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Tecnologias, informação, educação, direitos, saúde e outras temáticas serão discutidas durante 2013. Dentro da Programação de Páscoa para o próximo ano, já estão definidos o IHU Cinema, o curso de Gênesis 1–4 e as audições comentadas de música, que ocorrem desde 2004 com uma diversidade de estudos e debates sobre temas relevantes da atualidade. A Profa. Dra. Yara Caznok – UNESP/SP palestrará novamente sobre “Experiência estética e espiritualidade na música brasileira” no dia 21-03.
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Além disso, também serão abertos três seminários que contemplam o próximo Simpósio Internacional IHU, que ocorrerá em 2014 para debater questões sobre novas tecnologias. No primeiro seminário, estão confirmadas as presenças de dois palestrantes, Prof. Dr. José Palazzo Moreira de Oliveira (UFRGS) que tratará sobre o tema “Tecnologia, Computação e Educação”, no dia 13-03 e Prof. Dr. Gilson Schwartz (USP) que abordará questões sobre “Cidade do Conhecimento e Games for Change na América Latina”, no dia 03-04.
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A programação do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, que iniciará em março, já está parcialmente aberta no sítio. É possível conferir no menu de Eventos.
O atual diretor do Instituto Ciência e Fé – ICF, órgão vinculado a PUC-PR, esteve ontem em visita ao IHU para saber mais sobre o cotidiano e o trabalho do instituto.
Fabiano Incerti vê no Instituto Humanitas Unisinos um bom exemplo de trabalho e pretende levar um pouco disso para a revitalização do ICF, já em funcionamento desde 1995 e que busca ampliar o debate entre ciência e fé para o ambiente acadêmico.
“Queremos que os focos do ICF sejam ciência, cultura e fé. Temas que já são muito tratados pelo IHU. Acompanho o Instituto Humanitas já há bastante tempo. O site é uma referência. Uma biblioteca. Minha visita ao espaço físico foi uma conseqüência do virtual”.
Incerti também ressaltou as possíveis parcerias que pretende firmar com o IHU, “Para 2014, já pensamos em talvez concretizar eventos em conjunto entre os dois institutos”.
Por Wagner Altes
No jornalismo, tudo é imprevisível. Ao entrevistar a Irmã Ignez Wenzel sobre a situação de Altamira, a jornalista Patricia Fachin também precisou compreender as lágrimas de dor e lamentação da entrevistada ao expor sua convivência com o que ela mesma denominou de “ditadura da democracia”.
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“Estamos em uma ditadura democrática, porque não existe lei, não existe Constituição. O político nos domina e não temos ação contra ele. Os prefeitos são comprados com migalhas, os governadores também, porque todo mundo quer um pedacinho”, desabafa Ignez ao contar sobre as comunidades indígenas e a obra de Belo Monte.
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Há 35 anos, Ignez Wenzel deixou as atividades que desenvolvia no Colégio São João, em Porto Alegre, onde trabalhava junto aos lassalistas, para abraçar a causa dos colonos que migraram para o Pará em função da construção da Rodovia Transamazônica (BR-230). Em Medicilândia (PA) e Altamira (PA), iniciou os trabalhos pastorais, visitando mais de 80 comunidades, onde pôde observar de perto o abandono do Estado e os problemas sociais que se arrastam há anos na região. Atualmente, ela vive em Altamira (PA), e está engajada com o Movimento Xingu Vivo para Sempre na luta contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.
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Em janeiro, concedeu entrevista à IHU On-Line pela primeira vez. Desta vez, a Irmã contou sobre os protestos que ocorreram desde o início do ano, a preocupação com a população de Altamira, a exploração de ouro ocorrente na volta do Xingu, a desvalorização da pesca, entre outras informações.
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Penso que deve ser muito difícil lutar e não ver a causa ganha. É totalmente compreensível ver seu choro de tristeza. Por isso que continuamos divulgando a luta desse povo aos leitores e leitoras do IHU.
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Aguarde para ler os relatos da Irmã que convive diariamente com o stress causado na cidade que aumentou sua população de 90 mil para 140 mil pessoas, após a chegada de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte.
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Por Luana Taís Nyland
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Para ler mais:
Fim de repasse da Norte Energia para os índios gera tensão em Belo Monte
Belo Monte: a barreira jurídica. Entrevista especial com Felício Pontes Júnior
Belo Monte e seus impactos sobre os povos indígenas. Entrevista especial com Ricardo Verdum
Coordenação do Movimento “Xingu Vivo para sempre’ publica nota de esclarecimento
Não é hora de jogar a toalha e pendurar as chuteiras na luta contra Belo Monte. Entrevista especial com Dom Erwin Krautler
Foto do dia. Pare Belo Monte.
Informamos aos colegas e leitores do Instituto Humanitas Unisinos – IHU que passamos da marca de 7 mil seguidores “curtindo” a nossa página do Facebook. Há dois meses estávamos alcançando as 6 mil “curtidas”. Se você ainda não curtiu a nossa página, entre e conheça o nosso trabalho.

Agradecemos aos leitores e leitoras que prestigiam o nosso trabalho!
Equipe IHU Comunicação/Web