do líder do movimento negro norte-americano, que pode ser acessada na plataforma Medium.

A participação social no SUS é um princípio doutrinário e está assegurado na Constituição e nas Leis Orgânicas da Saúde (8.080/90 e 8.142/90).
O Controle Social no SUS é um dos principais instrumentos para promover a democratização da saúde, propiciando a participação efetiva da sociedade na busca da garantia dos direitos conquistados constitucionalmente.

Visando a participação mais efetiva da comunidade, o Projeto de Gênero e Políticas Públicas, realizado pelo Cepat/CJ-Cias, na Casa do Trabalhador e formado por moradores da região do Sítio Cercado (Regional Bairro Novo), vem debatendo as Políticas Públicas, objetivando uma interação com outros fundamentos do processo de democratização, como a descentralização, regionalização e mudança de cultura. Neste contexto, o SUS representa o resultado da política pública de proteção social, universalista e equitativa, com ampla participação da sociedade na discussão, formulação, gestão e controle da política pública de saúde, cujos princípios estão definidos na Constituição de 1988.

Promover a gestão participativa no SUS fortalece o incremento das demandas coletivas nas ações de governo, propiciando espaços coletivos de formulação conjunta das políticas de saúde, criando sustentação para os programas e políticas propostas, assegurando a inclusão de novos atores políticos e possibilitando a escuta das necessidades por meio da interlocução com a comunidade, movimentos sociais e entidades da sociedade, ampliando, desse modo, a esfera pública e conferindo maior densidade ao processo de redemocratização da sociedade brasileira.

Na organização dos serviços, a tarefa que se apresenta é a construção da integralidade, promovendo a equidade e a atenção humanizada à saúde. A gestão participativa constitui-se estratégia transversal, presente nos processos cotidianos da gestão do SUS. Formular e deliberar juntos significa mais do que realizar o controle social – e este é o efetivo desafio apresentado. Os fundamentos legais instituem os Conselhos e Conferências de Saúde, que vêm mobilizando trabalhadores de saúde, gestores e usuários no controle social do SUS. No entanto, a democracia participativa ainda precisa de maior fortalecimento e, no tocante ao controle social no SUS, precisamos de uma maior ampliação de espaços públicos de construção e pactuação da política de saúde, fortalecendo seus espaços e mobilizando a população em torno do direito à saúde. Este processo, além de promover a equidade, também conduzirá a um espaço de inclusão e diálogo com grupos populacionais socialmente excluídos.

Por Ana Paula Abranoski – Cepat/CJ-Cias

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<br/><a href="http://oi46.tinypic.com/33vy9l4.jpg" target="_blank">View Raw Image</a>A data de 11 de dezembro de 2012 vai ficar marcada na memória e na história de todos/as aqueles/as que, de uma forma ou de outra, estiveram envolvidos/as com a trajetória da Economia Solidária na cidade: foi aprovado, por unanimidade, o Projeto de Lei n.º 1096, que institui a Política Municipal de Fomento a Economia Solidária no Município de São Leopoldo.

A construção da Economia Solidária remonta aos anos 1990, através de experiências que vão consolidando-se enquanto uma opção de organização de trabalho e de produção diferenciada, caracterizada por:

– funcionamento coletivo e democrático, estimulando a solidariedade e a cooperação entre seus membros;

– relações de colaboração solidária com outras organizações e com a população em geral, colocando a satisfação plena das necessidades de todos como centro e fim da atividade econômica;

– busca de uma relação de intercâmbio respeitoso com a natureza.

Em suma, Economia Solidária é o conjunto de atividades econômicas organizadas e realizadas solidariamente por trabalhadores/as sob a forma de autogestão. É um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar ninguém, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, sem patrão nem empregado, cada um pensando no bem de todos e no seu próprio bem.

Pretende ser uma alternativa ao modo capitalista de organizar as relações sociais. Atualmente, tem sido uma estratégia de enfrentamento da exclusão social gerando trabalho e renda em formas coletivas, que se propõem a colocar os princípios da ECOSOL em prática.

No município, desde 2005, o movimento está organizado no Fórum de Economia Solidária de São Leopoldo – FESSL, entendido como um espaço de articulação da rede de Ecosol, nas discussões dos temas e demandas trazidas pelos grupos, buscando a viabilização de políticas públicas ao fomento da Economia Solidária no município. É um espaço de auto-organização dos empreendimentos econômicos solidários, que conta, também, com a participação de gestores públicos (Departamento de Economia Solidária da SEMEDES, aqui em São Leopoldo) e entidades de apoio (Programa TECNOSOCIAIS / Unisinos).

É dessa articulação que nasce este primeiro, mas importante passo, de muitos a serem dados para a consolidação da Política Municipal de Fomento a Economia Solidária no Município de São Leopoldo ora aprovada, para que realmente fortaleça os grupos de economia  solidária em uma dimensão que  transcenda o aspecto meramente econômico, potencializando as implicações políticas, culturais, sociais e ambientais.

Em se tratando da economia solidária, o processo deverá ser sempre muito mais que o de gerar trabalho e renda: visualiza-se um/a cidadão/ã pleno/a e atuante, quer pela participação autogestionária e solidária, quer seja pelas ações que será capaz de desenvolver, na busca por políticas públicas, bem como na construção de estratégias de efetivação de direitos, relações pedagógicas emancipatórias, constitutivas de processos de politização da classe trabalhadora e, consequentemente, da melhoria da sua qualidade de vida.

Este é um importante momento neste processo. Entretanto, é fundamental que todos/as se mantenham firmes e articulados, na busca pela real efetivação da Política Municipal de Fomento a Economia Solidária no Município de São Leopoldo. Cumprimentos a todos/as os/as envolvidos/as, mas lembrem-se: essa construção deve continuar, de forma coletiva e solidária!

 Equipe do Programa Tecnosociais/Unisinos

<br/><a href="http://oi46.tinypic.com/21afy2w.jpg" target="_blank">View Raw Image</a>Desde 2007 os moradores de São Leopoldo não precisam mais se preocupar com o destino do óleo de cozinha que usam em casa ou em outros estabelecimentos como restaurantes e lancherias. Nem mesmo precisam jogar o óleo vegetal nos ralos, pois a Associação Mundo + Limpo sabe exatamente o que fazer com ele e como recolocá-lo em uso de uma maneira sustentável e consciente.

O grupo que desde 2010 foi incubado pelo TecnoSociais, é formado e gerido só por mulheres. O projeto foi organizado para gerar emprego e renda. Tendo como alguns de seus objetivos: A autonomia econômica que os moradores do lugar precisam juntamente com a melhora da auto-estima das trabalhadoras e a contribuição no cuidado com o meio-ambiente

Produtos de limpeza ecológicos, feitos a partir do óleo de cozinha que é recolhido em parceria com a Coleta Seletiva do município de São Leopoldo, são produzidos e comercializados na comunidade.

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A Mundo + Limpo tem uma meta semanal de vendas para a cobertura dos custos de trabalho e das instalações bem como a divisão das sobras entre os integrantes do grupo. Para que isso seja possível, é necessária a venda de 400 barras de sabão por semana.

“É aí que todos podem ajudar. A Associação está precisando de potes de margarina retangulares de 250 gramas, que são fundamentais para que seja possível a fabricação do sabão, pois servem como formas. A falta desse material afetará diretamente a comercialização dos produtos”, diz Renata Hahn, do Programa TecnoSociais.

Está lançada a campanha Por um Mundo +  Limpo, que inicia no dia 16 de novembro e vai até o dia 17 de dezembro. O objetivo é que todos contribuam doando embalagens de margarina para o grupo que precisa de, no mínimo, 250 potes. O ponto de coleta será na recepção do Instituto Humanitas Unisinos (1º piso).              <br/><a href="http://oi49.tinypic.com/jl3plu.jpg" target="_blank">View Raw Image</a>

Não deixe de participar,  pequenos gestos fazem toda a diferença!

 

 

Por Wagner Altes

Nesta quarta feira (07) ocorreu na Câmara de Vereadores de São Leopoldo a Sessão Solene em Homenagem aos Sete Anos da Implantação da Coleta Seletiva em São Leopoldo de autoria dos vereadores Nestor Pedro Schwertner e Alexandre Tadeu Schuh, da Bancada do Partido dos Trabalhadores.

Foram agraciadas com certificados várias entidades que, no decorrer destes sete anos, apoiaram e contribuíram para sua implantação e funcionamento. Dentre estas, o Programa Tecnologias Sociais para Empreedimentos Solidários – TECNOSOCIAIS, que é a incubadora de empreendimentos econômicos solidários vinculada ao Instituto Humanitas Unisinos e à Ação Social da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.

Em sua saudação, o Sr. Mário Selli, responsável pela Secretaria Municipal de Limpeza Pública destacou a importância da parceria do Tecnosociais / IHU / UNISINOS durante todos esses anos, especialmente pelo trabalho de assessoria realizado junto às Unidades de Triagem e  ao Fórum de Recicladores de São Leopoldo, entregando também à técnica da incubadora, Renata dos Santos Hahn, um arranjo de flores por sua destacada atuação junto ao referido Fórum.

A equipe do Tecnosociais tem a clareza de que o protagonismo desta comemoração é dos/as catadores/as e recicladores/as de resíduos sólidos, razão maior da existência do Programa de Coleta Seletiva Compartilhada do município e que muito ainda há para ser feito na busca por melhorias nas condições de trabalho e na qualidade de vida dos/as trabalhadores/as deste segmento.

Neste momento, sentimo-nos honrados com o reconhecimento com que fomos distinguidos, o que nos desafia a prosseguir, mais fortalecidos, na consecução do nosso objetivo, de “promover o desenvolvimento integral dos sujeitos de empreendimentos econômicos solidários, fomentando modelos e tecnologias de intervenção que contribuam para a superação da pobreza através do fortalecimento da economia solidária.”

Partilhamos esta homenagem com todos/as os/as professores/as, técnicos/as, funcionários/as e estagiários/as do Programa que participaram ativamente deste processo nestes sete anos e que contribuíram, de forma decisiva para este momento especial. Assim como agradecemos a participação e engajamento dos/as catadores/as e recicladores/as dos grupos incubados, dos demais integrantes do Fórum de Reciclafdores e do poder público de São Leopoldo.                                                                                   

Este é o primeiro, mas um importante passo, de muitos a serem dados para a consolidação de um Programa de Coleta Seletiva no município que potencialize os grupos de economia  solidária em uma dimensão que  transcenda o aspecto meramente econômico, potencializando as implicações políticas, culturais, sociais e ambientais.

Entendemos que, em se tratando da economia solidária, o processo deverá ser sempre muito mais que o de gerar trabalho e renda. Trata-se de potencializar um novo ser, um/a cidadão/ã pleno/a e atuante, quer pela participação autogestionária e solidária, como pelas ações que será capaz de desenvolver, na busca por políticas públicas, bem como na construção de estratégias de efetivação de direitos, relações pedagógicas emancipatórias, constitutivas de processos de politização da classe trabalhadora e, consequentemente, da melhoria da sua qualidade de vida.

A todos e a todas, nossos agradecimentos!

Equipe Tecnosociais