Neste espaço se entrelaçam poesia, arte e mística. Através de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é absoluta transcendência e absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, com Paulo Couto Teixeira (“Pulika“), artista plástico de Brasília e Paulo Sérgio Talarico, artista plástico de Juiz de Fora.
A ilustração de hoje é de Paulo Sérgio Talarico.

Arte da secreta viagem (Hemann Hesse)
Os olhos que buscam com pressa
Apenas a destinação final da viagem
Nunca podem conhecer o doce vagar.
Florestas, rios e espetáculos maravilhosos,
Toda a imensidão de cada ponto do caminho
Estão fechados a eles.
Fonte: Shundo Aoyama Rôshi. Para uma pessoa bonita. São Paulo: Zen do Brasil/Palas Athena, 2002, p. 125
Neste espaço se entrelaçam poesia, arte e mística. Através de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é absoluta transcendência e absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, com Paulo Couto Teixeira (“Pulika“), artista plástico de Brasília e Paulo Sérgio Talarico, artista plástico de Juiz de Fora.
A ilustração de hoje é de Paulo Sérgio Talarico.
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O tempo do cume – Li Po
Passo esta noite no Templo do cume.
Aqui eu poderia apanhar as estrelas com a minha mão.
Não ouso alçar a voz em meio ao silêncio,
com medo de perturbar os habitantes do céu.
Fonte: José Jorge de Carvalho. Os melhores poemas de amor da sabedoria religiosa. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001, p. 50
Neste espaço se entrelaçam poesia, arte e mística. Através de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é absoluta transcendência e absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, com Paulo Couto Teixeira (“Pulika“), artista plástico de Brasília e Paulo Sérgio Talarico, artista plástico de Juiz de Fora.
A ilustração de hoje é de Paulo Sérgio Talarico.
Hai-Kai (Buson 1715-1783)
Chegado para ver as flores,
sobre elas dormirei
sem sentir o tempo.
Fonte: O livro dos Hai-Kais. São Paulo: Massao Ohno/Roswitha Kempf, 1980, p. 87
Neste espaço se entrelaçam poesia, arte e mística. Através de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é absoluta transcendência e absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, com Paulo Couto Teixeira (“Pulika“), artista plástico de Brasília e Paulo Sérgio Talarico, artista plástico de Juiz de Fora.
A ilustração de hoje é de Paulo Sérgio Talarico.
Que bebida divina
Que bebida divina, meu Deus,
você beberia da taça transbordante
de minha vida?
É seu deleite, meu Poeta,
ver Sua criação por meus olhos,
manter-Se no portal de meus ouvidos,
escutar silenciosamente
sua eterna harmonia?
As palavras de Seu mundo
em minha mente são musicadas
por Sua alegria.
Se entrega amorosamente a mim,
sentindo, em seguida,
o aroma que exalo
de Seu próprio buquê.
Fonte: Rabindranath Tagore. O coração de Deus. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003, p. 75

Neste espaço se entrelaçam poesia, arte e mística. Através de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é absoluta transcendência e absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, com Paulo Couto Teixeira (“Pulika“), artista plástico de Brasília e Paulo Sérgio Talarico, artista plástico de Juiz de Fora.
A ilustração de hoje é de Paulo Sérgio Talarico.
Musicar (Carlos Rodrigues Brandão)
Senhor,
faz de mim
um instrumento
de tua música.
Onde há silêncio
que eu leve o si.
Onde houver dor
que eu leve o dó.
Onde há a lágrima
que eu leve o lá.
E onde houver trevas
que eu leve o sol.

Fonte: Carlos Rodrigues Brandão. Orar com o corpo. Campinas: Verus, 2005, p. 86