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Imagem/Reprodução: Prefeitura de Canoas

Diagnóstico socioterritorial, mapa falado e as políticas públicas será o tema da palestra ministrada pela Profª. Drª Dirce Harue Ueno Koga, da Universidade Cruzeiro do Sul.

Dirce já esteve presente no IHU participando do Seminário Diagnóstico Socioterritorial: proteção, desproteção e territorialidade com o objetivo de apresentar dados como saúde, educação, lazer, segurança, habitação, entre outros, coletados em saídas de campo no município de Canoas. Na data, a pesquisadora também explicou como fazer o diagnóstico correto e seus principais objetivos. “O diagnóstico, quando realizado através de um processo participativo, é uma peça que pode ser construída não apenas por aqueles que têm conhecimento formal, mas também por quem tem o conhecimento da vida, ou seja, juntamente com as pessoas que vivem e trabalham no território”.

Diagnóstico Socioterritorial é quando o agente vai a campo para observar o território real, com o objetivo de captar a realidade vivida em cada território. Já o Mapa Falado é elaborado coletivamente por um grupo de pessoas na identificação de problemas e propostas de soluções para os mesmos, de uma determinada localidade, com a participação da comunidade indicando os pontos de proteção e desproteção social.

A pesquisadora também comenta, em entrevista à IHU On-Line, que “as políticas públicas no Brasil tendem a atuar a partir de suas respectivas institucionalidades, deixando em segundo plano a realidade social e suas múltiplas determinações sociais, econômicas, políticas e culturais. Dessa forma, se olha mais para os ‘públicos-alvo’ e menos os contextos em que estão inseridos, se homogeneizando segmentos populacionais pelos seus perfis individuais”. Além disso, ela aborda que podemos avaliar o território a partir da perspectiva de Milton Santos. “Interessante observar que para Milton Santos o território em si não é um conceito. Para ele seria o ‘território usado’ a referência. Em uma entrevista para a editora Perseu Abrahmo, ele afirma: ‘O território em si não é um conceito. Ele só se torna um conceito utilizável para a análise social quando o consideramos a partir do seu uso, a partir do momento em que o pensamos juntamente com aqueles atores que dele se utilizam’.”

O evento, que faz parte do 2º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum, será realizado no dia 02 de setembro, das 14h às 17h30min, no campus da UNISINOS em Porto Alegre  (Av. Luiz Manoel Gonzaga, 744).

 

Sobre a palestrante:

Dirce Harue Ueno Koga – Foto: Acervo IHU

Dirce Harue Ueno Koga possui graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, e doutorado e Pós-doutorado em Serviço Social também pela PUC-SP.

Atualmente é pesquisadora, professora titular da Universidade Cruzeiro do Sul – SP e Coordenadora do Programa de Mestrado em Políticas Sociais na mesma universidade; é professora assistente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo do Programa de Estudos Pós-graduados em Serviço Social. Coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas Cidades e Territórios junto ao Programa de Mestrado em Políticas Sociais da Universidade Cruzeiro do Sul.

 

Por Fernanda Forner

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Dirce Harue Ueno Koga – Foto: Acervo IHU

Políticas públicas: territórios de vida e territórios vividos será o tema da palestra ministrada pela Profª. Drª. Dirce Harue Ueno Koga, da Universidade Cruzeiro do Sul – SP. Em entrevista concedida por e-mail à revista IHU On-LineDirce avalia os desafios do século XXI. “Penso que os desafios iniciais para as políticas públicas no Brasil se referem a investir em conhecimento sobre as diversidades, desigualdades e particularidades das 5.570 cidades que hoje fazem parte do cenário nacional”, relata.

Além disso, ao debater sobre a temática territórios, a pesquisadora reconhece que os debates sobre o tema na área de assistência social são recentes: “territórios são seres vivos e dinâmicos, pois neles atuam e interagem atores sociais os mais diversos, que disputam sua ocupação”. E completa: “a perspectiva territorial na política de assistência social, em minha opinião, ainda não está devidamente consolidada e incorporada no cotidiano da política. Considero que é a dimensão do território de vivência, isto é, a escala do cotidiano dos territórios, que talvez mais se aproxime das demandas de proteção social, defesa de direitos e vigilância social, que se constituem as três funções da política de assistência social”.

O evento, que ocorrerá no dia 1º de setembro, das 19h30min às 22h, na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU, faz parte do 2º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum.

Sobre a palestrante:

Dirce Harue Ueno Koga possui graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, e doutorado e Pós-doutorado em Serviço Social também pela PUC-SP.

Atualmente é pesquisadora, professora titular da Universidade Cruzeiro do Sul e Coordenadora do Programa de Mestrado em Políticas Sociais na mesma universidade; é professora assistente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo do Programa de Estudos Pós-graduados em Serviço Social. Coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas Cidades e Territórios junto ao Programa de Mestrado em Políticas Sociais da Universidade Cruzeiro do Sul.

 

Por Fernanda Forner

Com o objetivo de analisar transdisciplinarmente as metrópoles à luz de diferentes vertentes teóricas, tais como o paradigma da multidão, a (des)governança territorial, o comum e as políticas públicas, apontando seus desafios e possibilidades, o Instituto Humanitas UnisinosIHU realiza o 2º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum.

 

Foto: www.archdaily.com.br

 

O evento, que ocorrerá entre os dias 13 de agosto e 5 de novembro, será realizado nos Campus São Leopoldo e Porto Alegre, na Unisinos.

No referido ciclo, a metrópole é analisada enquanto realidade produtiva – a fábrica do século XXI e, portanto, lugar onde o conjunto de singularidades – a multidão – produz suas lutas e resistências, a partir do comum. E, nessa perspectiva, entende-se que podem emergir outras formas de fazer política, de organizar e efetivar o viver em sociedade, para além das formas de representação estado/sociedade e do binômio público e privado, que revelam esgotamentos.

Esta abordagem é fortalecida pelas mudanças do paradigma produtivo, que mostram o empobrecimento das relações de trabalho assalariado e colocam o comum e a lógica de multidão, das redes, da circulação, da multiplicidade, como fonte de toda e qualquer inovação. Nesse sentido, a geração de vida digna e sustentável passa por colocar essa polinização da multidão a serviço da vida global do planeta, portanto, passa por discutir as metrópoles e suas realidades produtivas.

Programação:

13 de agosto – quinta-feira
Conferência – A metrópole comunicacional que emerge dos aplicativos para dispositivos móveis

20 de agosto – quinta-feira
Conferência – Territórios e metrópoles: uma abordagem a partir do design e da biopolítica
Conferência – Processos criativos, colaborativos e participação nas metrópoles

21 de agosto – sexta-feira
Conferência – As experiências colaborativas e o impacto na conjuntura atual

25 de agosto – terça-feira
Conferência – Democratização, sociabilidades e a vida nas metrópoles

26 de agosto – quarta-feira
Conferência – Políticas públicas e participação política pós-soberana

01 de setembro – terça-feira
Conferência – Políticas públicas: territórios de vida e territórios vividos

02 de setembro – quarta-feira
Conferência – Diagnóstico socioterritorial, mapa falado e as políticas públicas

07 de outubro – quarta-feira
Conferência – Por uma teoria e uma prática radical de reforma urbana: o caso “BH em comum”

22 de outubro – quinta-feira
Conferência – Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças

05 de novembro – quinta-feira
Conferência – Movimentos sociais de resistência: coletivas de ocupação urbana. Relatos de experiências no país

Mais informações sobre a programação e inscrição, acesse aqui.

 

Por Fernanda Forner e Lucas Henrique da Luz

O evangelho de Marcos, um dos quatro relatos da vida de Cristo que encontramos no começo do Novo Testamento, será o tema do Ciclo de Estudos em EAD: Jesus e o Reino no Evangelho de Marcos realizado entre os dias 10 de agosto e 18 de outubro.

O curso Jesus e o Reino no Evangelho de Marcos foi uma iniciativa que surgiu no ano de 2008. O sistema de Educação a distância (EAD) favorece a possibilidade para que pessoas que moram distantes dos centros de estudo tenham acesso a uma reflexão que as leve a partilhar, aprofundar e conhecer melhor a mensagem de Jesus no Evangelho de Marcos. Nele vemos como Jesus estava inserido no movimento histórico de sua época e convida-nos a realizar o mesmo.

A coordenadora do curso, Ana Maria Casarotti, destaca uma das avaliações realizada por um dos alunos ao longo da capacitação: “Assim como Jesus gostava de agir discretamente, em pequenos grupos e comunidades, também hoje ele agiria assim, promovendo um encontro pessoal com cada um, e a partir daí, a pessoa renovada por esse encontro, encontrar a sua dignidade e o verdadeiro sentido da vida e do compromisso com a realidade sociocultural e religiosa de cada época histórica”; “neste curso descobri como no Evangelho de Marcos Jesus apresenta-nos o Reino como seu compromisso com as situações de injustiça principalmente contra o mais fraco… situações de descaso de governantes que abusam do poder”.

Cada etapa dura duas semanas, e os (as) participantes devem dedicar pelo menos três horas semanais para realizar com êxito o curso.

Confira a programação:

10 a 23 de agosto
Primeira etapa: Início do Evangelho de Marcos – Mc 1,1-15

24 de agosto a 06 de setembro
Segunda etapa: Jesus responsável pela vida – Mc 1,16-3,6

07 a 20 de setembro
Terceira etapa: Conviver com Jesus – Mc 3,14-6,6

21 de setembro a 04 de outubro
Quarta etapa: Jesus e a comunidade, os responsáveis pela vida – Mc 6,14-8,21

05 a 18 de outubro
Quinta etapa: Formação dos discípulos e compromisso para hoje – Mc 8,27-16,8

Em breve as inscrições serão abertas. Acompanhe as informações do evento aqui.

Por Fernanda Forner

O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos (ObservaSinos), programa do Instituto Humanitas UnisinosIHU, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Canoas, irá realizar, no próximo dia 28 de julho, das 14h às 17h, a oficina “Realidades, Diagnóstico Socioterritorial e Mapa Falado”, que ocorrerá na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU. A atividade será ministrada  pela MS Marlene Rosa de Oliveira Fiorotti e por Roberto Pereira do Nascimento Junior, ambos da prefeitura municipal de Canoas.

O evento tem como meta debater as metodologias e sistematização das experiências do diagnóstico Socioterritorial e, também, o processo de construção do Mapa Falado.

Em abril deste ano, o ObservaSinos também recebeu representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social de Canoas para debater sobre a construção coletiva do Diagnóstico Socioterritorial e do Mapa Falado.

Mapa Falado

É um instrumento de aproximação entre a população e os servidores da Prefeitura de Canoas em que divide a cidade em Quadrantes (Nordeste, Sudeste, Sudoeste, Noroeste), onde cada um abrange um número de bairros do munícipio. Através de reuniões junto a moradores dos quadrantes, os servidores apresentam dados do local (como estatísticas populacionais, números relacionados ao Bolsa Família e CadÚnico, entre outros) e depois iniciam o debate com os cidadãos para que eles possam expor quais são as partes de Proteção e Desproteção Social daquela região.

A atividade é gratuita e aberta ao público. Inscreva-se aqui.

Por Matheus Freitas

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