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À espera do seu voto

Em 2 setembro, 2010 1 comentário

As urnas estão à espera daqueles que compreendam a importância do Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra, um movimento nascido na população. Até o próximo dia 7, é possível colaborar para um debate que pode reduzir injustiças e motivar a tão esperada reforma agrária.

A jovem Patrícia Trindade, 18 anos, não sabia que podia opinar sobre a distribuição da terra. Ao passar pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU ontem à tarde, a estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas foi alertada por uma funcionária de que havia uma urna no local. Imediatamente, ela se mostrou favorável à ideia e abraçou a causa. “É uma medida que não beneficia apenas quem está no campo, mas terá consequências diretas na cidade”, opinou.


Para o doutor em Ciências Sociais e pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, André Langer, o Plebiscito escancara a situação agrária no país. “Joga luz sobre uma das realidades que mais desigualdades e injustiças tem provocado ao longo da nossa história. Entramos no século XXI com questões pendentes do século XIX”, ressalta. Limitar a extensão máxima da propriedade da Terra, segundo André, contribui para democratizar o acesso à terra, incentivar a agricultura de pequeno e médio porte, efetuar a reforma agrária e dar condições mais dignas de se viver no campo. “Além disso, impulsionando uma agricultura menos dependente dos agroquímicos, mostra um respeito à terra e aos seus cultivadores”, completa.


Entretanto, o pesquisador do CEPAT afirma que não se pode ver esse passo, por mais importante que seja, como uma panacéia para a questão fundiária. “Não pode ofuscar uma outra luta, a da democratização da propriedade do conhecimento, dos chamados bens imateriais, cada vez mais decisivos na criação de valor”, ressalta.

Onde votar?

Em parceria com alguns Diretórios Acadêmicos – DAs e com o Diretório Central de Estudantes – DCE, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU assumiu a realização do Plebiscito na Unisinos. Serão disponibilizadas três urnas para a votação dos dias 1º a 6 de setembro, já que 7 é feriado. Duas urnas estarão disponíveis das 8h30min às 22h, sendo uma em frente ao IHU durante o dia e no portão central da universidade à noite, e, outra, em frente ao DCE. A terceira urna estará no Centro 2, próximo ao viaduto de acesso ao estacionamento dos ônibus.

À espera do seu voto

Em 2 setembro, 2010 1 comentário

As urnas estão à espera daqueles que compreendam a importância do Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra, um movimento nascido na população. Até o próximo dia 7, é possível colaborar para um debate que pode reduzir injustiças e motivar a tão esperada reforma agrária.

A jovem Patrícia Trindade, 18 anos, não sabia que podia opinar sobre a distribuição da terra. Ao passar pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU ontem à tarde, a estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas foi alertada por uma funcionária de que havia uma urna no local. Imediatamente, ela se mostrou favorável à ideia e abraçou a causa. “É uma medida que não beneficia apenas quem está no campo, mas terá consequências diretas na cidade”, opinou.


Para o doutor em Ciências Sociais e pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, André Langer, o Plebiscito escancara a situação agrária no país. “Joga luz sobre uma das realidades que mais desigualdades e injustiças tem provocado ao longo da nossa história. Entramos no século XXI com questões pendentes do século XIX”, ressalta. Limitar a extensão máxima da propriedade da Terra, segundo André, contribui para democratizar o acesso à terra, incentivar a agricultura de pequeno e médio porte, efetuar a reforma agrária e dar condições mais dignas de se viver no campo. “Além disso, impulsionando uma agricultura menos dependente dos agroquímicos, mostra um respeito à terra e aos seus cultivadores”, completa.


Entretanto, o pesquisador do CEPAT afirma que não se pode ver esse passo, por mais importante que seja, como uma panacéia para a questão fundiária. “Não pode ofuscar uma outra luta, a da democratização da propriedade do conhecimento, dos chamados bens imateriais, cada vez mais decisivos na criação de valor”, ressalta.

Onde votar?

Em parceria com alguns Diretórios Acadêmicos – DAs e com o Diretório Central de Estudantes – DCE, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU assumiu a realização do Plebiscito na Unisinos. Serão disponibilizadas três urnas para a votação dos dias 1º a 6 de setembro, já que 7 é feriado. Duas urnas estarão disponíveis das 8h30min às 22h, sendo uma em frente ao IHU durante o dia e no portão central da universidade à noite, e, outra, em frente ao DCE. A terceira urna estará no Centro 2, próximo ao viaduto de acesso ao estacionamento dos ônibus.

A 10:10 Global é uma campanha que começou na Inglaterra em 2009 para ajudar e unir um movimento de cidadãos, escolas, organizações, governos e empresas para cumprir o ambicioso objetivo de reduzir as suas emissões de CO2 em 10% até 2010.

Para marcar as ações da campanha, o dia 10 de outubro de 2010 (ou 10:10:10) será festejado como o Dia Global de Soluções Climáticas, em que inúmeras pessoas e organizações de todo o mundo planejam ações de conscientização e também medidas práticas para diminuir em 10% o seu consumo de energia e a sua produção de poluição, como forma de contribuir para evitar ou minimizar as mudanças climáticas.

Essas mudanças climáticas já estão presentes no nosso cotidiano e no de muitos países. E provocando mudanças em realidades históricas e tradicionais. O filme “Os Últimos Nômades” retrata essa realidade a partir do coração do Himalaia. Lá, Sonam, um velho nômade, vive com sua tribo em uma das mais adversas e isoladas regiões do mundo, mas uma repentina mudança no clima está secando a maioria dos rios e transformando muitos dos vales em desertos.

Incapaz de sobreviver da forma tradicional e testemunhando o colapso do seu povo, Sonam inicia uma desesperada busca por respostas e soluções para mudar o seu destino.

Veja o trailer:

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Secas extremas, inundações, furacões…. Pessoas que perderam suas casas, suas plantações, seus animais, sua fé. Essa é a realidade enfrentada por brasileiros em diversas regiões do País. A causa? As mudanças do clima. Esse é o contexto do documentário Mudanças de clima, mudanças de vidas produzido pelo Greenpeace em 2006.

O documentário integra o Ciclo ‘Crise ecológica vista pelo cinema’, uma iniciativa do CEPAT e do IHU e será apresentado neste sábado, dia 14 de agosto, das 8h30 às 12h no SENGE-PR/Curitiba- Pr. Dois filmes já foram apresentados e debatidos no ciclo: Home. O mundo é nossa casa (2009) e a Última Hora (2007). Além da apresentação desse sábado serão apresentados ainda os filmes: The Age of Stupid (A Era da Estupidez – 2009), Avatar (2009) e a Carne é Fraca (2004).

O documentário “Virando o Jogo”, produzido pelo Ministério Público Federal, conta a história do desmatamento da Amazônia e mostra que é possível a criação de gado de forma sustentável, ou seja, é possível produzir sem destruir ou burlar a legislação. Para isso, é feito um resgate da exploração dos recursos naturais na região, que resultaram, na década de 90, em recordes de desmatamento.

O filme retrata ainda o trabalho do MPF no Pará para a proteção e preservação do meio ambiente. A partir de 2009, várias ações foram ingressadas contra frigoríficos e propriedades rurais suspeitos de desmatamento da Floresta Amazônica e de desrespeitarem a legislação trabalhista. O documentário mostra o resultado da atuação do MPF na fiscalização das leis, na defesa e no zelo do patrimônio público.

Os conceitos de sustentabilidade e de preservação ambiental, cada vez mais, estão presentes entre os brasileiros, o que inclui os produtores agropecuários. “Virando o Jogo” mostra que existem produtores preocupados com a questão e que mudaram suas práticas em prol do meio ambiente e da responsabilidade social.

O documentário faz parte da campanha Carne Legal, que tem como objetivo engajar os consumidores na luta contra o desmatamento, o trabalho escravo e a lavagem de dinheiro — problemas provenientes do consumo de carne ilegal. Confira:

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