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Inicia no dia 14 de março de 2012 o Ciclo de Palestras: Filosofias da Intersubjetividade com o objetivo principal de promover uma reflexão pontual a respeito da viabilidade dos rumos da época contemporânea, tomando como critério a sua sustentabilidade como espaço humano. Para isso o pensamento de filósofos cuja temática é a intersubjetividade será tomado como referência, na medida em que nosso tempo carece de modelos que provoquem a capacidade humana da relação.

Seus objetivos específicos são esclarecer sobre os elementos conceituais que envolvem a intersubjetividade; debater sobre o modo singular como o tema é visualizado pela cultura judaica em contraste com a tradição do pensamento europeu; analisar as categorias filosóficas e teológicas através das quais a perspectiva do pensamento intersubjetivo propõe uma ressignificação do sentido ético-político do mundo contemporâneo; ampliar o potencial compreensivo perante os desafios reais e globais que o século XXI nos apresenta.

Pretende-se alcançar ao público de professores, alunos, funcionários da Universidade e interessados em geral. O Ciclo de Palestras ocorre com a coordenação de Prof. Dr. Inácio Neutzling – Unisinos, Prof. MS Lucas Henrique da Luz – Unisinos, Dr. Marcelo Leandro dos Santos – Unisinos, Prof. Dr. Adriano Naves de Brito – Unisinos, Prof. Dr. Alfredo Culleton – Unisinos.

Um dos coordenadores deste Ciclo de Palestras, Dr. Marcelo Leandro dos Santos comentou sobre a proposta do tema: “A proposta deste ciclo é contribuir para uma reflexão crítica sobre a maneira como a tradição ocidental tem percebido as problemáticas surgidas nos tempos atuais. Frequentemente se percebe, como sintoma social, o fato de as relações se apresentarem de modo muito tenso pelo mundo afora. Temos vivido um mundo intranquilo, seja em nossos cotidianos ou nas relações de conflitos entre diferentes nações e povos. Há algo a ser diagnosticado na contemporaneidade e que, para isso, por uma questão da lógica do tempo,  ou seja, cronológica, precisa antes ser percebido. Assim, essa percepção exige um conhecimento mais profundo de quem somos, enquanto civilização ocidental. O Ocidente, que ainda é a principal referência do poder – portanto determina influências no imaginário social – nesse contexto globalizado da contemporaneidade, precisa compreender as vertentes que o originam. Se nossa cultura tem como matrizes as tradições grega, cristã e judaica, nada mais conveniente de que estas matrizes exponham suas estruturas de pensamento. Com isso se pode pesar o que significa um mundo civilizado, e de que tal civilização não é apenas ocidental ou apenas cristã, etc. Uma disposição intersubjetiva é justamente esse movimento para dentro de razões que não estão muito evidentes no esquema atual em que as sociedades estão organizadas. Nesse sentido, uma filosofia da intersubjetividade pode até ser considerada como uma espécie de psicanálise da própria sociedade. Porém, sem que exista a posição privilegiada de um psicanalista deslocado da trajetória analisada. É por isso que ao ouvir outras tradições filosóficas estamos ouvindo melhor a nós mesmos, e é por isso também que um pensamento da alteridade ensina que é o Outro que nos constitui. Ou seja, trata-se de um potencial que não se pode isolar, que não temos poder para isolar. É claro que esse reconhecimento somente faz algum sentido se ainda estivermos empenhados por um mundo civilizado. Basta lembrarmos que, em linhas gerais, não foi de modo muito diferente que há 2.500 anos nascia a própria Filosofia, que a partir de um esquema social peculiar questionava, sobretudo, o sentido desse esquema. Também o logos tinha um Outro, chamado mito. E um certo modelo de civilização se edificou a partir daí… “

Confira, abaixo, a programação:
14 de março
Franz Rosenzweig: multiplicidade, singularidade, temporalidade do real
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
Horário: 19h30min às 22h
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU
22 de março
Palestra sobre Theodor Adorno
Prof. Dr. Bruno Pucci
Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP)
Horário: 19h30min às 22h
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU
8 de maio
Da mônada ao social: a intersubjetividade segundo Levinas
Prof. Dr. Marcelo Fabri
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Horário: 19h30min às 22h
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU
17 de maio
A desconstrução de Derrida como um pensamento da alteridade
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Horário: 19h30min às 22h
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU
29 de maio
Giorgio Agamben: a exceção jurídica e o controle biopolítico da vida humana
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
Horário: 19h30min às 22h
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU
Mais informações sobre o Ciclo de Palestra você encontra no sítio do IHU.
Para ler mais:

Por Luana Taís Nyland e Marcelo Leandro dos Santos

Second Life trata-se de um ambiente virtual e tridimensional que simula em alguns aspectos a vida real e social do ser humano. Pode ser visto como um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social. O nome “Second Life” significa em inglês “Segunda Vida”, que pode ser interpretado como uma “vida paralela”, uma segunda vida além da vida “principal”, “real”. Dentro do próprio jogo, o jargão utilizado para se referir à “primeira vida”, ou seja, à vida real do usuário, é “Real Life”, que se traduz literalmente por “vida real”. Foi criado em 1999 e desenvolvido em 2003 e é mantido pela empresa Linden Lab. Nas ilhas produzidas especialmente para os brasileiros, encontram-se ambientes que reproduzem a cultura nacional.
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Também é possível fazer dinheiro real neste mundo virtual. O Second Life tem uma economia totalmente integrada e planejada para recompensar o risco, a inovação e a arte. Residentes criam seus próprios bens e serviços virtuais. Por manterem seus Direitos de Propriedade Intelectual sobre suas criações, eles são capazes de vendê-los em vários pontos in-world. Second Life tem sua própria moeda corrente, o Linden Dollar  (L$). Os residentes usam seus Linden Dollars para pagar pelos bens ou serviços fornecidos por outros residentes. Hoje, já é possível comprar Linden Dollar (L$) com Reais (R$). Basta adquirir a moeda virtual KAIZEN  Cash (KC$) e trocá-la por Linden Dollar (L$).
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Enfim, o Second Life reúne principalmente jovens para uma chance de realizar sonhos que não são possíveis no “mundo real”. Há quem se preocupe com o excesso de horas que a juventude tem passado em frente ao computador, pois alguns jovens esquecem seus afazeres da vida real para se dedicar somente as suas vidas no “jogo”, mas há, ainda, muitos pontos positivos desse mundo de “fantasia” como, por exemplo, pessoas que utilizam o “jogo” para afazeres da vida real. Algumas Universidades estão utilizando as “Ilhas” para inovar as aulas em distância, criando um ambiente de comunicação entre os alunos e o professor, de uma maneira mais diversificada. As ilhas são ambientes, também conhecidos por comunidades, onde é possível reunir um grupo de pessoas. O custo para manter uma ilha é elevado. Geralmente, mais de uma pessoa ajuda a pagar uma ilha para poder mantê-la on-line. O custo atual de uma ilha gira em torno de R$ 400 a R$ 500 por mês, dependendo da cotação do dólar. Todas as ilhas são pagas, e o não pagamento da mesma causa a desativação da ilha. Para colocar uma ilha on-line, o custo inicial é em torno de R$ 1.200.
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A Unisinos foi a primeira universidade brasileira a ter uma ilha no Second Life. Estão no mundo virtual o Centro Administrativo, a Biblioteca, o Anfiteatro Padre Werner e o prédio principal das Ciências Humanas. A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) criou a ilha na comunidade virtual para que os avatares (personagens virtuais) possam explorar e experimentar novas formas de organização, convivência e metodologias educacionais no mundo digital, assim como participarem de aulas em Educação à Distância (EaD).
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“Nossa intenção não é só simular o campus, a vida presencial, ou seja, a “first life”. Queremos mesclar a primeira e a segunda vida, criar ícones e construir espaços que fogem às representações do mundo físico, utilizando as propriedades específicas desse mundo que é de outra natureza”, diz Eliane Schlemmer, do programa de pós-graduação em Educação e coordenadora do grupo de pesquisa edu Unisinos/Cnpq. Envolvida em pesquisas sobre mundos virtuais desde 1997, a idealizadora do ambiente de aprendizagem Ava-Unisinos, Eliane explica que, além da linguagem textual, a tecnologia possibilita o uso da linguagem oral, gestual e gráfica e potencializa os processos de ensino e de aprendizagem.
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Gostou de Second Life? Crie sua conta no site www.secondlifebrasil.com.br e entre para este universo online, onde é possível voar ou se teletransportar, trabalhar, fazer novos amigos, estudar, criar produtos e obras de arte, passear, namorar, fazer compras, vender, dançar, anunciar…
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Second Life Brasil
Assinatura básica: gratuita
Configuração mínima: processador Pentium 3 ou Athlon 800 MHz, 250 MB de memória RAM, placa de vídeo ATI Radeon 8500 ou 9250, nVidia GeForce 2 ou GeForce 4mx, 37 MB de espaço livre em disco, conexão de internet cabo ou DSL e Windows XP (Service Pack 2) ou Windows 2000 (Service Pack 4).
Configuração recomendada: processador Pentium 4 ou Athlon 2000+ 1.6 GHz ou superior, 512 MB de memória RAM, placa de vídeo , ATI Radeon 9600 ou X600, nVidia GeForce FX 5600, GeForce 6600 ou superior, 37 MB de espaço livre em disco conexão de internet cabo ou DSL e Windows XP (Service Pack 2).
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Para ler mais:

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Abraço natalino no IHU

Em 22 dezembro, 2011 1 comentário

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Em meio a um bom número de motivações individuais e coletivas, a equipe do IHU realizou no dia 20 o abraço natalino.

O grupo em roda cantou, conversou, rezou, riu, batucou, abraçou.

Resgatou histórias e projetos de vida e vidas; aproximou crenças; partilhou os pães de queijo, bolachas e bolinhos com histórias.

Foi retomado o sentido de Natal neste tempo. Resgatado também foi o significado do Menino Jesus em nossas vidas, que ganhou sentido especial com a presença do Gustavo, filho da Rejane. Vida que é gerada, alimentada, cuidada, desenvolvida e transformada. Vidas que são potentemente transformadoras.

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A história do Povo de Deus foi tomada como referência, a partir das palavras de Isaías : “O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu”.

Luzes e sombras foram partilhadas e apontaram propósitos bonitos para a história que continua para cada pessoa, suas famílias, a equipe, as comunidades, cidades, país, mundo.

Que o Natal, festa da Vida, seja especialmente celebrada e compartilhada por tod@s!

(Por Ana Formoso e Marilene Maia)

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Mais um ano chega ao fim. Mas 2012 está aí, trazendo esperança, sonhos, metas e conquistas. E isso é o que todos desejam. Os funcionários do Instituto Humanitas Unisinos – IHU não pensam diferente.
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Nos bastidores, alguns funcionários do IHU abrem o coração para declarar o que esperam do ano que bate à porta. Um deles é o professor do curso de Administração de Empresas e coordenador do Programa Repensando a Economia, do IHU, Gilberto Antonio Faggion, que almeja, para 2012, em primeiro lugar, saúde. “Assim posso realmente aproveitar e ver as coisas que acontecem”. Depois, Faggion deseja progredir em seus estudos. E completa: “No geral, acredito que o principal item para o ano que se iniciará daqui a alguns dias é que o mundo avance na questão ecológica, de considerar muito mais ainda o planeta terra como realmente um ser vivo. Portanto, temos que saber conviver e habitar nele e não olharmos para ele como um local em que apenas exploramos e extraímos recursos. Gostaria que terminássemos 2012 com maior consciência ainda para com o planeta”, diz, esperançoso.
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Já a primeira expectativa que o revisor de textos do IHU, Isaque Gomes Corrêa, tem para o ano de 2012 é adquirir sua moradia financiada. “Se eu conseguir pegar as chaves do meu apartamento e deixar de pagar aluguel será um grande ano para mim”, diz, ao afirmar que ainda almeja concluir ocurso de Letras – Habilitação em Português/Inglês, o qual cursa na Unisinos. Outro objetivo de Isaque, de caráter mais intelectual, é concluir um texto que ele vem produzindo. “Pretendo, quem sabe, publicar um ensaio que estou há alguns anos pesquisando; é sobre o ser humano a partir do ponto de vista ontológico. Se eu conseguir concluí-lo, uma vez que hoje já tem 20 páginas, será bem interessante, assim como foi o ano de 2011”. E finaliza: “Talvez a mais importante das minhas expectativas seja coletiva, não só individual, mas que, de certa forma, interfere em minha pessoa: Espero que o Brasil continue crescendo, na maneira como vendo sendo feito nos últimos anos, tanto quanto à promoção da justiça social como à divisão econômica”. O revisor acredita que o Brasil vem construindo projetos sociais que têm distribuído renda no país e, ao mesmo tempo, cresce economicamente perante os países maisdesenvolvidos. “Então, creio que se o Brasil continuar assim, desenvolvendo-se em 2012, será um grande ano, não só para mim, mas para todas as pessoas que nesse país vivem”.
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A auxiliar administrativo Tainá Bucker, por sua vez, diz que sua perspectiva para 2012 é poder dar continuidade a um grande sonho, “sonho este que pude dar o primeiro passo ao vir trabalhar no IHU, que foi quem me abriu as portas e me deu a chance de ‘bater as asas e voar do ninho’. Rumar para a minha formatura, podendo avançar mental, material e espiritualmente ao lado de quem eu amo e me faz feliz”.