Entre os dias 25 e 28 de outubro, será possível refletir sobre a experiência missioneira jesuítica, numa perspectiva multidisciplinar, tendo em vista a passagem dos 400 anos da fundação das primeiras reduções da Província da Companhia de Jesus do Paraguai. Conferências, palestras e mini-cursos ministrados por especialistas estão no cronograma do XII Simpósio Internacional IHU – A Experiência Missioneira: território, cultura e identidade. No primeiro dia do evento, uma obra cinematográfica ajudará a compreender um dos momentos mais importantes na formação do Rio Grande do Sul. O filme Anahy de las misiones será exibido e debatido no dia 25 de outubro.

Anahy de las Misiones é a saga de uma mulher e seus filhos lutando pela sobrevivência durante o período mais convulsionado da história do Rio Grande do Sul, a Revolução Farroupilha (1835-1845). Arrastando um velho carroção sem bois com a ajuda dos filhos – Solano, Teobaldo, Luna e Leonardo, todos de pais diferente – Anahy enfrenta a guerra, a morte e o medo com o objetivo de manter unida sua família a qualquer custo.
Ao fim da exibição, as professoras doutoras Eloisa Helena Capovilla da Luz Ramos e Miriam de Souza Rossini coordenarão o debate sobre o filme. Eloísa tem experiência na área de História, com ênfase em História Regional e do Brasil, atuando na linha de pesquisa Colonização e Imigração na América Latina e trabalhando com o processo imigratório no Rio Grande do Sul; cidades e sociabilidades; memória, identidade e representação na imigração; patrimônio cultural imigrante.
Miriam Rossini é professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação da UFRGS e suas pesquisas envolvem, principalmente, cinema brasileiro, cinema e história, comunicação e imagem, estudos culturais, história cultural, mercado audiovisual brasileiro.
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Nesse sábado, dia 11, o CEPAT promove em Curitiba dois eventos simultâneos: No ciclo crise ecológica vista pelo cinema será exibido o documentário The Age of Stupid (A Era da Estupidez) e no ciclo Testemunhos de Fé, o documentário O Santo Rebelde.
O ciclo crise ecológica vista pelo cinema acontece no Sindicato dos Engenheiros do Paraná- SENGE-PR e o ciclo Testemunhos de Fé na PUC-PR. O Instituto Humanitas Unisinos – IHU é parceiro nas duas iniciativas.
Só para lembrar: A era da estupidez, filme de Franny Armstrong deu início à campanha 10.10.10. A campanha, neste ano, é apoiada por várias Igrejas cristãs. O Instituto Humanitas Unisinos – IHU está participando desta campanha.
Acompanhe a programação completa dos dois eventos:
Crise Ecólógica vista pelo cinema:

Testemunhos de Fé:

Crise de identidade e insatisfação com os padrões de comportamento social dos indivíduos contemporâneos narrados através de violentos embates corporais. Este é “Clube da Luta”, terceiro filme exibido e analisado no “Ciclo de Filmes e Debates – Subjetividade e Normalização: Discutindo políticas de identidade e saúde mental na sociedade contemporânea”.
Dirigido por David Fincher, o filme aponta para várias possibilidades de leitura, segundo o Prof. Dr. José Rogério Lopes – PPGCS/Unisinos, mediador do debate desta terça-feira. Segundo ele, “o filme propõe uma subjetivação da crise de potencialidade de ação dos indivíduos contemporâneos, além de expor a orientação da violência desencadeada pelo protagonista, que inicialmente é assumida contra si e, gradualmente, desloca-se para o coletivo e sociedade”.

Segundo Lopes, “o que nós vemos no Clube da Luta é o processo de auto-agressão enquanto uma estratégia de deslocamento psíquico de um campo de normalização do comportamento, que parece totalmente maluco num primeiro momento, mas que depois vai se ordenando no plano do duplo do personagem e se dirigindo para signos de uma sociedade consumista e, posteriormente, para o que ele vai chamar de base da sociedade capitalista”.
No transcorrer do debate, Lopes foi questionado a respeito da violência como forma de superação de crises, como mostra no filme. “O uso da violência no filme é uma metáfora muito interessante, porque mostra que toda essa dimensão da violência é catártica e é emancipadora. E é esta ideia pela qual nós não conseguimos pensar a violência na sociedade, pois trata-se de uma metáfora pesada, difícil de aceitar do ponto de vista da racionalidade ocidental”, explica.

Confira na revista IHU On-Line desta semana a entrevista com o Prof. Dr. José Rogério Lopes sobre o filme debatido.
O “Ciclo de Filmes e Debates – Subjetividade e Normalização: Discutindo políticas de identidade e saúde mental na sociedade contemporânea” é um Pré-evento ao XI Simpósio Internacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana. O próximo filme a ser exibido e debatido será “Blade Runner”. O evento ocorrerá no dia 09 de setembro, com a orientação do Prof. Dr. Carlos A. Gadea – PPGCS/Unisinos.
Crise de identidade e insatisfação com os padrões de comportamento social dos indivíduos contemporâneos narrados através de violentos embates corporais. Este é “Clube da Luta”, terceiro filme exibido e analisado no “Ciclo de Filmes e Debates – Subjetividade e Normalização: Discutindo políticas de identidade e saúde mental na sociedade contemporânea”.
Dirigido por David Fincher, o filme aponta para várias possibilidades de leitura, segundo o Prof. Dr. José Rogério Lopes – PPGCS/Unisinos, mediador do debate desta terça-feira. Segundo ele, “o filme propõe uma subjetivação da crise de potencialidade de ação dos indivíduos contemporâneos, além de expor a orientação da violência desencadeada pelo protagonista, que inicialmente é assumida contra si e, gradualmente, desloca-se para o coletivo e sociedade”.

Segundo Lopes, “o que nós vemos no Clube da Luta é o processo de auto-agressão enquanto uma estratégia de deslocamento psíquico de um campo de normalização do comportamento, que parece totalmente maluco num primeiro momento, mas que depois vai se ordenando no plano do duplo do personagem e se dirigindo para signos de uma sociedade consumista e, posteriormente, para o que ele vai chamar de base da sociedade capitalista”.
No transcorrer do debate, Lopes foi questionado a respeito da violência como forma de superação de crises, como mostra no filme. “O uso da violência no filme é uma metáfora muito interessante, porque mostra que toda essa dimensão da violência é catártica e é emancipadora. E é esta ideia pela qual nós não conseguimos pensar a violência na sociedade, pois trata-se de uma metáfora pesada, difícil de aceitar do ponto de vista da racionalidade ocidental”, explica.

Confira na revista IHU On-Line desta semana a entrevista com o Prof. Dr. José Rogério Lopes sobre o filme debatido.
O “Ciclo de Filmes e Debates – Subjetividade e Normalização: Discutindo políticas de identidade e saúde mental na sociedade contemporânea” é um Pré-evento ao XI Simpósio Internacional IHU: O (des)governo biopolítico da vida humana. O próximo filme a ser exibido e debatido será “Blade Runner”. O evento ocorrerá no dia 09 de setembro, com a orientação do Prof. Dr. Carlos A. Gadea – PPGCS/Unisinos.
No século das Cruzadas e da arte gótica, no tempo dos cátaros e albingenses, na época dos enfrentamentos entre o Sacro Império Romano-Germânico e o Papado, quando iniciaram-se as primeiras escaramuças entre fé e razão, surge Hildegard von Bingen, escritora, compositora e autora teatral, pregadora e reformadora monástica que, como mística, se sentia enviada por Deus.
A diretora alemã Margarethe von Trotta encontrou nessa freira beneditina uma mulher revolucionária, que viveu de uma estranha inspiração. “Visão. A vida de Hildegard von Bingen” é o filme que tenta apresentar sua história como um desejo sincero de adentrar nos motivos e no caráter dessa mulher.
Veja o trailer do filme:
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