Arquivos da categoria ‘Análise de conjuntura’

A nomeação do senador Marcelo Crivella (foto) para o ministério da Pesca reacende uma discussão já antiga: a religião dentro da política. Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho do bispo Edir Macedo, foi nomeado com o “objetivo de ampliar o diálogo com o setor evangélico”, conforme afirmou Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
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O senador Crivella, em seus dois mandatos, trabalhou em projetos ligados a valores da família e, na campanha eleitoral de 2010, foi um dos articuladores do movimento que forçou Dilma Rousseff a se posicionar oficialmente contra temas polêmicos para os religiosos, como o aborto.
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“Pode parecer estranho, mas os diversos episódios recentes – e menos recentes – da conjuntura política envolvendo a religião apontam para a importância que esta assume no cenário político nacional. Vivemos em uma sociedade cada vez mais laica, secular, e que, sob certo ponto de vista, tem ojeriza a tudo o que remete a crença, ao transcendente”, aponta a Conjuntura da semana publicada no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
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Nos EUA não é diferente. Nas prévias eleitorais norte-americanas, o assunto “religião“ está em pauta. O candidato Rommey é mórmom e Santorum é católico e isso é só o começo.
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A conjuntura dessa semana traz uma análise sobre esta confusão entre os campos da política e da religião. Elaborada pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, em fina sintonia com o IHU, a conjuntura apresenta uma (re)leitura das ‘Notícias do Dia’ publicadas diariamente em nosso site. Não deixe de conferir!
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Amanhã sai mais uma análise de conjuntura no sítio do IHU. Fique ligado!

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Por Natália Scholz

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Ao longo da semana dois temas repercutiram na conjuntura brasileira, particularmente na mídia alternativa e nas redes sociais: o vazamento de petróleo na bacia de Campos (RJ) e a aprovação da reforma do Código Florestal na Comissão do Meio Ambiente do Senado.

Os fatos ganharam repercussão na mesma semana em que se divulgou um novo relatório do IPCC que reafirma que os desastres climáticos vão aumentar se nada for feito. Os acontecimentos no Brasil – vazamento do petróleo e código florestal – e, principalmente a forma como foram conduzidos, são mais uma manifestação de que os reiterados alertas do IPCC passam ao largo do debate da agenda de governo.

No Ano Internacional das Florestas, da Campanha da Fraternidade que colocou em discussão a gravidade da crise ecológica e às vésperas da Rio+20, a reafirmação da flexibilização da legislação ambiental e a postura vacilante do governo frente ao caso Chevron, são manifestações de que o país se coloca de costas para a problemática ambiental e caminha na contramão do debate mundial. Muita retórica e pouca ação, essa tem sido a postura brasileira para os temas do meio ambiente.

A conjuntura dessa semana traz uma análise sobre o caso Chevron, o Código Florestal e a postura do Estado brasileiro. Elaborada pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT em fina sintonia com o IHU, a conjuntura apresenta uma (re)leitura das Notícias do Dia publicadas diariamente em nosso site. Não deixe de conferir!

A Europa encontra-se à beira de uma grave recessão com implicações imediatas nas condições da vida da sua população. A zona do euro dá sinais de esfarelamento e ameaça atingir o seu núcleo duro, a França e a Alemanha.

Depois do falimento completo da Grécia, do colapso que ameaça a economia portuguesa, da grave recessão em que se encontra a Espanha e, agora, da crítica situação italiana, já não se descarta que a crise chegue até a França e a Alemanha, os dois bastiões do euro. Nos bastidores já se cogita a adoção de novas regras para se refazer a arquitetura da zona do euro que faz água por todos os lados. A angústia instalou-se no velho continente.

E o Brasil? Está livre do perigo do contágio da crise da zona do euro? A nossa economia está robusta o suficiente para evitar as consequências da deterioração da economia mundial? Questões como essas formuladas recentemente por ocasião da crise mundial pós-2008, continuam pertinentes.

A conjuntura dessa semana traz uma análise sobre a crise da zona do Euro e a situação do Brasil nesse contexto mundial de incertezas econômicas. Elaborada pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT em fina sintonia com o IHU, a conjuntura apresenta uma (re)leitura das ‘Notícias do Dia’ publicadas diariamente em nosso site. Não deixe de conferir!

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A nota do Vaticano, especificamente, do Pontifício Conselho Justiça e Paz, intitulada Por uma reforma do sistema financeiro internacional na perspectiva de uma autoridade pública com competência universal, lançada no dia 24 de outubro, “dá a pensar”, como dizia o filósofo Paul Ricoeur. E isso tendo presente um duplo horizonte: a crise econômica e financeira internacional e o contexto mais interno da própria Igreja católica, marcado por sua involução e pelo questionamento da abertura proporcionada pelo Concílio Vaticano II.

O documento representa, sem dúvida, uma voz firme, clara e decidida em meio à atual crise financeira internacional. A proposta central que o Vaticano faz, a da criação de uma Autoridade Pública Mundial, que nasce de uma análise do novo estágio em que a humanidade está entrando no início deste novo século, sem dúvida posiciona o órgão num leque ideológico à esquerda de muitos políticos de todas as partes do mundo.

A conjuntura dessa semana traz uma análise sobre esta posição da Igreja católica frente à crise econômica mundial. Elaborada pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT em fina sintonia com o IHU, a conjuntura apresenta uma (re)leitura das ‘Notícias do Dia’ publicadas diariamente em nosso site. Não deixe de conferir!

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Após uma década do surgimento do “Povo de Seattle” (1999), do “Povo de Porto Alegre” (2001) e de Gênova (2001), o movimento altermundialização irrompe novamente nas praças do mundo.

Tudo começou com Tahrir (Egito) e logo depois veio Puerta del Sol (Espanha), Syntagma (Grécia), Zuccotti (EUA), desaguando no 15.O [15 de Outubro], desde já considerada uma das maiores manifestações globais, organizada a partir da consigna  “unidos para a mudança global” e da hashtag #globalrevolution – evocação de que agora a revolução informacional penetrou fortemente na nova forma de se fazer luta social.

15.O –  a primeira grande manifestação realizada 24 horas em todo o mundo – está mais para maio de 68 do que para as lutas antiglobalização do início de século. Porém, mesmo a identificação com 68 é insuficiente, porque agora, já não é tanto a utopia que anima a tomada das ruas e das praças, mas acima de tudo o desencanto. Já não é tanto o “é proibido proibir” (1968) ou o “outro mundo é possível” (2001) que impulsiona os indignados às ruas, mas o “cansaço” com a falta de perspectivas, com a sempre e cada vez maior precarização da vida. “Não, não pagaremos pela sua crise”, é um dos principais leitmotiv dos jovens pelo mundo afora.

A conjuntura dessa semana – publicada nas segundas no site do Instituto Humanitas Unisinos (IHU) – traz uma análise sobre este movimento global e autônomo protagonizado por pessoas de diferentes grupos sociais. Elaborada pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT em fina sintonia com o IHU, a conjuntura apresenta uma (re)leitura das ‘Notícias do Dia’ publicadas diariamente em nosso site. Não deixe de conferir!

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