Arquivos da categoria ‘Meio ambiente’

Temos um novo desafio com o destino do lixo. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estabelece a responsabilidade de todos por tudo que consumimos e descartamos. Isso quer dizer que as empresas terão de fabricar produtos que deixem menos resíduos e que sejam mais recicláveis. O consumidor está proibido de queimar lixo a céu aberto ou jogá-lo em ruas, praias e rios. E, no caso de alguns produtos, será preciso devolvê-los ao fabricante, para que ele os recicle.

Computadores e outros eletrônicos encostados em casa podem ser doados a empresas e projetos que recuperam e doam esses equipamentos para escolas. Material sem recuperação segue para a reciclagem.

Lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal pesado, e por isso devem ser enviadas para reciclagem específica. As incandescentes, halógenas e de sódio de baixa pressão podem ser recicladas normalmente, mesmo quebradas.

Na hora de separar o lixo
Materiais que não são recicláveis ou reciclados no País:

• Espelho
• Esponja de limpeza
• Etiqueta adesiva
• Fotografias
• Fraldas descartáveis
• Guardanapo e papel higiênico
• Lentes de óculos
• Papel celofane
• Porcelana
• Sacolas plásticas (só é possível quando limpas e separadas)

Leve sua própria caneca, squeeze ou garrafa térmica de casa. Assim, você ajuda a evitar que copos de plástico e garrafinhas PET se acumulem no local de trabalho.

Plástico no mar. O problema das sacolas plásticas é que cerca de 0,5% delas acaba em rios, lagos e oceanos. Parece pouco, mas são quase 90 milhões de sacolinhas ao ano que chegam aos mares do mundo, muitas vezes em forma de fragmentos. Além de formar uma fina camada de plástico na água, são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo.

Sacolas biodegradáveis e oxibidegradáveis são alternativas às de plástico comum. Prefira as primeiras, feitas à base de vegetais, como batata e mandioca, que podem ser descartadas com o lixo orgânico. As oxibiodegradáveis se fragmentam em pequenos pedaços, mas não há comprovação de que desapareçam totalmente do ambiente.

Na hora de ir às compras, leve sua própria sacola retornável, como as de pano ou de plástico durável. Ou use caixas de papelão; há supermercados que as oferecem de graça.

O Ministério do Meio Ambiente – MMA está conscientizando a população sobre a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos e a campanha já está na internet.  Com o objetivo de preparar a sociedade sobre as novas regras para a destinação do lixo produzido no país, a campanha que já estava sendo veiculada na televisão, rádio e impressos agora vem através do site http://separeolixo.com/ incentivar o reaproveitamento de resíduos sólidos.

A meta é de que até 2014 a coleta seletiva esteja presente em todos o municípios brasileiros, pois atualmente cerca de 18% das cidades do Brasil empregam esse processo. Os serviços existentes são realizados em postos de entrega voluntária, por meio das cooperativas de catadores, ou de porta em porta. Outra medida da PNRS é a logística reversa, na qual as empresas serão responsáveis pela destinação ambientalmente correta dos resíduos que foram produzidos por elas.

Essa primeira etapa traz a separação do lixo seco do úmido. Confira a campanha:

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“Ano internacional das florestas. Em defesa da habitabilidade do Planeta” é o tema de capa da Revista IHU On-Line desta semana. Confira a edição na versão HTML, na versão para folhear ou em PDF. Para o professor Fernando Jardim a expansão da fronteira agrícola é o grande vilão do desmatamento florestal. É um crime substituir uma floresta por uma cultura de soja ou outro cultivo agrícola qualquer, quando existem muitas áreas mais propícias para essas culturas”, argumenta. O pesquisador Paulo Moutinho acredita que conservar as florestas significa garantir a habitabilidade futura da Terra.
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“Ainda há tempo de conciliar produção com preservação, embora metade do Cerrado brasileiro esteja comprometido, 12% da Amazônia já tenha sido destruída e apenas 12% da mata Atlântica continua preservada”, aponta Luiz Antonio Martinelli. Para o engenheiro agrônomo Adalberto Veríssimo o futuro da Amazônia será decidido nesta década. “Dois terços da população brasileira dependem da floresta para consumir água de qualidade”, destaca Clayton Ferreira Lino. Na avaliação do biólogo Ricardo Ribeiro Rodrigues, os problemas ambientais brasileiros e a falta de cuidado com as florestas são consequência da ausência de uma política agrícola.
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Para o ecologista Renato Marques, “há bastante conhecimento técnico para preservar as florestas. Falta, no entanto, iniciativas consistentes”. Na opinião da advogada e pesquisadora Elis de Araújo, os países precisam preservar áreas florestais para garantir a proteção da biodiversidade e dos povos tradicionais que dependem das florestas. Já Daniel Melo e Maria de Fátima Fernandes Lamy Rasera comentam pesquisa que analisa impacto de gás carbônico e metano nos rios da Amazônia.
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Nós já publicamos outros textos e entrevistas a respeito deste assunto. Confira aqui.
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Na segunda parte da revista, publicamos uma entrevista com Marina Garcés sobre o movimento 15-M, que traz um salto qualitativo que abre um novo cenário político de caráter irreversível. “TV Digital: o futuro está chegando, mas e a democratização?” é o tema da coluna CEPOS desta semana.

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Não deixe de conferir os eventos do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e seus parceiros.
No IHU Repórter desta semana conta a história de Iolanda Pereira (foto).
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Conheça aqui um pouco mais desta colega da comunidade acadêmica.

O quarto módulo do “Ciclo de Estudos em Ead: Sociedade Sustentável”, que está sendo realizado desde o mês de março, irá abordar a temática “Pensar global e agir local”. Este módulo é o penúltimo do ciclo, iniciando nesta segunda-feira (13) e se estendendo até o dia 02 de julho.
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“Os debates buscam fomentar ideiais que possibilitem pensar soluções para os problemas enfrentados pelo Planeta, devido às ações dos empreendimentos humanos, questionando a ideia de desenvolvimento”, afirma Gilberto Faggion, coordenador do ciclo.
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Faggion é graduado em Comércio Exterior e Administração de Empresas, pela Unisinos, e mestre em Administração pela UFRGS. Atualmente Faggion é professor na Unisinos e trabalha no Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
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Para os nossos leitores que não estão participando deste estudo e que possuem interesse no tema, recomendamos a leitura do Cadernos IHU em Formação “Sociedade Sustentável”. Neste caderno você pode conferir 29 entrevistas com diversos especialistas como Serge Latouche, Washington Novaes e André Trigueiro.

O Movimento Xingu Vivo para Sempre divulgou o segundo vídeo que pretende desmentir as informações divulgadas pela empresa Norte Energia, responsável pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

A nota é do site Amazonia.org.br, 11-05-2011.

Para tentar combater as criticas ao projeto, o consórcio decidiu investir em publicidade e está divulgado vídeos de 15 minutos em treze aeroportos brasileiros. Em um dos vídeos, o consórcio alega que a usina hidrelétrica vai impulsionar desenvolvimento e que a energia gerada pela usina abastecerá “mais de 18 milhões de casas”.

Segundo o vídeo do movimento, ao contrário do que o consórcio diz, “a hidrelétrica está sendo construída para produzir energia para a mineração que acabará com o que sobrou da floresta Amazônica”.

O primeiro vídeo dizia que nenhuma terra indígena será alagada com a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Na versão realizada pelo Movimento, eles afirmam que “o que a Norte Energia não quer que você saiba é que se for construída a hidrelétrica vai secar 100 km do rio, acabando com a vida do Xingu. Inclusive dos índios”.

Assista ao vídeo do Movimento Xingu Vivo:

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Assista ao vídeo do consórcio:

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