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Hoje, estará no IHU Luiz Werneck Vianna.

Às 14h30min, na Sala Ignacio Ellacuria e companheiros ele debaterá a conjuntura política brasileira à luz dos 25 anos da Constituição Brasileira.

O evento integra a programação do ciclo Constituição 25 anos: República, Democracia e Cidadania.

Werneck Vianna,  sociólogo, ex-presidente da ANPOCS, é autor de inúmeros livros, entre os quais, A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil (Rio de Janeiro: Revan, 1997); A judicialização da política e das relações sociais no Brasil (Rio de Janeiro: Revan, 1999); e Democracia e os três poderes no Brasil (Belo Horizonte: UFMG, 2002).

Atualmente é professor e pesquisador da PUC-Rio.

Werneck Vianna concedeu várias entrevistas para a IHU On-Line. Entre outras, podem ser conferidas as seguintes:

Confira também uma entrevista com os organizadores do livro Uma sociologia indignada: horizonte e inspiração para pensar o Brasil. Diálogos com Luiz Werneck Vianna. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2012. 483 páginas.

Também pode ser lido o último artigo publicado por Luiz Werneck Vianna:

Dando seqüência ao ciclo de palestras Constituição 25 anos: República, Democracia, Cidadania, que acontece no IHU desde o início do mês de outubro, a conferência do próximo dia 6/11 (quarta-feira) trará o Prof. Dr. Roberto Romano (Unicamp) para proferir o evento intitulado Ética, Política e Constituição no Brasil: 25 anos de avanços .

Em entrevista concedida à Revista IHU On-Line, edição nº 428, Romano analisou a gênese da Constituição Federal de 1988, “Ela não resultou de um movimento que expressasse a soberania popular. No meu entender (muito pessoal) ela resultou de um golpe de Estado dado pelo Congresso Nacional que se autoinstituiu como constituinte, reunindo parlamentares que passaram o período ditatorial servindo ao governo autoritário. Portanto, parlamentares acostumados à servidão, mas que foram escolhidos precipuamente para redigir a Constituição. A Carta, portanto, desde o início tem uma história pouco edificante do ponto de vista republicano e da soberania popular”, afirmou o professor.

Roberto Romano (foto) cursou doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales — EHESS, França, e é professor de filosofia na Universidade Estadual de Campinas — Unicamp. Escreveu, entre outros, os livros Igreja contra Estado. Crítica ao populismo católico (São Paulo: Kairós, 1979), Conservadorismo romântico (São Paulo: Ed. UNESP, 1997) e Moral e Ciência. A monstruosidade no século XVIII (São Paulo: SENAC, 2002).

O local do evento, que acontecerá das 20h às 22h,  será a Sala Ignácio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

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No dia 23 de outubro, quarta-feira, o Prof. Dr. Rodrigo Karmy Bolton – Universidad de Chile, proferirá a conferência “A potência do pensamento: Giorgio Agamben leitor de Averroes”.

O evento O pensamento de Giorgio Agamben: técnicas biopolíticas de governo, soberania e exceção, que se encerrará em 23 de outubro, tem como objetivo apresentar  o pensamento de Giorgio Agamben  através de suas principais obras, motivando as pessoas a conhecerem suas teses a respeito das técnicas de governo implementadas na contemporaneidade e como elas afetam a vida humana.

Giorgio Agamben (Roma, 1942) é um filósofo italiano, autor de várias obras, que percorrem temas que vão da estética à política. Seus trabalhos mais conhecidos incluem sua investigação sobre os conceitos de estado de exceção e homo sacer. O filósofo já concedeu uma entrevista à revista IHU On-Line na edição 81, em que comentou sobre suas pesquisas decorrentes ao tema cidadão estrangeiro e a obra O que resta de Auschiwtz. “É como se tratasse de assinalar uma série de falhas que definem o progressivo despojamento do estatuto jurídico de um sujeito”, afirma Agamben.

Rodrigo Karmy Bolton concedeu entrevista à IHU On-Line edição nº430, sobre o assunto que abordará no evento de amanhã. De acordo com o filósofo, “Enquanto paradigma, o averroísmo constitui um pensamento que, ao contrário daquele dominante que diz que os ‘homens pensam’, afirma que os homens ‘podem’ pensar, mas que ainda não pensam”. E complementa: “em sua perspectiva, Averroes e o averroísmo – essa breve passagem por Córdoba nos séculos XII e XIII – constituem uma peça chave nesta ‘arqueologia da potência’ que permitiria desativar as formas contemporâneas da ‘máquina governamental’”

A palestra acontecerá das 19h30min às 22h, na sala Ignácio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

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Para ler mais:

O evento IHU ideias do dia 17 de outubro contou com a presença do Prof. Dr. Nythamar de Oliveira, da PUCRS. Ele procurou mostrar a complexidade da biotecnologia e da neurociência perpassando o assunto por temas interdisciplinares: a neurociência, a tecnologia, a filosofia, a psicologia, entre outros, pois de acordo com o professor, a tecnologia, por exemplo, é um assunto muito amplo para ser analisado apenas em si mesmo.

O que é tecnologia? Se baseando na teoria de Martin Heidegger, que se valia da instrumentalização para explicar a tecnologia, Nythamar acrescentou o livro, a fala e a escrita como importantes técnicas tecnológicas que modificaram totalmente a forma da sociedade viver.

Prof. Nythamar de Oliveira abordou a interdisciplinaridade da técnica

Ilustrando a sua fala com as percepções de diferentes teóricos e estudiosos, entre eles, os neurocientistas Patricia Churchland e Antônio Damásio.

“A história da Filosofia desde Platão e Aristóteles, esqueceu a questão do ser e começou a tomar os entes. E isso fez com que houvesse uma concepção inautêntica da dominação da natureza, onde se perdia a questão da liberdade humana”, disse Nythamar.

O uso da tecnologia pode não servir e ser encarado somente como benéfico. Segundo o professor, a visão e a cultura ocidental a partir de um certo ponto da história passou a interpretar grande maioria das coisas como “meios para fins “, como por exemplo, o rio que existiria como meio para que houvesse uma ponte, construída para trazer o desenvolvimento.

Sobre a Neurociência e a Neurofilosofia

Iniciadas nos anos 1970 as Neurociências e as Ciências cognitivas fizeram com que representantes da Psicologia, da Linguística, da Computação entre outros se interessassem com as ideias incipientes, inclusive com a Neurofilosofia.

“A Neurociência e a Neurofilosofia tem andado em territórios afins já há algum tempo”.

“Nem todos são igualmente abertos a estes assuntos. Nos vários encontros que eu fui em espaços diferenciados vi muitos colegas que vem da formação neurocientífica não tem essa abertura à Filosofia e vice versa”.

Tecnologias Sociais na Contemporaneidade é o tema do Seminário que ocorre no dia 30 de outubro.

O seminário se insere na programação do II Seminário que prepara o XIV Simpósio Internacional IHU – revoluções tecnocientíficas, culturas, indivíduos e sociedades, que ocorrerá de 21 a 24 de outubro de 2014.

A partir das 14h às 15h30 será apresentada e debatida a pesquisa “Tecnologia Social na Região Metropolitana de Porto Alegre: as narrativas dos atores sociais”, pela Profa. Dra. Rosa Maria Castilhos Fernandes que é graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1987), mestre e doutora em Serviço Social pela mesma.

Das 16h45 às 18h15 haverá uma exposição dialogada sobre “Concepções e práticas de tecnologias sociais – análise e perspectivas”, com o Prof. Dr. Renato Peixoto Dagnino que exerce a profissão de educador nas áreas de Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia e de Política Científica e Tecnológica na Universidade Estadual de Campinas. Ele estudou Ciências Humanas e Economia no Chile e no Brasil, onde se doutorou. Também já realizou seu pós-doutorado na Universidade de Sussex, na Inglaterra.

A conferência “Tecnologias Sociais na Contemporaneidade: desafios e possibilidades” a ser proferida pelo Prof. Dr. Renato Peixoto Dagnino e tendo como debatedores Prof. Dr. Telmo Adams (Unisinos) e a Profa. Dra. Ana Lúcia Maciel (PUCRS), às 19h30min, conclui o evento.

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