Arquivos da categoria ‘Educação’

A educação é um direito social assegurado pela Constituição para todos e todas os/as brasileiros/as. Da mesma forma, a educação infantil também é um direito assegurado por Lei (Lei de Diretrizes e Bases – Lei nº 9.394/96) para todas as crianças até cinco anos de idade, e passou a ser obrigatória a matrícula de crianças a partir de quatro anos na educação infantil gratuita. Segundo o Plano Nacional de Educação – PNE, referente à Emenda Constitucional (EC) nº 59/2009, os municípios têm até 2016 para implementarem a política.

Além disso, a política de educação infantil tem um papel importante para o desenvolvimento da infância, pois é uma etapa em que a criança constitui sua autonomia, autocontrole, relacionamento social, como também exerce a criatividade e imaginação, que contribuem na construção da personalidade adulta.

Tendo em vista a necessidade de afirmar a educação infantil como uma política que beneficia a todos/as, o Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, promoveu a Oficina Realidades da Educação Infantil no Vale do Sinos e RMPA.

Foto: Carolina Teixeira Lima

A atividade aconteceu no dia 10 de novembro e teve como ministrantes a Professora Esp. Gislaine Leães e a Professora MS Maria Clara Bombassaro, ambas atuantes na Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, onde cuidam da gestão de políticas para a educação infantil do município.

A Oficina fez a aproximação com as realidades e os desafios da implantação da Educação Infantil – pública, gratuita e com qualidade – como primeira etapa da educação básica, que deverá ser garantida a todas as crianças de 0 a 5 anos pelos municípios. A experiência de Porto Alegre, apresentada pelas assessoras, oportunizou o debate com os 12 participantes da Oficina: educadores, conselheiros municipais da educação infantil, coordenadores e professores do curso de Pedagogia da Unisinos. São Leopoldo e a maioria dos municípios da região estão ainda distantes da meta desta implantação.

Em um primeiro momento as ministrantes trouxeram dados sobre a Educação Infantil do município de Porto Alegre, onde a população de crianças é de 94.929, enquanto o número de crianças matriculadas é de 22.873, um percentual de 19%. Também foram trazidos dados sobre os convênios que a prefeitura tem com escolas particulares para suprir a demanda de vagas. Acontece que o número de instituições conveniadas é de 295, enquanto o número de escolas públicas que oferecem educação infantil é de 76 escolas.

Entre outros dados apresentados, foram levantadas várias discussões sobre a Educação Infantil. Desde pensar qual seria o papel da Educação Infantil nos dias de hoje até a importância da gestão dessa política pública seguindo princípios que coloquem a criança no centro do planejamento, buscando que a escola seja um ambiente de diversão e brincadeiras. Foi apontada a importância de pensar esse espaço da escola, desafiando a interação com o espaço externo.

Por Marilene Maia e Carolina Lima

O mundo vive, atualmente, uma crise global em diferentes âmbitos sociais: político, econômico, esportivo (com o recente caso de corrupção da Fifa) etc. A cada dia que passa, mais países “anunciam” uma crise, que já está afetando muitas nações de diferentes continentes, como a Europa, América Latina e Ásia. Sem esquecer, também, a crise de refugiados do mediterrâneo com a África, onde cada vez mais imigrantes morrem ao tentar chegar ilegalmente em países do continente Europeu, como Itália, França e Grécia.

O Ciclo de Estudos em Educação a Distância (EAD) – Repensando os Clássicos da Economia, edição 2015, tem como principal foco debater as recentes crises no âmbito econômico, cujos exemplos não faltam: grega, chinesa (com a desvalorização de sua moeda que pode atingir, principalmente, os países da América Latina) e a crise econômica do Brasil. A partir desse debate, o ciclo buscará encontrar soluções com base nos principais conceitos de autores sobre a economia.

Repensando os Clássicos da Economia iniciará no dia 02 de setembro e será ministrado pelo Prof. MS Gilberto Antonio Faggion. As atividades serão realizados na modalidade à distância (EAD)  através de leitura de textos e participação nos debates dos fóruns virtuais. O ciclo também irá proporcionar dois encontros presenciais: um na primeira aula do curso e outro no último encontro. Quem não puder acompanhar presencialmente, poderá assistir através de webconferências.

Gilberto Faggion é graduado em Comércio Exterior e Administração de Empresas, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), e mestre em Administração, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Autores estudados

Os autores que serão estudados no Ciclo de Estudo – Repensando os Clássicos da Economia têm, em suas pesquisas e obras publicadas, contribuições significativas ao pensamento econômico contemporâneo.

Abaixo, segue uma lista dos autores que serão estudados.
Adam Smith
Thomas Malthus
David Ricardo
Karl Marx
Max Weber
Thorstein Veblen
John Keynes
Joseph Schumpeter
Michel Aglietta

As atividades do Ciclo de Estudos em Educação a Distância (EAD) – Repensando os Clássicos da Economia são gratuítas e as incrições podem ser feitas aqui. As aulas presenciais acontecerão na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

Matheus Freitas

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“Como os jogos digitais podem mudar a realidade?” Este foi o título da oficina desenvolvida no Instituto Humanitas Unisinos – IHU, na última terça-feira (09) onde estavam presentes o Professor MS João Ricardo Bittencourt e os acadêmicos Thomas Milton Bellaver e Tobias Beise Ulrich respondendo essa questão.

A discussão foi em torno dos Games for Change, dos News Games e dos Art Games. Esses tipos de jogos despertam interesse por tratar de temas reais, unindo tecnologia e realidade, dessa forma o jogador é colocado em situações reais,  refletindo, assim,  inconscientemente na formação de sua cidadania.

O projeto dos Games for Change levou os jogos digitais para outro âmbito. Uma dessas novas perspectivas mostradas na palestra foi um novo jornalismo, exposto nos jogos, para se trabalhar com eventos da atualidade, na mesma velocidade em que é produzida uma notícia, escolhendo temáticas de maior durabilidade (piada política, esporte, celebridades).

A criação dos jogos é baseada em uma mecânica de reflexão, pensando de que maneira ela vai atingir a realidade de quem está jogando. Porém, essa mecânica é muito complexa e o mundo ainda está aprendendo sobre ela. A intenção é que a mecânica de jogo possa se tornar parte da vida desses jogadores, sem nenhuma didática, atingindo a cabeça deles a ponto de mudar a realidade. “Nos jogos a perspectiva que temos é mais épica, a realidade não é tão desafiadora quanto nos jogos”, ressaltou João Ricardo Bittencourt,  professor do curso de Jogos Digitais.

Durante a Oficina foi citada também a Institute of Play. Uma organização sem fins lucrativos criada em 2007, na cidade de Nova Iorque que pensa na educação como um jogo. Os alunos aprendem as lições a cada etapa através de desafios propostos. “O pensamento sistêmico é organizado especificamente em torno da ideia de que os jogos digitais são fundamentais para a vida das crianças de hoje e também, cada vez mais, como a sua velocidade e capacidade de crescer, ferramentas poderosas para a exploração intelectual”, Corbett, Sara (19 de setembro de 2010) “Aprender brincando: Jogos de vídeo na sala de aula”. New York Times Magazine.

ObservaJogos

O programa ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, aderiu à causa e já lançou seu primeiro “jogo pela mudança”: Cida&Adão baseado no consumo e no desperdício de alimentos. Segundo os envolvidos o jogo teve bom retorno, trazendo mais motivação para continuar, tendo ousadia puderam perceber que havia um potencial ali.

Até o fim do ano serão lançados mais jogos. O tema proposto para o próximo jogo será Reciclagem, ligado ao tema da coleta seletiva de resíduos sólidos, segundo os criadores será um jogo de curta duração, mais simples e desafiador, sempre com o objetivo de conscientização dos jogadores, visando ética e sustentabilidade.

No mês de Outubro, o ObservaSinos promove outro evento: o Game Jam, outra forma de mobilização, com o objetivo de transformar as pessoas da região do Vale dos Sinos em protagonistas de futuros jogos.

Nahiene M. Alves

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Indicadores em pauta

Em 23 maio, 2014 Comentar

A equipe do ObservaSinos esteve reunida em 21 de maio com os técnicos da Fundação de Economia e Estatística – FEE/RS, Prof. MS Salvatore Santagada e Prof. MS Hélios Puig Gonzalez, e com a professora MS Vanessa Batisti do curso de Economia da Unisinos.

A reunião objetivou a problematização dos indicadores socioeconômicos, numa perspectiva de constituição de ferramentas para o conhecimento e análise da realidade e suas potencialidades de transformação. Foram levantados e sugeridos dados a serem analisados e sistematizados pela equipe do Observatório, em vista do seu protagonismo junto à região do Vale do Rio dos Sinos.

Foto: Luiza Tondin Port

Foto: Luiza Tondin Port

Os técnicos da FEE-RS, Salvatore e Hélios, participaram neste mesmo dia da atividade acadêmica de Economia Gaúcha e Integração para oferecer conceitos e elementos para o desenvolvimento do trabalho dos acadêmicos sobre os indicadores socioeconômicos do Vale do Sinos, que é uma tarefa assumida na parceria do curso de Economia com o ObservaSinosIHU.

Por:  Marilene Maia

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Ação e co-criação são extremamente importantes. Assistir palestras é uma posição muito cômoda, grande parte do tempo o sujeito pode ficar refletindo e não partir para uma ação concreta de transformação. A área das tecnologias caracteriza-se fortemente pela inovação, pela força empreendedora e pela aplicação do conhecimento, da ciência na criação de novas tecnologias.
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Sua prática é o fazer tecnociência. Portanto, o ciclo de seminários tecnológicos irá abordar o fazer, o quanto podemos melhorar o mundo com a computação, com as engenharias, com a geologia, com as novas formas de visualização de dados, com a segurança da informação e com a computação criativa.
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O intuito do evento será enfocar essas ciências ditas duras não sob uma perspectiva tecnocrata, cibernética, mas como com um enfoque baseado nas pessoas, na criatividade, na criação coletiva, como tecnologias transformadoras. Aplicações tecnológicas não só como um modelo econômico, capitalista, no contexto das propriedades privadas, registros de patentes, mas as aplicações tecnológicas como artefatos sociais criados para melhorar a vida das pessoas.
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A palestra principal do evento contará com palavras do Prof. Dr. José Palazzo Moreira de Oliveira (UFRGS) sobre “Tecnologia, Computação e Educação“, no dia 13 de março, às 19h30min.
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Para obter mais informações, acesse a agenda de eventos no sítio.