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A República de Cabo Verde, desde 1980, é responsável pela resolução de declarações internacionais contra a discriminação e violência baseada no gênero, e mesmo assim apresenta casos preocupantes sobre violência doméstica. Segundo a coordenadora do Projeto de Implementação da Lei no país, a assistente social Carla Corsino, a situação começou a mudar em 2011, quando entrou em vigor a lei de Violência Baseada no GêneroVBG.

Em entrevista à IHU On-Line, a coordenadora relata que após as medidas, o número de denúncias dos casos de violência triplicou entre 2010 e 2012. “Esse incremento substancial de denúncias pode ser explicado pelo maior grau de informação sobre a VBG, conjugado com a mudança de atitude que já não a considera como socialmente aceitável”. Em 2013, no entanto, os casos denunciados caíram, o que Carla estima que se deva à diminuição das ocorrências.

Seguindo a mesma perspectiva, a Profa. Dra. Miriam Steffen Vieira abordará as Políticas de gênero em Cabo Verde no IHU ideias desta quinta-feira, 10-09. O evento ocorrerá das 17h30min às 19h, na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU.

Sobre a palestrante:

Miriam Steffen Vieira é doutora em Antropologia Social, mestre em História e licenciada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora no PPG em Ciências Sociais da UNISINOS. Professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade de Cabo Verde e professora associada ao Centro de Investigação em GÊnero e Família da Universidade de Cabo Verde (Cigef/Uni-CV).

Por Fernanda Forner

Investir na propaganda de um produto ajuda nos negócios. Pensando dessa forma, a empresa JBS, a maior produtora de carne do Brasil, passou a investir pesado na publicidade de suas mercadorias. A companhia é dona das marcas Friboi e Seara, que ficaram nacionalmente conhecidas e na boca do povo ao serem apresentadas pelo ator Tony Ramos e a apresentadora Fátima Bernardes, respectivamente. O investimento da JBS em merchandising é tão grande que até Roberto Carlos foi contratado para participar de um de seus comerciais. Detalhe: o “Rei” não comia carne vermelha há 30 anos, voltou a comer por causa do comercial.

Por conta desse alto investimento em publicidade e propaganda, poderia se imaginar que a JBS seja um dos melhores frigoríficos para se trabalhar. No entanto, não é o que acontece. A empresa é uma das líderes de reclamações e processos trabalhistas. São muitas as denúncias contra a companhia: irregularidades e violações de direitos trabalhistas (mais de sete mil funcionários ficaram incapacitados de trabalhar nos últimos quatro anos), desrespeito aos funcionários, não cumprimento da pausa de 20 minutos a cada 1h40min de trabalho em ambientes frios e jornadas de até 12h de trabalho seguidas, entre outras denúncias.

Pensando nesses problemas, o IHU Ideias promove, no próximo dia 03 de setembro, a palestra Trabalhos nos frigoríficos: escravidão local e global?, ministrada pelo MS Leandro Inácio Walter.

O evento será realizado na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU, às 17h30min.

Leandro Inácio Walter é graduado em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

Clique aqui para saber mais sobre o evento.

Por Matheus Freitas

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O mundo vive, atualmente, uma crise global em diferentes âmbitos sociais: político, econômico, esportivo (com o recente caso de corrupção da Fifa) etc. A cada dia que passa, mais países “anunciam” uma crise, que já está afetando muitas nações de diferentes continentes, como a Europa, América Latina e Ásia. Sem esquecer, também, a crise de refugiados do mediterrâneo com a África, onde cada vez mais imigrantes morrem ao tentar chegar ilegalmente em países do continente Europeu, como Itália, França e Grécia.

O Ciclo de Estudos em Educação a Distância (EAD) – Repensando os Clássicos da Economia, edição 2015, tem como principal foco debater as recentes crises no âmbito econômico, cujos exemplos não faltam: grega, chinesa (com a desvalorização de sua moeda que pode atingir, principalmente, os países da América Latina) e a crise econômica do Brasil. A partir desse debate, o ciclo buscará encontrar soluções com base nos principais conceitos de autores sobre a economia.

Repensando os Clássicos da Economia iniciará no dia 02 de setembro e será ministrado pelo Prof. MS Gilberto Antonio Faggion. As atividades serão realizados na modalidade à distância (EAD)  através de leitura de textos e participação nos debates dos fóruns virtuais. O ciclo também irá proporcionar dois encontros presenciais: um na primeira aula do curso e outro no último encontro. Quem não puder acompanhar presencialmente, poderá assistir através de webconferências.

Gilberto Faggion é graduado em Comércio Exterior e Administração de Empresas, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), e mestre em Administração, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Autores estudados

Os autores que serão estudados no Ciclo de Estudo – Repensando os Clássicos da Economia têm, em suas pesquisas e obras publicadas, contribuições significativas ao pensamento econômico contemporâneo.

Abaixo, segue uma lista dos autores que serão estudados.
Adam Smith
Thomas Malthus
David Ricardo
Karl Marx
Max Weber
Thorstein Veblen
John Keynes
Joseph Schumpeter
Michel Aglietta

As atividades do Ciclo de Estudos em Educação a Distância (EAD) – Repensando os Clássicos da Economia são gratuítas e as incrições podem ser feitas aqui. As aulas presenciais acontecerão na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

Matheus Freitas

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Políticas públicas e participação política pós-soberana será o tema da palestra realizada pela Profa. Dra. Francini Lube Guizardi que ocorrerá no dia 26 de agosto, na Sala Santander, no campus de Porto Alegre da UNISINOS.

A pesquisadora destaca que a integralidade tem como definição a requisição de uma interação democrática. “ou seja, garantir o direito à saúde em uma perspectiva integral, e não apenas garantir o direito à saúde, mas todo o direito do cidadão como um todo”, ressalta Francini.

Dentro deste contexto, verifica-se que políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidos pelo Estado direta ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico.

Além deste evento, a professora ministrará a palestra Democratização, sociabilidades e a vida nas metrópoles no dia 25 de agosto na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – no IHU, das 19h30min às 22h, no Campus da Unisinos São Leopoldo.

As atividades fazem parte do 2º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum que tem como objetivo identificar as expressões, manifestações e lutas de resistência das populações metropolitanas.

Francini Lube Guizardi – Foto: http://bit.ly/1Jyx5Lw

Francini Lube Guizardi é graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo, mestre e doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de JaneiroUERJ. Atualmente é pesquisadora em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz, da Fiocruz  Brasília. Compõe o Núcleo de Estudos em Democratização e Sociabilidades na Saúde – NEDSS e o Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde – LAPPIS. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: políticas públicas de saúde, participação política e controle social em saúde.

Além dessas relações entre metrópole e políticas públicas, o ciclo abordará a metrópole enquanto uma realidade produtiva, como a fábrica de hoje, o lugar da multidão e suas resistências. Isso tudo, somado à mudança do paradigma produtivo, que colocou o comum e a lógica de multidão, de redes, da circulação, da multiplicidade como fonte de toda e qualquer inovação, torna não só relevante como também necessária a retomada de formas de organização da vida em sociedade e, portanto, das metrópoles, a partir do comum.

As atividades ocorrerão até o dia 5 de novembro, confira a programação.

 

Por Fernanda Forner

O Brasil é um dos países em que a desigualdade social é presente no dia a dia. Enquanto há, aproximadamente,  200 mil brasileiros com fortunas acima de 1 milhão de dólares, também existe de outro lado 20 milhões de pessoas vivendo em pobreza extrema e 13 milhões de analfabetos. A partir dessa visão de desigualdade no país, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove, a partir do dia 31 de agosto até 29 de outubro, o Ciclo de Estudos O Capital no Século XXI. O evento terá como base o livro O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty. Ao todo, o ciclo, que é gratuito, terá 15 horas de duração e as palestras serão realizadas na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

Favela de Paraisópolis e o Morumbi. Foto: Tuca Vieira

Thomas Piketty, considerado um rock star da economia, aborda em seu livro, que já figurou entre os mais vendidos do site Amazon, que uma economia onde a taxa de rendimento sobre o capital supera a taxa de crescimento, a riqueza herdada sempre vai crescer mais rapidamente do que a riqueza conquistada.

Piketty enfatiza que os filhos de pessoas ricas, muitas vezes vindos de uma longa tradição de milionários (ou bilionários), podem passar até um ano sem se dedicar ao trabalho que ainda assim conseguirão bons empregos quando decidirem trabalhar. Já os descendentes de famílias pobres não têm esse privilégio, portanto, não podem largar suas ocupações ou parar de realizar suas atividades. Para ele, isso não é um mero acidente, é apenas o sistema funcionando normalmente.

Segundo o economista, “se tem um crescimento lento junto de rendimentos financeiros melhores, então a riqueza herdada irá, na média, superar a riqueza acumulada de uma vida toda de trabalho por uma ampla margem”. Em sua obra, elogiada por Paul Krugman, ganhador do Nobel de Economia, Piketty faz uma crítica ao capitalismo e à desigualdade e ressalta que “o capitalismo do século XXI percorre um trajeto só de ida em direção à desigualdade – a menos que façamos alguma coisa”.

A inscrição para o Ciclo de Estudos O Capital no Século XXI pode ser feita aqui.

Confira a programação completa do evento aqui.

Por Matheus Freitas

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