“Juntos por um trânsito mais humano, por cidades mais bonitas e alegres, por um mundo mais respirável”, esse é o lema da Massa Crítica. A Massa Crítica é uma celebração da bicicleta como meio de transporte que ocorre em mais de 300 cidades ao redor do mundo. Ela acontece quando dezenas, centenas ou milhares de ciclistas se reúnem para ocupar seu espaço nas ruas e criar um contraponto aos meios mais estabelecidos de transporte urbano.
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Em entrevista à IHU On-Line (2011), por telefone, Olavo Ludwig Jr., integrante do Massa Crítica, falou da falta de conscientização da população e mencionou que, no Brasil, o automóvel é sinônimo de status social. “Quanto mais dinheiro a pessoa ganha, maior é o carro. (…) Infelizmente, no imaginário coletivo ainda está presente a ideia de que quem anda de bicicleta é pobre, operário e não tem dinheiro para comprar um carro e, por isso, teria menos valor de quem está de carro.”
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“Bicicletas saem de fábrica, no Brasil, sem farol nem lanterna, situação impensável na Alemanha onde quem pedala com luz queimada é multado. Nas grandes cidades brasileiras os que saem em duas rodas para trabalhar são birutas ou suicidas”, escreveu Daniela Chiaretti, em reportagem publicada no jornal Valor, ainda no início de 2011.
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A ideia de defender a locomoção inteligente, que não polui o ar, não congestiona as ruas e humaniza a cidade não surgiu agora, mas cada vez mais as pessoas estão se conscientizando sobre essa questão. Para debater este tema, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU receberá o Prof. MS Marcelo Sgarbossa, do Laboratório de Políticas Públicas e Sociais – LAPPUS, no dia 23 de agosto. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no sítio do IHU.
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Confira alguns vídeos explicativos sobre o tema.
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[youtube]OEHCtCNbgkk[/youtube]
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[youtube]Rc4w4fBo9E8[/youtube]
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[youtube]DFZm4ixs7jU[/youtube]
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Por Luana Taís Nyland
No dia 10 de julho será feita a votação da medida provisória (MP) visando a aplicação de emendas que, se aprovadas, irão alterar o Código Florestal.
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Durante a Rio+20, ambientalistas levaram às ruas a campanha “O Jogo não acabou”, realizada no dia 18 de junho. Utilizando em sua manifestação apitos, cartões amarelos e vermelhos, bolas e camisetas. Ao final de sua caminhada pelas ruas do Rio eles encontraram o relator do Código na Câmara dos Deputados, Paulo Piau, que é representante da bancada ruralista e aproveitando o ensejo apresentaram a ele cartões vermelhos.
O motivo dos protestos seria a insatisfação da maioria dos ambientalistas ao veto parcial feito pelo governo depois da aprovação de um projeto de lei que alteraria o Código Florestal, em maio de 2011, o que não foi visto com bons olhos por diversar organizações socias, que pedem um veto total as mudanças.
Em maio de 2011, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que alterou o Código Florestal, segundo diversas organizações sociais, para pior.
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A presidente Dilma Rousseff, fez poucas alterações ao texto, desencadeando muitos debates e manifestaçõs em prol de uma devida revisão do código e em consequência, uma melhor preservação da mata do Brasil.
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No sítio www.florestafazadiferenca.org.br, é possível ter acesso a todo o conteúdo da campanha que pede o veto total da presidente as alterações feitas no Código e a listagem dos parlamentares que apresentaram as piores emendas, convidando todos a enviar e-mails ou mensagens via twitter a eles reinvindicando uma conscientização em relaçao ao documento.
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Confira a reportagem na íntegra clicando aqui.
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Por Wagner Altes
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Para ler mais:
No dia 14 de junho, realizamos na Casa do Trabalhador/Cepat o 5º encontro do ciclo de debates sobre Gênero e Políticas Públicas. Contamos com a assessoria do Renato, técnico agrônomo e bacharel em História, com especialização em Agroecologia, atualmente funcionário da EMATER (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural). Neste encontro tivemos a presença de 26 pessoas.
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Tivemos a oportunidade de vivenciar várias culturas populares através da experiência pessoal e muito conhecimento específico em relação ao cultivo e trabalho com a terra. Pessoas que hoje moram em Curitiba, mas que são oriundas de outro país (Holanda) e de várias regiões do Brasil, como Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e interior do Paraná.
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O Renato apresentou o processo de crescimento do comércio capitalista que incentiva a produção em massa, o que levou – e leva – à degradação do solo e perda do solo fértil através do elevado e indiscriminado uso de agrotóxicos que aumenta o índice de intoxicação com alimentos. Contextualizou a situação atual do planeta, a existência de contaminação por alimentos e a importância do debate sobre a agroecologia e agricultura orgânica para o meio ambiente e para a saúde.
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Iremos construir na área conexa à Casa do Trabalhador, no Sítio Cercado, uma horta demonstrativa, com produção e cultivo de horta realizado pelos participantes. Diante disso debateremos a importância da agricultura orgânica e da agroecologia, bem como os fatores ecológicos pertinentes, a segurança alimentar, a saúde, a educação e outras políticas públicas relacionadas. Também, em visto do já construído com o projeto, perceber os impactos socioeconômicos no desenvolvimento pessoal, familiar e social dos participantes.
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Por Karen Albini
Oceanos é o tema abordado pelos trabalhos expostos em banners que estão em frente ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Estudos de recuperação dos oceanos foram produzidos pelos alunos da disciplina em Geologia Ambiental do curso de Biologia, coordenado pelo Prof. MS Kray Sadi de Mello, da Unisinos. A exposição ocorre no corredor principal do centro 1.
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O coordenador dos trabalhos concedeu um depoimento sobre a exposição para a IHU On-Line. Confira o vídeo.
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[youtube]SQRwtf3oeos[/youtube]
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Por Luana Taís Nyland

“Conscientizar, modificar atitudes e ações dentro de princípios éticos, respeitando o homem e o
meio ambiente é um dos principais objetivos da disciplina de
Planejamento e Gestão Ambiental”, destaca
Ricardo da Cunha Lopes (foto à direita).
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Na última quinta-feira, 22 de junho, o Prof. Dr. Ricardo da Cunha Lopes – Unisinos e o Prof. Kray Sadi de Mello apresentaram a proposta das disciplinas do Programa de Gestão Ambiental orientado por eles e pela professora Viviane, e também falaram sobre “Rio+20: Expectativas para a gestão ambiental das cidades“, na palestra do IHU Ideias, no Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
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O fruto que surgiu este ano foi o Projeto de Extensão em Geoprocessamento desenvolvido com a prefeitura municipal de Gravataí e tratativas com a prefeitura de Estância Velha. Os professores estão com uma nova turma onde esse foco de aplicação integrada para gerar dados de diagnóstico da situação do meio ambiente desses municípios.
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“Há quatro subitens que não são suficientes para abranger toda a
gestão ambiental das cidades, mas são fundamentais. Então as expectativas da
Rio+20 são quanto à erradicação da pobreza, as mudanças climáticas, a qualidade da água e oceanos e, ainda, a
sustentabilidade e energias alternativas para as cidades”, expõe
Kray Sadi de Mello (foto à esquerda).
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Entre os assuntos discutidos na
Rio+20, estava o
planejamento das cidades como urbanização. Segundo
Mello, a primeira proposta dos painéis apresentados foi “Promover o uso de resíduos como fonte de energia renovável no meio urbano”, utilizando dados da Caritas e do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis cujo apontam que 1 milhão de brasileiros vivem da catação do lixo. A segunda
recomendação foi “planejar com antecedência para a sustentabilidade e qualidade de vida nas cidades”. E a terceira proposta não foi aprovada na Conferência.
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Mello também expôs sobre a importância do oceano e a relação das
sacolas plásticas que poluem a água. “As sacolas e objetos de plásticos são engolidas pelos animais, ou seja, a questão dos oceanos com o
ser humano é assustadora”, manifesta o professor que, ainda cita outros exemplos de
desastres ambientais. “Portanto, se não há planejamento para todas as propostas em relação ao meio ambiente, não é possível realizá-las. Nosso objetivo é dar boas condições para os profissionais gerarem documentos importantes, como para uma
Conferência da importância que tem a
Rio+20. Assumir um compromisso com o futuro é a solução”, finaliza o professor
Lopes.
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Por Luana Taís Nyland