Com as preocupações crescentes acerca do futuro da vida na Terra e do meio ambiente, estamos vivendo em uma crise ecológica. Compreender o caráter e o significado dessa crise a partir de obras cinematográficas e instigar a busca de soluções para os problemas do planeta causados pelo desenvolvimento humano são os objetivos da segunda edição do Ciclo de Filmes e Debates – Sociedade Includente e Sustentável no Cinema. O evento tem início no dia 14 de abril, com o filme “A era da estupidez”, documentário dirigido por Franny Armstrong.
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A crise ecológica significa o fracasso da nossa civilização assentada sobre a ideia do progresso infinito e linear, na concepção dominadora de poder e sobre a crença do não esgotamento dos recursos naturais limitados e não renováveis. Uma sociedade sustentável exige mudanças drásticas e urgentes no nosso modo de produzir e consumir que questionem a lógica imposta pela sociedade industrial e que nasçam de uma visão holística da vida e do nosso lugar no Planeta. Desse modo, espera-se que, no mínimo, possa-se alertar para as evidências de que algo não está de acordo na Terra e que as atividades precisam ser pensadas sob uma ótica de sustentabilidade.
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Para mais informações sobre o Ciclo de Filmes e Debates – Sociedade Includente e Sustentável no Cinema – 2ª edição, acesse o site.

O mais famoso navio do Greenpeace, o Rainbow Warrior, chegou ao Brasil para lançar uma campanha pelo Desmatamento Zero. Na última quinta-feira, um evento a bordo do navio em Manaus (AM) deu a largada para a coleta de 1,4 milhão de assinaturas. O objetivo é levar ao Congresso uma proposta de lei de iniciativa popular, nos moldes da Ficha Limpa, para zerar o desmatamento no Brasil.
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Para acompanhar os primeiros passos da campanha do Desmatamento Zero, o navio Rainbow Warrior irá percorrer várias cidades brasileiras como Belém, Recife, Salvador, Rio – onde participa da Rio+20, em junho – e Santos.
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Personalidades brasileiras como
Camila Pitanga e
Marcos Palmeira entraram na campanha. Assista ao vídeo e participe você também da campanha pelo
desmatamento zero.
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[youtube]aR98Artm9dQ[/youtube]
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Além de assinar e compartilhar a petição pela
lei do Desmatamento Zero no
site, é também possível participar do desafio
Liga das Florestas, competição on-line para coletar assinaturas. Chame seus amigos, compartilhe o desafio nas redes sociais e acumule pontos que podem virar prêmios como camisetas, ecobags ou bonés do
Greenpeace.
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Aguarde as atividades a bordo do navio na Amazônia.
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[youtube]SaTYyJ0SvyU[/youtube]
“Colocar a economia verde no centro significa convidar os tomadores de decisão econômica a ocupar o centro do debate e convidá-los a alterar a maneira como usam os recursos sobre os quais têm poder”, coloca o economista Ricardo Abramovay.
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Quais têm sido as expectativas do povo brasileiro em relação à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a chamada Rio+20? Como estamos nos preparando para este importante evento e o que pensar sobre os temas que serão debatidos na cidade do Rio de Janeiro de 20 a 22 de junho de 2012?
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Em entrevista concedida à IHU On-Line em dezembro do ano passado, na ocasião da edição especial preparada para a Conferência Rio+20 – intitulada Rio+20. Desafios e perspectivas, Ricardo Abramovay considera que o evento tem chance de cumprir o que promete. “Mas essa promessa está muito aquém do mínimo necessário para se enfrentar os grandes problemas do século XXI”, critica. Segundo ele, “colocar a economia verde no centro significa convidar os tomadores de decisão econômica a ocupar o centro do debate e convidá-los a alterar a maneira como usam os recursos sobre os quais têm poder”. Ele constata que “enquanto a luta contra a desigualdade não se vincular ao estabelecimento de limites no uso dos materiais, da energia, da ocupação do espaço carbono, ela nada mais será que a expectativa irrealista de melhorar a vida dos pobres sem tocar no padrão de consumo e no poder dos que se encontram no alto da hierarquia social”.
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Ricardo Abramovay (foto) é mestre em Ciências Políticas, pela Universidade de São Paulo – USP e doutor em Ciências Econômicas, pela Universidade de Campinas – Unicamp. No próximo dia 11 de abril, quarta-feira, haverá uma Roda de Conversa com Dr. Ricardo Abramovay, às 15h30min, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU e, às 19h30min haverá uma palestra com o Doutor sobre o tema “Rio+20 e a transição para uma economia de baixo carbono” e um debate com a Profa. MS Marla Kuhn.
Confira mais informações sobre o evento no sítio do IHU.

Considerada o
projeto mais caro do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a
Transposição do Rio São Francisco tem se mostrado um grande equívoco no governo Dilma, herança deixada por Lula. Aos poucos, previsões feitas por movimentos sociais, cientistas e especialistas vão se fortalecendo.
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Entre as várias vozes que se levantaram contra a transposição, uma se sobrepõe. Em seus dois jejuns – em 2005 e 2007 -, o bispo de Barras (BA), Dom Luiz Cappio, chamou a atenção para os equívocos da obra e profetizou que a mesma era um grande erro e que não seria concluída.
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Rubens Siqueira, sociólogo da Comissão Pastoral da Terra na Bahia e da articulação São Francisco Vivo, concorda com o bispo. “E não é que, não à parte a loucura,
ele tinha razão! Quatro anos e meio depois de iniciado, o projeto capenga, confirmando as críticas do bispo, de cientistas respeitados e dos movimentos populares. O próprio sertanejo da
região ‘beneficiada’, até aqui iludido com a mítica promessa, começa a desconfiar”, destaca Rubens Siqueira.
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Além de sair
mais cara do que o previsto, a obra não tem atendido às pessoas mais necessitadas e está impactando em comunidades indígenas e quilombolas, está destruindo o meio ambiente e, dos empregos que está gerando, a maioria é temporária.
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A conjuntura da semana apresenta uma análise aprofundada sobre o tema. Elaborada pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT em fina sintonia com o IHU, a conjuntura apresenta uma (re)leitura das Notícias do Dia publicadas diariamente em nosso site.
Não deixe de conferir!

“Os seres humanos são iguais às demais criaturas, não são superiores”. A partir de um resgate histórico de como a questão ambiental começou a despertar a atenção das pessoas, durante sua exposição no
Ciclo de palestras Rio+20 ocorrida na última terça-feira, 03/04, a ambientalista
Telma Monteiro afirmou que o fato de a humanidade se considerar superior acarretou em problemas ambientais.
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Telma acredita que os homens atropelaram a natureza, buscando uma evolução forçada. E essa evolução foi o que gerou a contaminação do meio ambiente. “Se não mudarmos ou tentarmos mudar o modelo que está aí, vamos ficar sem alimentos”, enfatizou.
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Quando se referiu à Rio+20, propôs um questionamento:
O que foi feito até agora e de que forma vamos chegar nas conferências? Para a ambientalista, desde as primeiras conferências e reuniões mundiais criadas para debater o tema, o Estado criou regras que só servem para legitimar as preocupações, mas não houve mudanças no ambiente. Para encerrar sua apresentação, Telma ressaltou que não houveram evoluções devido ao fato de que o capital é que tem determinado o que vamos fazer.
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O Ciclo de palestras objetiva
debater e refletir sobre os desafios e as perspectivas que a
Rio+20: Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável traz de avanços para o Planeta rumo a uma economia verde e de baixo carbono.