Arquivos da categoria ‘Bastidores’

A conferência Rio + 20 chegou ao fim. Em meio a decepções em relação aos resultados do evento, ele também teve seu lado positivo. O simples fato de reunir tantas pessoas com tantas ideias já traz resultados. O Instituto Humanitas Unisinos – IHU foi representado por quatro colegas na Cúpula dos Povos, evento que ocorreu simultaneamente à conferência da ONU.

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Durante os dias que eles passaram no Rio de Janeiro, Lucas Henrique da Luz, Gilberto Faggion, Ana Formoso e Célia Severo publicaram textos, frases e fotos do que aconteceu lá. Agora, o relato será no IHU Ideias dessa semana.
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O evento ocorre amanhã (28) na sala Ignacio Ellacuria e Companheiros, no IHU, a partir das 17h30min. Participe!
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Para ler mais:

Foi publicada na última semana uma entrevista com um assunto não comum no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU. A entrevista com Kátia Lopes sobre o jumento relatou uma situação pouco tratada na mídia e criou novas perspectivas para os leitores. Para a jornalista Graziela Wolfart foi assim. Leia, abaixo, o relato dela.
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“A profissão de jornalista, como todas, é cercada de desafios. E um deles é a exigência de uma postura aberta diante das pautas. No entanto, isso não é sempre fácil. Somos seres humanos, temos nossos valores, nossas concepções, e acabamos por nos armar de um preconceito ferrenho diante de algumas pautas, mesmo que não admitamos. O bacana é que a gente acaba mudando de opinião porque aprende mais sobre o que não sabia.
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Assim foi com a entrevista que fiz por telefone com a veterinária de MossoróRN, Kátia Lopes, sobre a exportação de jumentos do Nordeste brasileiro para a China. Quando recebi a pauta, pensei: ‘que absurdo fazer uma entrevista sobre jumentos! Com tantos temas mais interessantes sendo discutidos na atualidade, para que gastar tempo com uma bobagem dessas?’. Quebrei minha cara. Ao ouvir o emocionante relato de Kátia sobre o sofrimento desses animais que são tão importantes para a cultura e a história do povo nordestino, cheguei à conclusão de que aquele era um tema muito importante, que envolvia todo o debate sobre os testes com os animais, sobre os maus tratos e diversas questões envolvidas. Terminei a entrevista emocionada, passando a amar os jumentinhos, e a apoiar a causa a favor deles e de todos os animais vítimas de torturas e judiarias que o bicho homem se acha no direito de fazer.
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Ser jornalista também é reconhecer, diante da trajetória, que sempre temos o que aprender e que mudar de opinião é, muitas vezes, um bom caminho.”
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Confira a entrevista aqui.
Boa leitura!

Dom Jayme e a jornalista Patricia Fachin. Foto de Natália Scholz

Eram 5h30min e a nossa jornada de quase 300km se iniciou. O destino, a cidade de Pelotas, na região sul do estado Rio Grandense; o objetivo, entrevistar Dom Jayme Chemello, bispo emérito da cidade.

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Dom Jayme representou o Brasil em uma visita à região de Chernobyl, na Ucrânia, onde ocorreu o terrível acidente nuclear no ano de 1986. Ele foi convidado pela ONG Green Cross, da Suíça, fundada pelo ex-presidente da União Soviética, Mikail Gorbachev.
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Sobre a polêmica da energia nuclear, após ver com os próprios olhos as consequências que ela pode trazer, ele não tem dúvida alguma – é contra. Dom Jayme enfatiza que o Brasil é um país muito rico em alternativas para a produção de energia: “Aqui a gente tem de tudo, muitas outras opções”.
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Na entrevista que será publicada em breve no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, Dom Jayme relata a viagem e conta que o próximo passo é disseminar o que ele aprendeu. “Isso que eu disse pra vocês, eu também vou falar lá no Conselho Permanente da CNBB, em junho. E depois eu vou lá na Rio+20 falar também em uma tenda”, conta.
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Em breve, no sítio IHU.

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Por Natália Scholz
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Para ler mais:

Em dezembro do ano passado, a estagiária da comunicação web do Instituto Humanitas Unisinos – IHU Rafaela Kley (foto) defendeu seu trabalho de conclusão de curso de Jornalismo. A monografia intitulada “Entrevista Jornalística como recurso dialógico. O caso do Instituto Humanitas Unisinos – IHU”, recebeu aprovação com distinção.
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O trabalho apresentado no dia 15 de dezembro tinha como objetivo refletir sobre a “disseminação do conteúdo através da Entrevista”, ressaltando a Entrevista como “base do Jornalismo, devendo ser utilizada pelos jornalistas com o intuito do diálogo entre conhecimentos e informações”.
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Segundo Rafaela, “apesar de ser uma ferramenta fundamental para propagar conhecimento, a Entrevista Jornalística muitas vezes é tratada como uma técnica que visa a espetacularização e o sensacionalismo”. Isso é demonstrado em diversas entrevistas que lemos no cotidiano em que “os jornalistas mais se preocupam em questionar seus entrevistados sobre sentimentos e sensações, deixando de lado a exploração de debates”.
A formanda em Jornalismo ainda questiona: “O que precisamos? Mais informações ou informações de melhor qualidade?” Pensando nisso, fez-se uma análise das Entrevistas do Dia publicadas no site do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, que têm a finalidade de “aprofundar debates da sociedade, unindo situações e circunstâncias, passando ao leitor um ‘dossiê’ do assunto”. Além disto, Rafaela destaca que as fontes utilizadas são diferenciadas, muitas vezes desconhecidas na mídia tradicional.
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“O IHU dissemina, portanto, outras formas de pensamento, quebrando esta unicidade que envolve os cidadãos. A Entrevista como recurso dialógico, fomenta o conhecimento, através, justamente, deste diálogo, do aprofundamento de temas. Um exemplo a ser seguido”, escreve em sua conclusão.
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Os colegas do IHU parabenizam e desejam muito sucesso para a Rafaela Kley!
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O Instituto Humanitas Unisinos – IHU também foi tema do TCC da nossa colega jornalista Graziela Wolfart. Em breve,  leia aqui no blog do IHU.
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Por Natália Scholz

Quem “curte” o Instituto Humanitas Unisinos – IHU na rede social Facebook tem a oportunidade de conferir diariamente fotos incríveis que contam histórias de todo o mundo. O acervo digital contém desde imagens de protestos, guerras, momentos históricos, até capturas de momentos únicos na natureza.
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Semana passada, uma sequência de fotos, em especial, emocionou os leitores. As fotos pertencem ao fotógrafo argentino Alejandro Kirchuk, que transformou a dor de sua família em arte. Durante três anos, ele registrou o avanço da doença de Alzheimer de sua vó. As fotografias mostram as mudanças de comportamento de Mónica, que morreu no ano passado aos 87 anos. O marido Marcos, com quem foi casada durante 65 anos, sempre a amparou, largando tudo para se dedicar à ela.
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A série foi batizada de “La Noche que me Quieras” e ganhou o primeiro lugar no World Press Photo deste ano, na categoria cotidiano. Segundo o fotógrafo, o título é referência ao tango “El día que me Quieras”. Mesmo doente, Mónica ainda cantarolava os versos da música.
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A leitora Luana Taís Nyland comentou nas fotos que “quem já cuidou de algum idoso em seus últimos momentos de vida, se emociona com fotos assim”.
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Confira todas as fotos do álbum clicando AQUI.
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Por Natália Scholz