Até onde irá a convergência entre o orgânico e a máquina? Segundo Timothy Lenoir, estamos passando por uma virada afetiva, onde há uma interação de máquina (frias e duras) com humanos, corpos orgânicos dotados de afeto, consciência e amor.

Professor de História e catedrático do Programa de História e Filosofia da Ciência, na Duke University, nos Estados Unidos, Lenoir faz tais relações em artigo publicado pelo Cadernos IHU Ideias, nº 221.

Citando Deleuze, o professor traz o conceito de neuromarketing: “Em consonância com a noção de Deleuze de que a operação do mercado é o motor e instrumento primordial de controle nas futuras sociedades de controle, tratarei dos esforços para aplicar no neuromarketing esse trabalho de mapear neurocircuitos e o afeto. Se essas especulações tiverem algum mérito, talvez nós queiramos ser cautelosos em investir nos ‘neurofuturos’”.

A edição de Cadernos IHU ideias, publica a conferência proferida por Timothy Lenoir, no XIV Simpósio Internacional IHU: Revoluções tecnocientíficas, culturas, indivíduos e sociedades. A modelagem da vida, do conhecimento e dos processos produtivos na tecnociência contemporânea.

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A versão impressa está disponível na secretaria do Instituto Humanitas Unisinos – IHU

Por Nahiene Alves

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