Arquivos da categoria ‘IHU’

Foto: http://bit.ly/1w6ECf2

Buscar os direitos dos cidadãos através de manifestações e defender a melhor ocupação dos espaços públicos é o tema do debate promovido pelo Instituto Humanitas UnisinosIHU realizado no 7 de outubro. A conferência, sob o título Por uma teoria e uma prática radical de reforma urbana: o caso BH em comum, ministrada por Joviano Gabriel Maia Mayer, ocorrerá na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, às 19h30min.

Joviano é um dos criadores do Coletivo Margarida Alves, fundado em 9 de abril de 2012. O nome do grupo é em homenagem a primeira mulher a exercer um cargo de direção sindical no país, morta em 12 de agosto de 1983, com um tiro no rosto. O objetivo do coletivo é garantir os direitos humanos, a transformação social e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A atividade faz parte do 2º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum.

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Sobre o palestrante:

Foto: Arquivo pessoal

Joviano Gabriel Maia Mayer possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é sócio fundador do Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Urbanístico, atuando principalmente nos seguintes temas: conflitos fundiários, reforma urbana, direito à cidade e direito urbanístico.

2º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum.

7 de outubro
Conferência – Por uma teoria e uma prática radical de reforma urbana: o caso “BH em comum”
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU

22 de outubro
Conferência – Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU

05 de novembro
Conferência – Movimentos sociais de resistência: coletivas de ocupação urbana. Relatos de experiências no país
Local: Sala Conecta – UNISINOS (Campus de São Leopoldo)

 

Por Fernanda Forner

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O mundo chocou-se ao ver a foto do menino Aylan. A imagem da criança síria morta, de apenas de três anos, causou comoção nas pessoas. Mas Aylan foi apenas um dos milhares de imigrantes que tentam chegar ilegalmente na Europa. Submetendo-se a travessias perigosas em botes sem estrutura alguma, eles não se importam se vão ou não perder a vida. Querem apenas fugir de seus países que, muitas vezes, estão passando por conturbados conflitos internos e guerras civis sem prazo para terminar.

Foto: Jornal Opção

Essas crises imigratórias já existem há anos, mas se intensificaram em 2015, com milhares de refugiados deixando suas casas. Quando conseguem chegar a algum destino, os migrantes ficam, por tempo indeterminado, em abrigos provisórios até conseguirem autorização para trabalhar no país ou seguir até um próximo destino.

Nos últimos meses, a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra, se alastrou por toda a Europa. Antes, a principal rota de chegada ao Velho Continente era a Ilha de Lampedusa, na Itália. Nos últimos tempos os refugiados chegam às ilhas gregas e à Hungria.

Foto: Tony Gentile/Reuters/Veja

Trazendo esse importante debate conjuntural à tona, o IHU Ideias, evento promovido pelo Instituto Humanitas UnisinosIHU, traz, no dia 1º de outubro, a palestra Fluxos migratórios e cosmologias religiosas na África Ocidental: uma etnografia sobre feitiçaria, fronteiras e territórios, com a Profa. Dra. Eufémia Vicente Rocha. O debate terá como eixo central a migração para a Europa e o atual fluxo migratório. O evento ocorrerá às 17h30min, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

A professora Eufémia Vicente Rocha é doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Cabo Verde, onde ministra as disciplinas de Antropologia e, também dirige o mestrado de Segurança Pública.

Eufémia estuda a migração africana e em estudo publicado pela Revista de Ciências Sociais da Unisinos, ela diz “que o fluxo migratório, em sua grande maioria, é em busca de países industrializados. Há pouca procura pelo continente africano. E ainda destaca que, por meio do senso comum, há uma diferenciação entre ‘estrangeiros’ e ‘imigrantes’”.

Na concepção de Eufémia, todo o africano que sai de seu país é visto como um “imigrante”, já que está indo em busca de melhores condições de vida e trabalho. E quando a pessoa que está deixando seu país não é africana e nem negra, é taxada como “estrangeiro”.

Clique aqui para saber mais informações sobre o evento.

Por Matheus Freitas

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Analisar e articular as concepções e práticas dos Observatórios em relação aos dados e à participação, e seus impactos no cenário contemporâneo é o objetivo do V Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos: Dados e Participação que será realizado nos dias 28 e 29 de setembro no Auditório Central, no Campus de São Leopoldo da UNISINOS (Av. Unisinos, 950, São Leopoldo – RS).

A pesquisadora Rosana Kirsch, do Observatório das Políticas de Saúde para as Populações do Campo, Floresta e Águas – Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília – Nesp/UnB, destaca a importância desta temática para o cenário atual, ao comentar que a relevância do acesso a esses dados para a população em geral. “O acesso a dados precisa se popularizar, não ser somente ação de especialistas. Organizações comunitárias, movimentos sociais, a população precisa ter os dados públicos acessíveis e abertos, tendo mais informações para contribuir em espaços de decisão, como conselhos, fóruns e escolher seus representantes.”.

O evento dá continuidade aos quatro Seminários anteriores, que objetivaram promover o estudo e o debate sobre o papel dos Observatórios, suas metodologias e impactos.

A primeira atividade será uma roda de conversa dos Observatórios Sociais: dados e participação com o Prof. Dr. Alfonso Torres Carrillo, da Universidad Pedagógica Nacional (UPN), da Colômbia. Após, ocorrerá o lançamento das produções dos Observatórios e uma conferência de abertura com a temática Informação e metodologias participativas, desafios nos cenários atuais.

No segundo dia de evento, ocorrerá a mesa redonda sobre Dados e Participação: experiências e metodologias. O Prof. MS Daniel Bittencourt, da Unisinos, abordará sobre as Plataformas Polaborativas; Solange Engelmann, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, debaterá sobre Movimentos Sociais e a Informação; Alan Freihof Tygel, da Cooperativa EITA e UFRJ, tratará sobre o Letramento e uso efetivo dos dados; Diagnóstico socioterritorial e mapa falado serão os temas abordados por Marlene da Rosa de Oliveira Fiorotti, da Prefeitura Municipal de Canoas – RS e Escola de Dados por Natalia Passos Mazotte Cortez – RJ. Após, o prof. Danilo Streck, da UNISINOS, falará sobre Desafios e Estratégias para o Avanço dos Observatórios Sociais.

Faça sua inscrição aqui.

Para mais informações sobre a agenda de eventos do IHU, acesse:
http://www.ihu.unisinos.br/eventos/agenda

Veja os e-books já publicados das edições anteriores:

2011
I Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos nas Políticas públicas 
2012
II Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos nas Políticas públicas
2013
III Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos nas Políticas públicas: Estado, Sociedade, Democracia e Transparência 
2014
IV Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos referências, memórias e projeções 

Por Fernanda Forner

Sempre dando destaque para assuntos de suma importância para o país e para o mundo (situações variadas como nutrição, revoluções tecnocientíficas etc), o Simpósio Internacional, evento promovido pelo Instituto Humanitas UnisinosIHU desde 2001, chega, em 2015, em sua 17º edição.

O Simpósio deste ano terá como tema principal a Biopolítica, tema em debate no IHU através de artigos e entrevistas.  Michel Foucault tem sido amplamente discutido na revista IHU On-Line, em seminários, ciclos de estudo e simpósios promovidos pelo IHU.

O Simpósio Internacional deste ano é realizado em parceria com os Programas de Pós-Graduação de Educação, Filosofia e Saúde coletiva da Unisinos e o PPG em educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul –UFRGS.

Colóquios

O Colóquio Latino-Americano de Biopolítica teve suas duas primeiras edições (2008 e 2009) realizadas na cidade de Santiago, no Chile.

Em 2011, a edição de número três e o primeiro Colóquio Internacional foram feitos em Buenos Aires, na Argentina. Dois anos depois, 2013, ocorreu o IV Colóquio Latino-Americano e o II Colóquio Internacional na cidade de Bogotá, na Bolívia. Nessa última edição já ficou estabelecido que o Brasil seria sede dos próximos colóquios.

XVII Simpósio Internacional

O Simpósio Internacional de 2015 irá ocorrer entre os dias 21 e 24 de setembro.

Às 8h30min de segunda-feira (21/09) inicia a abertura dos credenciamentos. Em seguida, às 9h, começa a primeira atividade do Simpósio: Atividades Culturais (exibição de quatro curtas-metragens e um longa-metragem no Anfiteatro Pe. Werner).

Durante a tarde ocorrerão as conferências simultâneas, e à noite, às 20h, haverá a abertura oficial, no Anfiteatro Pe. Werner, com a palestra Biopolítica, formas de vida e psicopatologia na atualidade, ministrada pelo Prof. Dr. Benilton Bezerra Junior, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

A programação completa do Simpósio pode ser acessada aqui.

As inscrições podem ser feitas aqui.

Matheus Freitas

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A partir da influência das organizações defensoras dos direitos humanos é que se criou o conceito de Justiça de Transição: um conjunto de abordagens, mecanismos e estratégias para enfrentar o legado da violência e para exigir a efetividade do direito à memória e à verdade. Pensando na questão dos Direitos Humanos e debatendo sobre a Justiça de Transição, o IHU promove no dia 15 de setembro, às 9h15min, a conferência A Justiça e as Vítimas – Comissão Nacional de Anistia. O evento será ministrado pela Profa. MS. Sueli Aparecida Bellato, ex – conselheira da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU.

A conferência A Justiça e as Vítimas – Comissão Nacional de Anistia é a primeira palestra do III Colóquio do Instituto Humanitas Unisinos e o VI Colóquio da Cátedra Unesco – Unisinos de Direitos Humanos e violência, governo e governança, que ocorre entre os dias 15 e 16 de setembro. O evento tem como tema A Justiça, a verdade e a memória na perspectiva das vítimas. A narrativa das testemunhas, estatuto epistêmico, ético e político e irá debater as diferentes práticas de justiças, entre elas, a Justiça de Transição.

 

Por Matheus Freitas

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