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Quatro obras cinematográficas, de países, anos e diretores diferentes, ajudarão a construir debates sobre as experiências dos atores sociais contemporâneos e sobre a interdisciplinariedade na vida humana.

Nos dias 17, 24 e 31 de agosto e 9 de setembro ocorre o “Ciclo de Filmes e Debates – Subjetividade e Normalização: Discutindo políticas de identidade e saúde mental na sociedade contemporânea”. O projeto serve como preparação para o XI Simpósio Internacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana. Professores, pesquisadores, estudantes e comunidade em geral são esperados para as sessões gratuitas, que iniciarão sempre às 17 horas. Após cada filme, profissionais de diferentes áreas coordenarão os debates.

17 de agosto
Filme: Minha vida cor de rosa (Bélgica)
Debatedora:
Profa. MS. Claúdia Weyne Cruz
Diretor: Alain Berliner
Elenco: Michèle Laroque, Jean-Philippe Écoffey, Hélène Vincent, Georges Du Fresne, Daniel Hanssens, Laurence Bibot, Jean-François Gallotte, Caroline Baehr
Sinopse: Menino retraído decide se vestir apenas como menina, causando um grande furor na pequena cidade onde mora. Sua família vive com a possibilidade de que ele seja gay e tenta superar os transtornos que a situação gera.

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24 de agosto
Filme
: Betty Blue (França)
Debatedor: doutora Liliane Seide Froemming
Diretor: Jean-Jacques Beineix
Elenco: Jean-Hughes Anglade , Béatrice Dalle , Gérard Darmon , Consuelo De Havilland , Clémentine Célarié
Sinopse: Betty é radical e espontânea, até um pouca maluca, e Zorg é o homem a quem se inspira para continuar escrevendo.

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31 de agosto
Filme:
Clube da luta (EUA)
Debatedor: professor doutor José Rogério Lopes
Diretor: David Fincher
Elenco: Edward Norton, Brad Pitt , Helena Borham Carter , Meat Loaf , Jared Leto , Zach Grenier
Sinopse: Jack trabalha como investigador de seguros, mas sua ansiedade o faz conviver com pessoas como a viciada Marla Singer e o estranho Tyler Durden. Misterioso e cheio de ideias, Tyler apresenta para Jack um grupo secreto que se encontra para extravasar suas angústias e tensões através de violentos combates corporais.

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9 de setembro
Filme: Blade Runner (EUA)
Debatedor: professor doutor Carlos A. Gadea
Diretor: Ridley Scott
Elenco: Harrison Ford, Sean Young, Edward James Olmos, Daryl Hannah e Rutger Hauer
Sinopse: No futuro, um ex-policial tem de encontrar e eliminar replicantes, que retornam à Terra para cobrar vida mais longa ao seu criador

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preciosa

“PRECIOSA” é um filme que pode e deve pautar as nossas rodas de diálogo sobre a VIDA DAS MULHERES e da SOCIEDADE.

Em meio a esse tempo que o mundo inteiro volta-se às mulheres pela memória do dia 8 de março, torna-se indispensável assistir e debater o filme “PRECIOSA – uma história de esperança”, que reúne na Preciosa muitas das dimensões vividas pelas mulheres deste nosso tempo.

Uma produção cinematográfica que é marcada pela diferença: orçamentos com custos muito baixos comparados às grandes produções; diretor negro (Lee Daniels) que ainda tem uma expressão limitada nas rodas de cinema; atriz principal estreante (Gabourey Sidibe); e, especialmente, história reveladora das realidades vividas e sonhadas por grande parte da população planetária, que é importante para muitos não ser desvelada.

Obra que foi inspirada no best-seller “Push” de autoria de Sapphire escrito a partir das suas experiências como educadora nos bairros pobres de Nova York, que são encontradas nos bairros de Porto Alegre e São Leopoldo também.

No filme ficam escancaradas as realidades de sofrimento humano experimentados na vida privada (família) e pública (escola, instituições, rua,..) por inúmeras pessoas cuja “identidade” é revelada pela discriminação da negritude, da obesidade, da violência, da doença, da pobreza, …  Pessoas que não conseguem falar, escrever, amar, … mas não perdem a capacidade de sonhar e, em meio a infindáveis lutas, resistir e realizar sonhos.

Em tempo de democratização da democracia é fundamental reconhecer neste filme as expressões dos limites e das possibilidades do Estado e da Sociedade, de suas instituições e profissionais no trato com os direitos, com a cidadania e as diferenças, assim como das inúmeras possibilidades existentes para esta superação.

Para os assistentes sociais… o filme é por demais inspirador, seja para aproximação crítica da realidade, como pela possibilidade de análise da intervenção profissional, que se apresenta ao longo de todo o filme.

Fica o CONVITE ao filme e ao debate.

Meni

Invictus

Em 7 março, 2010 Comentar

“Quando o cinema conta histórias para retratar a História, seu poder é mais penetrante que o dos tratados sobre o passado e o presente. A abordagem pode, até, ser superficial ou restrita a um único foco, mas a recomposição de época por imagens e diálogos funciona como “máquina do tempo” transformando pequenas coisas de ontem em grandes exemplos de hoje”, escreve Flávio Tavares, jornalista, em artigo publicado no jornal Zero Hora, hoje, comentando o filme Invictus, de Clint Eastwood.

O filme enfoca a vitória (invicta) da seleção sul-africana no Mundial de rúgbi, disputado em Johannesburgo após Mandela chegar ao poder, quando o rancor persistia em negros e brancos. Invicta, porém, foi a alma desse homem, jamais vencida pelo horror da maldade na longa prisão.

O jornalista testemunha:

“Em muitos momentos, sacudi-me na poltrona e chorei: naquele homem que passou 30 anos preso, recordei os tempos de cárcere no Brasil ditatorial”.

E completa:

“Finda a sessão, acesas as luzes, os olhos dos demais assistentes tinham também resquícios de lágrimas. E por que, se eram jovens que não conheceram o horror da ditadura? A emoção surgia do exemplo de Mandela, da grandeza de exterminar o ódio dentro de si e, como presidente da República, amar e conviver com os que haviam sido seus inimigos cruéis”.

Sem dúvida, um filme que merece ser visto e debatido.

Com o objetivo de oferecer um espaço para o conhecimento e o aprofundamento da vida de Jesus, partindo do modo como este é retratado nas telas do cinema, o evento Jesus visto pelo Cinema, iniciado no último sábado, 27, oferece a exibição de grandes obras cinematográficas e debates sobre a temática. Os encontros acontecem das 17h às 20h, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em Cuiabá – MT.

No próximo sábado, ocorre a exibição do filme “O Evangelho segundo Mateus”, do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini. A obra, de 1964, apresenta uma visão diferenciada da pregação e do martírio de Jesus Cristo. A intenção de Pasolini era mostrar Jesus como um homem de seu tempo, optando pela atuação de pessoas comuns e atores amadores. Para o debate do filme foram convidadas Maria Benedita e Arlene Klein.

Confira abaixo um trailer do filme:

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Veja, também, a programação completa do evento.

O Decálogo, de Krzysztof Kieslowski, um dos mais importantes diretores de cinema da Polônia, é uma série de filmes baseados nos Dez Mandamentos bíblicos, mas que nada tem a ver com parábolas bíblicas, catecismos ou filmes religiosos. Os dez média-metragens apresentam diferentes situações em que somos postos a refletir e a averiguar o quanto é complexa e cheia de detalhes a problemática da ética.

Conhecido como um diretor que instiga a inteligência do espectador preferindo deixá-lo inquieto e atento, Krzysztof Kieslowski também dirigiu os clássicos Trilogia das Cores (A Liberdade é Azul, A Fraternidade É Vermelha, A Igualdade É Branca) e A Dupla Vida de Veronique. Os professores Marcus Mello e Cleusa Maria Andreatta dissertarão sobre o primeiro dos dez filmes, o Decálogo I (1989, 53 min), que será exibido na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU, no dia 16/03, das 19h30 às 22h.

Veja mais sobre o diretor e seus filmes:

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Conheça o programa completo do evento Páscoa IHU 2010, que é aberto aos mais distintos públicos e possui certificação para aqueles que estiverem matriculados.

(Por Sinara Sampaio)