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Nas palavras de Michel de Certeau, a mística é, ao mesmo tempo, estranha e essencial. Já, Theodor Adorno, na esteira de Gershom Scholem, propunha que a mística é uma secularização que representa um avanço emancipatório.

Participam do debate promovido pela  revista IHU On-Line, Faustino Teixeira, José Altran, Luiz Felipe Pondé, Marco Vannini, Eduardo Guerreiro Losso, Marco Lucchesi, José Carlos Michelazzo, Pablo Beneito Arias, Maria Cristina Guarnieri, Ricardo Fenati, Bernard McGinn e Carlos Roberto Drawin.

Confira abaixo algumas edições da IHU On-Line que abordaram temas relacionados ao da atual edição:

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O XV Simpósio Internacional IHU. Alimento e Nutrição no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio acontecerá dos dias 05 a 08 de maio de 2014.

Com o objetivo de proporcionar um entendimento mais amplo sobre as questões atuais da biodiversidade, da pluralidade sociocultural e da garantia do alimento para todos e todas, o Simpósio promovido pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU e pelo Instituto Harpia Harpyia – INHAH,  e que se realizará na Unisinos, trará diversos especialistas em diferentes áreas para contribuir neste debate que será distribuído em diversas conferências e mesas-redondas.

Jean Ziegler foi relator especial da ONU para o combate à fome

Entre os especialistas que estarão presentes no evento, Jean Zieglermembro da Conselho de Direitos Humanos da ONU e professor da University of Genebra, na Suiça, onde criou o Laboratório de Sociologia para o estudo das sociedades do Terceiro Mundo . Em 2008, ele recebeu o Prix littéraire pour les droits de l’homme, pelo livro La Haine de l’Occident (O ódio do ocidente). Ziegler  proferirá a conferência de abertura do Seminário, O direito humano ao alimento e à nutrição no contexto dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, às 18h30, do dia 05 de maio, primeiro dia do evento.

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O Instituto Humanitas Unisinos – IHU em parceria com o Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Unisinos lança o livro Diálogos Sociológicos: Perspectivas Contemporâneas.

O evento acontece hoje, 26 de novembro, das 16h30 às 18h, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

O evento é gratuito e tem como objetivo apresentar a obra e o processo de sua produção pelos autores, além de promover o debate da obra com convidados e participantes.

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A adrenalina é uma substancia liberada pelas glândulas supra-renais, que ficam logo acima dos rins. A substância é liberada quando somos expostos a situações extremas e prepara o nosso corpo para grandes esforços físicos. Há décadas, os esportes radicais são mitificados, pois neste tipo de situação os praticantes põe em xeque sua integridade física.

Mas, e se você não tivesse mais trabalho? Nem perspectiva alguma de vida de um dia para o outro e tivesse de viver na rua? Isto também colocaria sua integridade física e mental em risco e, com certeza, você não seria exaltado com o prestígio e o reconhecimento de um esportista, mas como alguém “à margem” da sociedade.

O Consultório de Rua é um projeto criado a pedido do Ministério da Saúde que tem como objetivo prevenir e melhorar as condições de saúde de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. Para explicar melhor essa perspectiva de trabalho, o Prof. Dr. Luiz Fernando Silva Bilibio, professor da Unisinos e que trabalha no Consultório na Rua do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre, foi o palestrante do IHU ideias da última quinta-feira (21), Inventando Modos de Trabalhar com os Novos “Feios, sujos e Malvados”, onde compartilhou com o público presente suas vivências do dia a dia neste tipo de atendimento.

A relação com o dinheiro para os moradores em situação de rua, pode ser bastante singular, segundo Bilibio, não há um trato de precaução monetária, mas uma perspectiva mais natural se apresenta. Para exemplificar tal atitude a corrente filosófica do cinismo foi citada, “Se leva realmente uma vida ‘de cão’. Dorme-se quando tem sono, come-se quando tem fome”, portanto, para alguns, não há um sentido maior em estar fora da rua, principalmente para algumas crianças e adolescentes que carecem de alguma referência em casa ou passam por situações traumáticas dentro de suas casas.

Ainda assim, o professor enfatiza que se deve ter um cuidado especial ao fazer o acompanhamento desses jovens, “A gente tem procurado prestar um serviço que o morador de rua adolescente nos veja chegando e não corra”.

Apostar no diálogo e nas possibilidades que transmitam alguma cumplicidade ao atendido, mas que também leve as necessidades dele ou dela para fora do ambiente de rua, é a maneira de trabalhar com esses “feios”, “sujos” e “malvados” tão estereotipados e temidos por nós que os olhamos pelas janelas de nossa estabilidade social e financeira.

Por Wagner Altes

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