O automóvel é um dos produtos mais bem sucedidos do advento da sociedade industrial. Ajudou a moldar a indústria, as cidades, a vida em comum e individual e até seus substratos psíquicos. O carro a motor sintetiza alguns dos elementos simbólicos mais almejados pelo “homem moderno”: visibilidade, distinção e poder.
A crise civilizacional que vivemos – e para a qual o Dia Mundial Sem Carro quer chamar a atenção – nos quer alertar para o fato de que este subsistema (o automóvel) do subsistema (a economia) encontra seus limites mais fortes exatamente no sistema (a biosfera).
Ao pensar este paradoxo da civilização do automóvel, a conjuntura dessa semana – publicada nas segundas no site do Instituto Humanitas Unisinos (IHU) – traz uma análise sobre as dimensões do impacto do carro na sociedade mundial e brasileira. Elaborada pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT em fina sintonia com o IHU, a conjuntura apresenta uma (re)leitura das ‘Notícias do Dia’ publicadas diariamente em nosso site. Não deixe de conferir!
Para ler mais:
- O automóvel. O senhor das cidades. Sedução, mobilidade e individualismo
- ”A economia é um subsistema do ecossistema”. Entrevista especial com Herman Daly
- ”A multiplicação de carros no Brasil é uma bomba relógio ambiental de grandes proporções”. Entrevista especial com André Trigueiro
- A cidade diante do apocalipse motorizado
- Conjuntura da Semana – Campanha 10:10:10 e o ‘Tempo para a Criação’
- Por um dia sem carros