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O Movimento Xingu Vivo para Sempre divulgou na segunda-feira (2) um vídeo desmentindo as informações da empresa Norte Energia, responsável pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. A peça publicitária da empresa, de 15 segundo, está sendo divulgada em treze aeroportos brasileiros e afirma que “nenhuma terra indígena será alagada” com a construção da usina.

A nota é do site Amazonia.org.br, 04-05-2011.

Na versão realizada pelo Movimento, eles afirmam que “o que a Norte Energia não quer que você saiba é que se for construída a hidrelétrica vai secar 100 km do rio, acabando com a vida do Xingu. Inclusive dos índios”.

O Movimento também ressaltou, em seu site, a falta de infraestrutura no local, que deveria ser resolvida com o cumprimento das condicionantes impostas pelo Ibama. “Quem for a Altamira, no Pará, verá que não há hospitais, saneamento, segurança, nada. Quem espera luz no fim dos canais de Belo Monte, esperará no escuro, porque luz é que os 4 mil mw de energia média da usina não vão gerar”.

Assista ao vídeo do Movimento Xingu Vivo Para Sempre:

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Compare com o vídeo produzido pelo consórcio:

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“A habitabilidade da Terra não é mais garantida automaticamente, mas se transformou num desafio para a humanidade. Será que ainda é possível salvar o ecossistema Terra e encontrar outros modos de ser e agir econômica e socialmente?”, questiona o Prof. Ms. Gilberto Antonio Faggion, que está coordenando o Ciclo de Estudos em Ead: Sociedade Sustentável. Questionamentos como este compõem o debate do curso, que iniciou no mês de março.

Os módulos “O estado atual da crise civilizacional: onde estamos?” e “A questão energética no mundo contemporâneo” já foram debatidos.  O terceiro módulo intitulado “Por um novo paradigma civilizacional“, inicia hoje (02) e se estende até o dia 11 de junho.

Gilberto Faggion é graduado em Comércio Exterior e Administração de Empresas, pela Unisinos, e mestre em Administração, pela UFRGS. Atualmente, é professor da Unisinos e trabalha no Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

O Ciclo de Estudos tem como objetivo refletir sobre questões de emergência de uma sociedade sustentável, evidenciando a necessidade de um novo paradigma social. “Os debates buscam fomentar ideiais que possibilitem pensar soluções para os problemas enfrentados pelo Planeta, devido às ações dos empreendimentos humanos, questionando a ideia de desenvolvimento”, afirma Faggion.

Para o professor, constata-se que “a economia moderna fundamenta-se nos princípios do egoísmo e da escassez, os quais põem todo o papel na ação egoísta do homem, como preconizou Bernard de Mandeville, e do instinto animal, como indicou Albert Hirschman. Percebe-se que a racionalidade baseada na escassez precisa ser mudada, pois somente pela lógica do lucro não se resolve problemas atuais, como os ecológicos, o que acaba por se expressar na insustentabilidade do planeta diante das ações humanas”, finaliza.

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“A habitabilidade da Terra não é mais garantida automaticamente, mas se transformou num desafio para a humanidade. Será que ainda é possível salvar o ecossistema Terra e encontrar outros modos de ser e agir econômica e socialmente?”, questiona o Prof. Ms. Gilberto Antonio Faggion, que está coordenando o Ciclo de Estudos em Ead: Sociedade Sustentável. Questionamentos como este compõem o debate do curso, que iniciou no mês de março.

Os módulos “O estado atual da crise civilizacional: onde estamos?” e “A questão energética no mundo contemporâneo” já foram debatidos.  O terceiro módulo intitulado “Por um novo paradigma civilizacional“, inicia hoje (02) e se estende até o dia 11 de junho.

Gilberto Faggion é graduado em Comércio Exterior e Administração de Empresas, pela Unisinos, e mestre em Administração, pela UFRGS. Atualmente, é professor da Unisinos e trabalha no Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

O Ciclo de Estudos tem como objetivo refletir sobre questões de emergência de uma sociedade sustentável, evidenciando a necessidade de um novo paradigma social. “Os debates buscam fomentar ideiais que possibilitem pensar soluções para os problemas enfrentados pelo Planeta, devido às ações dos empreendimentos humanos, questionando a ideia de desenvolvimento”, afirma Faggion.

Para o professor, constata-se que “a economia moderna fundamenta-se nos princípios do egoísmo e da escassez, os quais põem todo o papel na ação egoísta do homem, como preconizou Bernard de Mandeville, e do instinto animal, como indicou Albert Hirschman. Percebe-se que a racionalidade baseada na escassez precisa ser mudada, pois somente pela lógica do lucro não se resolve problemas atuais, como os ecológicos, o que acaba por se expressar na insustentabilidade do planeta diante das ações humanas”, finaliza.

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Acontece hoje no auditório do Sindicato dos Engenheiros do Paraná em Curitiba, o debate “Terra habitável. A natureza como limite da economia”. O debate é uma iniciativa do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, parceiro do Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Increveram-se para o debate 76 pessoas.

O palestrante convidado é o meste em ciência ambiental pela Usp Andrei Cechin, um estudioso do pensamento de Nicholas Georgescu-Roegen (1906-1984). Georgescu, já no seu tempo, quando ainda não se falava em aquecimento global, declarava que o crescimento econômico infinito assentado sobre recursos naturais finitos era inviável e propunha encontrar uma via de desenvolvimento humano que fosse compatível com a retração da economia, isto é, com o decréscimo da produção.

Na perspectiva do pensamento de Georgescu-Roegen, entre outros, encontram-se Ivan Illich e Serge Latouche. Para Illich (1926-2002), contundente crítico da economia contemporânea, “os sintomas de uma progressiva e acelerada crise planetária são evidentes”. Para ele, “a crise radica no malogro da empresa moderna, isto é, na substituição do homem pela máquina. O grande projeto metamorfoseou-se num implacável processo de servidão para o produtor e de intoxicação para o consumidor”. Para ele a sociedade da convivencialidade – que substitui um valor técnico por um valor ético – foi devorada pela sociedade produtivista orientada pelo consumo.

Serge Latouche, por sua vez afirma que “a sociedade do crescimento não é sustentável nem desejável”. Para Latouche, a obsessão pelo crescimento econômico nos levará à destruição. “O nosso modo de produzir e de consumir é condenatório da existência humana”, diz ele.

O pesquisador Andrei Cechin auxiliará na reflexão e contribuição desses autores para se pensar uma sociedade ecologicamente sustentável.

Com o objetivo de fomentar a reflexão sobre as perspectivas de emergência de uma sociedade sustentável, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU realiza, a partir de hoje, dia 21, o Ciclo de Estudos em EAD: Sociedade Sustentável.

”As reflexões se darão no sentido de evidenciar, teoricamente, a necessidade de um novo paradigma civilizacional, prospectando alternativas sustentáveis de organização social e econômica, capazes de contribuir à sustentabilidade do Planeta e da sociedade”, afirma o Prof. MS Gilberto Antonio Faggion.

Para iniciar os debates e reflexões, o primeiro módulo a ser tratado com os 59 integrantes inscritos no curso será “O estado atual da crise civilizacional: onde estamos?”. “Na primeira semana, será questionado que sinais os participantes percebem que evidenciam alguma crise na sociedade contemporânea. Depois, se eles percebem a crise civilizacional como múltipla, e finalizamos o módulo promovendo o debate sobre as crises mencionadas”, conta Faggion.

As aulas realizadas através da Plataforma Moddle se estendem até o mês de julho, contabilizando 85 horas de atividades.

“Será que ainda é possível salvar o ecossistema Terra e encontrar outros modos de ser e agir econômica e socialmente? Assim, como pensar outro paradigma econômico? Como a economia irá atender a necessidades humanas, que são sempre infinitas, com elementos e ações que tem recursos limitados? Ou seja, como se pode adequar e conciliar o atendimento máximo das necessidades demandadas com os recursos que se tem?”, questiona.

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